91. Doces ou Travessuras - TinCan (Love By Chance/A Chance to Love)

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{Um agradecimento especial para @Lolahsenna01 por pedir por mais TinCan, e FELIZ HALLOWEEN para todes❤️🎃}

     O Halloween estava chegando, e Tin e Can estavam na casa da família Medthanan, passando um tempo com o sobrinho de Tin, quando o garotinho se empolgou de repente com o assunto.
     - Esse ano as casas da vizinhança vão distribuir doces! Que nem nos filmes americanos! Eu mal posso esperar para mostrar minha fantasia de esqueleto pra tooodo mundo!
     - Que incrível! - Can sorriu, empolgando-se com  Phu. - Ai'Tin! Vamos com ele! Eu também quero pegar doces!
     - Quantos anos você tem mesmo? - Seu namorado questionou, brincando.
     - Ai'Tin! Halloween não é só coisa de criança... - ele fez bico. - Vamos, vai ser divertido! Por favoooor...
     Era extremamente difícil dizer não para Can, ainda mais quando ele fazia bico e falava daquele jeito.
     - Por favor tio Tin! - Seu sobrinho ainda implorou mais um pouco.
     - Tá... podemos acompanhá-lo sim - ele cedeu.
     - Yaaaaaay! - Os dois exclamaram em comemoração, fazendo Tin rir.
     - Mas então... com que fantasia vocês vão? - Phu perguntou.
     - Hm... precisamos decidir ainda - disse Can, pensativo.
     - Já sei. Vou te botar em uma fantasia de melão, pra combinar com o seu nome - Tin provocou.
     - Nem pensar!
     - Não, tio Tin! Tem que ser algo assustador, pra combinar com a minha fantasia! - Phu explicou.
     - E um melão gigante já não é assustador o suficiente?
     - Ai' Tin! - Can o repreendeu, emburrado.
     - É brincadeira, amor - Tin envolveu sua cintura pela lateral, puxando-o para um abraço. - Do que você gostaria de se fantasiar então?
     - Que tal boneco assassino? - Ele sugeriu. - Acho que ficaria legal.
     - Pode ser. Mas e quanto a mim? - Tin perguntou.
     - Você tem cara de vampiro, tio Tin! - Disse Phu, e Can começou a rir.
     - Certo... vou ser o vampiro bonitão então - ele fez pose.
     - Convencido... - Can provocou, e os três terminaram de combinar os detalhes.

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  Quando o tão esperado dia chegou, Tin e Can foram buscar Phu, já prontos com suas fantasias. Seu sobrinho estava feliz da vida vestido de esqueleto e, antes que os três saíssem, Tul e Hin tiraram fotos para registrar o momento.
     - Obrigado por levarem ele. E Can, obrigado por convencer meu irmão a se fantasiar. Vou guardar essa memória hilária com muito carinho - disse Tul, e Tin lançou-lhe um olhar que, entre os irmãos Medthanan, era equivalente a um dedo do meio.
     - Por nada... agora vamos logo, antes que fique tarde e os pirralhos da vizinhança acabem com os doces! - Can respondeu, puxando Tin pela mão portão afora, acompanhado pelo pequeno esqueleto igualmente apressado.

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     - Doces ou travessuras?! - Os três perguntavam em uníssono de casa em casa, enchendo suas sacolas com doces. Bom... pelo menos as sacolas de Can e Phu.
     - Não quero pegar muitos doces. Não vai fazer bem pra minha saúde - Tin explicou.
     - Tá... mas aposto que depois eu vou acabar tendo que dividir meus doces com você - Can riu. - Pelo menos estou pegando bastante.
     - Esse é o melhor Halloween de todos! - Phu exclamou, já atacando um dos chocolates que ganhou. - Espero que tenha isso todo ano!
     - Eu também! - Can concordou.

     Em uma das casas, a senhora que atendeu a porta sorriu e elogiou as fantasias, deixando Phu orgulhoso, e agradando-o com uma mão extra de doces.
     - Que bela família vocês formam! É muito bom ver os pais participando da diversão com os filhos. Espero que outros sigam o exemplo de vocês! - Ela disse, sorridente.
     Tin e Can se entreolharam e, antes que pudessem explicar que na verdade não eram os pais de Phu, mais crianças chegaram com pressa para pegar doces, obrigando-os a saírem do caminho e partirem para outra casa.
     - Ouviu essa, Phu? Ela pensou que fôssemos seus pais - disse Can, e Phu deu risada.
     - Está mais para um pai e duas crianças - disse Tin, fazendo-o rir ainda mais.
     - Ei! - Exclamou Can.
     - Mas não se preocupe, eu acho fofo - Tin sorriu, querendo puxá-lo para um beijo.
     Can, sem deixar-se seduzir, começou a correr para longe e gritar:
     - Socorro! Um vampiro quer me morder!
     Phu caiu na gargalhada de vez, e começou a correr junto.
     - Só uma mordidinha! - Tin foi atrás, entrando na brincadeira.

     Chegando ao vim da volta na vizinhança, Phu acabou fazendo amizade com algumas crianças que encontrou em uma das últimas casas. Ele foi convidado para brincar depois que terminassem de pegar doces, e ele implorou por permissão para seu tio.
     - Pode ir, mas fiquem sempre em grupo, não saia da vizinhança, ligue se precisar, não fale com estranhos e volte para casa até às 20:00, combinado? - Disse Tin.
     - Combinado! - Phu prometeu, com um sorriso, e saiu correndo para junto das crianças.
     - Não acredito que ele abandonou a gente desse jeito! - Can suspirou, assim que o viu sair.
    - Não fique chateado, é importante para ele fazer amizades. Ele vive isolado dentro de casa - Tin o puxou para perto, e dessa vez Can não saiu correndo.
     - Hm... verdade.
     Os dois caminharam devagar até a casa de Tin, aproveitando a noite tranquila. Surpreendentemente, Tin estava muito feliz. A experiência havia sido mais divertida do que ele imaginava.
     - Por que está me olhando? Minha cara está suja? - Can perguntou, ao vê-lo observando-o.
     - Não. É que você é um boneco assassino muito fofo - ele respondeu, fazendo seu namorado corar.
     - Eu sei que fugi da sua mordida naquela hora, mas será que posso ter uma agora, vampiro bonitão?
     - Quantas quiser... - Tin parou de caminhar e deu-lhe um beijo nos lábios, antes de desviar o rosto para seu pescoço e beijá-lo ali por um bom tempo, deixando sua "marca de mordida".
     Can sentiu seu corpo inteiro arrepiar e seu coração acelerar, mas mesmo que fosse Halloween, não era por medo ou susto. Se Tin fosse um vampiro de verdade, ele morreria  daquele jeito com todo o prazer.
     - Obrigado por concordar em trazer o Phu pra pegar doces comigo. Eu sei que sou infantil de vez em quando, mas...
     - Eu que agradeço - Tin interrompeu. - Foi realmente divertido. E não precisa se preocupar com seu espírito de eterna criança... eu posso até te zoar por isso de vez em quando, mas eu realmente gosto disso em você.
     - Então... podemos fazer isso de novo no ano que vem?
     - Com certeza! E pelo resto dos anos também!
     - Mesmo quando o Phu estiver mais velho e quiser ir com os amigos em vez de ir com a gente?
     - Quem sabe até lá nós não tenhamos um filho de verdade pra nos acompanhar...
     - Mesmo? Você pensa nisso?
     - Claro! Quero me casar e ter uma família com você. Sei que ainda está cedo, mas quero que saiba que é isso que desejo para o nosso futuro.
     - Eu... também - Can sorriu, tímido.
     - Só precisamos esperar você crescer um pouco...
     - Ai'Tin!
     - Brincadeira!

Fine Line - One Shots BLWhere stories live. Discover now