Fire || Z.M

By Love1DBCD

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"Cada atitude têm uma consequência, assim como cada risco pode ter uma recompensa" Zayn Malik. © Inês | L... More

Fire
1º Capitulo
2º Capitulo
3º Capitulo
4º Capitulo
5º Capitulo
6º Capitulo
7º Capitulo
8º Capitulo
9º Capitulo
10º Capitulo
11º Capitulo
12º Capitulo
13º Capitulo
14º Capitulo
15º Capitulo
16º Capitulo
17º Capitulo
18º Capitulo
19º Capitulo I
19º Capitulo II
20º Capitulo
21º Capitulo
22º Capitulo
23º Capitulo
24º Capitulo
25º Capitulo
26º Capitulo
27º Capitulo
28º Capitulo
29º Capitulo
30º Capitulo
31º Capitulo
32º Capitulo
Aviso
Aviso 2
33º Capitulo
34º Capitulo
35º Capitulo
36º Capitulo
37º Capitulo
38º Capitulo
39º Capitulo
40º Capitulo
41º Capitulo
42º Capitulo
43º Capitulo
44º Capitulo
45º Capitulo
46° Capitulo
47º Capitulo
48º Capitulo
49º Capitulo
Nota
50º Capitulo
51º Capitulo
52º Capitulo
53º Capitulo
54° Capitulo
55º Capitulo
50 factos sobre mim
56º Capitulo
57º Capitulo
58º Capitulo
59º Capitulo
60º Capitulo
61º Capitulo
62º Capitulo
Nota
63º Capitulo
64º Capitulo
65º Capitulo
66º Capitulo
67º Capitulo
68º Capitulo
69º Capitulo
70º Capitulo
71° Capitulo
72º Capitulo
73° Capitulo
74º Capitulo
75º Capitulo
76º Capitulo - Especial Natal - P.O.V Zayn / Emma
Nota - Capitulo especial de Natal
77º Capitulo
78º Capitulo
79º Capitulo
80º Capitulo
Nota
81º Capitulo
82º Capitulo
Zayn.
83º Capitulo
84º Capitulo
85º Capitulo
Thank You.
86º Capitulo
87º Capitulo
88º Capitulo
89º Capitulo Z/E
90º Capitulo
91º Capitulo
92º Capitulo
93º Capitulo I
93º Capitulo II
94º Capitulo
95º Capitulo
96º Capitulo
97º Capitulo I
97º Capitulo II
98º Capitulo
100º Capitulo
Epilogo / Fire 2

99º Capitulo

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By Love1DBCD

Sinto as minhas pernas dormentes.

Deixo a porta do táxi bater com força e oiço o taxista dizer amigavelmente que tenho meia hora até que ele se já embora.

As lágrimas pesadas escorrem pela minha cara e o meu coração aperta a cada segundo.

As palavras que o meu pai me disse hoje de manhã e as palavras que Zayn me disse ontem são como tiros e tiros no meu peito.

"Desculpa" ele olha para mim

"Porquê?" subo a cabeça do seu peito

"Por tudo" ele encara os meus olhos e uma das suas mãos volta ao meu cabelo

Memórias.

Memórias de todos estes últimos meses passam na minha cabeça e quero apaga-los a todos.

Quero desaparecer. Esconder-me e apenas voltar quando o universo me decidir mostrar que tudo isto foi um sonho.

Quero voltar atrás dois anos. Quero a minha mãe viva aqui ao pé de mim, quero poder ouvir a sua voz, sentir o seu cheiro, o seu toque e quero esquecer tudo o que aconteceu nestes últimos meses.

Quero fingir que o Zayn nunca existiu. Esquecer a sua voz, o seu cheiro o seu toque. Esquecer todas as vezes que ele disse que me amava, e que eu tinha sido a melhor coisa na sua vida.

"Eu acredito que ela te faça mesmo muita falta. Eu compreendo que ainda hoje esteja a ser muito difícil para ti" ele murmura

Não ele não compreende. Ninguém compreende o que é perder uma mãe. Eu não preciso que tenham pena de mim.

"Não Zayn. Tu não compreendes, aliás ninguém compreende" a minha voz é tremula

"Ninguém consegue imaginar sequer, eu sempre tive fama de ser uma miúda mimada com uma vida de um conto de fadas mas nunca foi assim, e por mais que tentem ninguém sabe o que é ficar sem uma pessoa tão importante, ninguém conse-"

"Eu não tenho pai" a sua voz rouca interrompeu-me e eu instantaneamente olhei para o Zayn e senti a minha respiração ser cortada antes que eu pudesse pensar em alguma coisa.

Como é que ele foi capaz.

Como é que ele foi capaz de dizer à filha da mulher que ele próprio tirou a vida que a compreendia?

Como?

"Ainda por cima eu sei que tu e a tua mãe sempre foram muito ligadas. Sabes eu cheguei a conhece-la."

Ele conheceu-a?

"Ela era uma mulher cheia de garra e confiança. Vocês são bastante parecidas" a voz rouca dele terminou

Um nó atou-se na minha garganta prendendo todas as minhas forças e os meus olhos estavam, de novo, pesados.


Se há coisa que nós não somos é parecidas. Quem me dera a mim ter metade da garra e da confiança dela, como ele diz.


Como é que ele foi capaz?

Ele sabe, ele esteve lá. Porque é que ele nunca me contou? Talvez se ele me tivesse contado e tivesse uma boa justificação...

Para de defende-lo Emma!

Não à justificação possível. O Zayn matou a minha mãe. A minha mãe.

E eu queria tanto mas tanto, conseguir querer que ele morresse como lhe fez a ela.

"Posso ajuda-la" um corpo que faz dois do meu faz-me parar e a minha linha de pensamentos quebra-se

"Eu preciso de fazer uma visita" clareio a voz e limpo a água da minha cara

"Precisas de ir até aquele homem para que ele te reviste" ele aponta-me para o homem das secretaria e respiro fundo novamente antes de falar

Sinto o meu corpo tremer e o meu estomago contorce-se de uma maneira quase insuportável a cada segundo.

"Por favor eu preciso-" as lagrimas escorregam pela minha cara e tenho que serrar os lábios para que nenhum soluço sai por eles

"Desculpe mas são procedimentos" a sua voz é grave e eu desisto da ideia

"Precisa de alguma mais alguma coisa?" a sua voz soa de novo mas não me consigo concentrar nela

Nego com a cabeça murmurando um obrigada e caminho até a zona de receção deixando o meu corpo ficar atrás da ultima pessoa da fila

A minha cabeça lateja a cada segundo e sinto choques de emoções percorrem o meu corpo.

Continuei a minha caminhada decidindo tirar o meu iphone de bolso para ver se tinha alguma mensagem quando sinto o meu braço a ser puxado por alguém fazendo-me virar e encarar um rapaz.

Jovem, alto, de cabelo castanho, barba meio desfeita e pele morena. Os seus olhos estavam escondidos por uns óculos escuros. Tinha uma simples camisola com um casaco por cima que tapava meio dos braços, e que deixada ver que ele tinha bastantes tatuagens. E usava umas calças pretas justas.

"Então tu é que és a Emma Anderson" a voz do rapaz suou fazendo-me acordar dos meus pensamentos. Era uma voz rouca.

Os seus óculos são retirados da sua cara, colocando-os sobre a cabeça, mostrando assim os seus olhos castanhos. Uma cor que parecia mostrar tudo e nada que me olhavam de alto a baixo. Como é que ele sabia o meu nome?

Mordo o meu lábio quando o meu cérbero faz passar diante dos meus olhos a primeira vez que o vi e desejo que esse momento se apague da minha vida quando percebo que este provavelmente será o ultimo.

O casal à minha frente sai deixando a minha vez livre e limpo a agua da minha cara de novo quando encaro o homem na cadeira.

Dou-lhe os meus dados, digo-lhe o que venho fazer, e depois de ser revistada o homem encaminha-me para uma das secções

Não me preocupo com aquilo que está a acontecer à minha volta e as minhas pernas mexem-se depressa.

Ando numa corrida lenta e tento guiar-me pelo nome dos andares.

O meu coração aperta a cada segundo e a cada passo que dou sinto algo ser retirado de mim.

Sinto-me perdida quando não reconheço os caminhos por onde passei quando estive cá ontem mas não paro até ver 'Secção 10' escrita numa porta de vidro.

A porta abre-se quando eu me aproximo e sinto os meus dedos tremer.

O meu telemóvel vibra no bolso das calças mas decido desliga-lo em vez de o silenciar mais uma vez.

Os meus olhos ardem, e o sangue pulsa no meu corpo.

Olho em volta não reconhecendo o sitio onde estou e a ideia de o Zayn ter sido transferido para outro sitio brilha na minha cabeça.

Procuro no papel amachucado o nome da sala e depois de confirmar o numero 17, tento encontra-lo em uma das portas.

As pessoas à minha volta passam por mim apressadas não dando a mínima para mim e isso deixa-me frustrada e aliviada ao mesmo tempo.

Tento esforçar a minha visão ao máximo sentindo os meus olhos cada vez mais, e mais pesados e o meu coração aperta quando vejo o numero 14.

O 15.

O 16.

E paro de respirar quando leio 17 na porta de madeira.

Fico imobilizada enquanto encaro as pessoas que passam a minha frente e a minha garganta aperta.

Fecho os olhos e sinto-me cair num buraco. Uma gota quente desliza pela minha cara e amachuco os papeis na minha mão colocando-os no meu bolso.

Ando até a porta e respiro fundo.

Os olhos do Zayn estão em frente aos meus e o seu sorriso deixa-os semi serrados. As suas bochechas parecem rasgar o seu rosto e o seu olhar brilha.

Fecho de novo os meus olhos e tudo isso desaparece.

O sorriso o olhar ele desaparece.

A porta com o maldito numero está a minha frente e sinto-me ser parada quando levo a mão ao puxador.

"Posso ajuda-la?" um outro homem fala e mal olho para ele

"Ha eu vim-" clareio a foz e a minha respiração soa horrivel

"Eu vim ver um rapaz que foi detido à poucos dias, chama-se Zayn Malik, disseram-me que ele estava aqui" arrepio-me assim que o nome dele sai pelos meus lábios em voz alto e vejo alguma piedade no homem a minha frente

Devo ter os olhos inchados e a pele vermelha.

"Desculpe mas ele está a aguardar julgamento não pode receber mais visitas" o meu coração para

Não.

"São só 5 minutos eu prometo não demorar mais" clareio a voz e o homem a minha frente parece a única coisa existente

Sinto os meus olhos a ficarem ainda mais pesados e a minha garganta aperta.

"Desculpe mas só o advogado e um membro da familia pode fazer visita nestas situações, e neste caso já foram ambas feitas lamento mas não vou poder deixa-la entrar" o ar foge dos meus pulmões

Não. Não. Não.

Eu preciso de falar com ele.

"Não está a perceber, eu preciso mesmo de entrar ai dentro agora" passo uma das minhas mãos pelo meu cabelo e fecho os olhos por momentos

"Desculpe mas eu-"

"Quanto é que quer para me deixar entrar ai dentro?" sinto o sangue pulsar nas minhas veias

"Desculpe?" o olhar do homem a minha frente erigisse

"Diga-me um valor, eu pago o que for preciso" tento soar o mais confiante possível mas vejo-o suspirar em frustração

"E quem é que tu és?" ele apanha-me desprevenida

Talvez tenha sido má ideia chantagear um policia.

"Emma Anderson" sussurro

Eu preciso de o ver. Eu tenho que entrar ali dentro.

"E o que és ao rapaz?" ele pergunta e o meu coração aperta

"Namorada" não me lembro da ultima vez que me doeu tanto dizer apenas uma palavra

"Por favor eu preciso de entrar ali" passo uma da as minhas mãos pelo meu cabelo

"Desculpe ter dito aquilo, mas eu preciso mesmo de falar com ele. Eu intendo que esteja apenas a cumprir o seu trabalho mas eu estou disposta a arcar com as consequências, não terá de se preocupar, são só 5 minutos. Por favor" sinto o meu pedido como o ultimo grito que consigo dar no vazio e serro os lábios enquanto espero que algum som sai pela boca do homem a minha frente

Os seus olhos castanhos enfraquecem e ele respira fundo.

"Tens 5 minutos" sinto todo o ar voltar aos meus pulmões

"Obrigada, obrigada eu prometo-"

"Eu não quero dinheiro, nem quero que assumas responsabilidades. Mas já percebi que estas disposta a qualquer coisa, e também pela tua coragem e ingenuidade de chantageares um policia" sinto-me como uma criança que ouve ralhar

"Muito, muito obrigada" junto as mãos, fecho os olhos e sinto um misto de sensações correm o meu corpo

"5 minutos" o homem afasta-se da porta e sinto-me perder toda a coragem nesse momento

É como se tudo e nada estive a passar diante dos meus olhos e o som do me coração palpitar fosse a única coisa que eu consigo ouvir no mundo.

O meu estomago roda e roda sobre si mesmo e não me lembro da ultima vez que me senti tão nervosa. Sinto o mundo subir à minha cabeça, a minha garganta apertar e o maior peso do mundo parece esta sobre os meus ombros.

"Fazes-me tão mal, quando me fazes bem"

"Tem que entrar ago-" levo a minha mão à maçaneta e num ato de coragem faço a porta abrir

Tenho os olhos fechados e estes segundos parecem talvez os maiores da minha vida.

Sei que tenho o Zayn, e o responsável pela morte da minha mãe estão à minha frente.

Oiço o barulho da porta ser fechada e sinto todo o ar fugir dos meus pulmões quando o faço.

O seu corpo está de costas e os músculos das suas costas estão tensos por de baixo da camisola que têm vestida.

Oiço a sua respiração baixa e ele têm a cabeça direcionada para um ponto invisível na sala.

"Eu não vou poder proteger-te para sempre" a sua voz soa como um murmuro vindo das profundezas

Ele está a falar de tudo isto. Não de nós agora, mas de tudo lá fora.

"Isto vai acabar um dia, e quando isso acontecer, tu já não vais precisar mais de mim" a sua voz perde-se no ar

"O meu pai não te contratou só porque o meu irmão foi para fora pois não?"

Eu nunca acreditei que o motivo fosse apenas esse. Eu sei que alguma coisa de muito grave se passa e o Zayn não apareceu na minha vida por acaso. O meu pai não o escolheu a ele por acaso.

"Não" ele confirma

"Então o que é que vai acontecer quando tu acabares o que vieste fazer?" a minha pergunta apanha-o desprevenido e ele baixa o olhar do meu

"Não sei" ele passa os dedos no meu cabelo

"Ninguém sabe Emma. Mas eu quero que me prometas uma coisa" a sua voz é séria e eu ajeito-me no seu peito

"O quê?"

"Quero que me prometas, que quando isto tudo acabar me vais dar uma oportunidade para te explicar tudo" a sua voz faz estremecer todo o quarto e consigo sentir o meu estomago contorcer-se

"Zayn o que é que tu queres dizer com i-"

"Promete-me" ele corta-me

"Prometo?"

A minha garganta desfaz-se e os meus olhos perdem a força.

Como é que é possível?

O Zayn?

O meu Zayn?

Que explicação têm ele agora?

Levo ambas as mãos à boca tentando evitar qualquer tipo de respiração que demostrasse indícios de choro e ele apenas parece dar pela minha presença nesse momento.

A sua cabeça roda-se na minha direção e é ai que sinto o meu mundo cair.

O chão desfaz-se por de baixo dos meus pés, o ar é sugado dos meus pulmões e o mundo para de girar.

Ambas perolas castanhas pelas quais eu me apaixonei estão na minha direção, a encarar-me como a primeira e a ultima vez.

Como de todas as vezes que destruímos, grita-mos e nos amamos.

É ele. É a mesma pessoa.

Como é que ele me foi capaz de fazer isto? A pessoa a quem eu mais confiei e me entreguei em toda a minha vida.

"Emma" a sua voz sai como um suspiro vindo das profundezas e eu levo ambas as mãos à boca tentando evitar qualquer tipo de som

A minha visão está turva e tenho que fechar os olhos enquanto engulo os soluços.

Oiço a sua cadeira fazer barulho sobre o chão e o meu corpo treme.

Sinto cada pedaço da minha pele arrepiar-se por completo e abro imediatamente os olhos tentando focar a minha visão.

"O que é que estás aqui-" a minha mão voa num movimento quase instintivo contra a sua cara e isto fa-lo calar-se

Sinto o meu corpo dormente depois do meu gesto, mas não existe dor maior que a que sinto quando vejo o olhar magoado dele quando a sua cabeça roda de novo na minha e ele inconsta a mão sobre a cara dorida.

"Emma-" ele não parece chateado ele parece magoado, não fisicamente mas emocionalmente

E é assim que eu quero que ele se sinta

"Como é que tu foste capaz?" calo-o  

A minha voz é tão fraca quanto eu me sinto, e o seu olhar congela

"Como é que foste capaz Zayn?" subo o tom para algo desesperado e vejo-o paralisar


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Desculpem a demora, amo-vos do fundo do meu coração 

❤ Ly ❤ Malikiss 

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