Fine Line - One Shots BL

43. Sem limites - LeoFiat (TharnType: 7 years of love)

{Muito obrigada por todas as sugestões, gente❤️ Vocês são sensacionais e me ajudaram muito! Alguns dos casais pedidos talvez demorem um pouco para aparecer por aqui, por serem de séries que eu ainda não assisti, mas vou trazê-los assim que possível. Até lá, espero que curtam as oneshots dos próximos dias🥰
     Um agradecimento especial para @HellenSantos019 por sugerir LeoFiat}

Fiat voltou às quadras assim que os médicos o liberaram para jogar basquete. Seu joelho não era o mesmo de antes, e ele ainda precisava de um pouco mais de fisioterapia, mas nada disso o impediria de voltar a praticar.
Durante uma tarde livre, a quadra vazia parecia a oportunidade perfeita para tentar compensar os treinos perdidos, e uma ótima distração para ocupá-lo enquanto esperava que as aulas de Leo terminassem.

Voltar a correr era libertador, e alguns arremessos certeiros o fizeram sorrir de orelha a orelha, mas depois de tanto tempo inativo, o cansaço o abatia muito mais rápido, fazendo-o sentir falta de sua resistência.
- Mas que droga! - ele xingava, enquanto seus pulmões queimavam, desesperados por ar.
Fiat estava fraco, e não havia nada mais torturante para ele do que sentir-se incapaz. Qualquer um que o conhecia sabia o quanto Fiat era teimoso, mas poucos acreditariam em como essa teimosia era capaz de fazê-lo desafiar seus próprios limites físicos.
Ele continuou treinando com curtos intervalos de descanso, extasiado com a sensação de ter seu corpo trabalhando ao máximo mais uma vez, até chegar a perder a noção do tempo.

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Depois de algumas ligações não atendidas, Leo começou a procurar Fiat pelo campus, perguntando-se onde ele poderia ter se metido.
A quadra de basquete foi um dos primeiros lugares em que ele pensou, e lembrar de como Fiat estava empolgado para voltar a jogar o incentivou a acreditar em sua hipótese.
Quase sem nenhuma surpresa, foi lá que Leo o encontrou, vermelho como um pimentão e pingando de suor. Ele estava sozinho, e parecia tão concentrado que nem notou sua presença.
- Fiat! - ele chamou, e seu namorado parou por um instante para olhá-lo.
A parada brusca resultou no inevitável: Fiat colapsou no chão, tonto e ofegante, depois de tanto tempo ignorando sua exaustão. A última coisa que ouviu antes de perder a consciência foram os passos apressados de Leo, que corria assustado em sua direção.

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Quando acordou, a primeira coisa que Fiat viu foi o ventilador de teto da enfermaria. Seu corpo inteiro parecia entorpecido, com excessão de algumas partes em que sentia frio, e sua cabeça que doía bastante.
Aos poucos, ele entendeu que estava deitado na maca, com vários saquinhos de gelo espalhados pelo corpo, e a última coisa da qual se lembrava era de estar tentando enterrar a bola na cesta.
- Fiat? - ele ouviu uma voz familiar ao seu lado, e ao virar-se identificou Leo sentado na cadeira mais próxima.
- O que aconteceu? - ele perguntou, ainda um pouco fora de órbita.
- Aconteceu que você exagerou no treino... se exauriu demais e desmaiou - Leo explicou, aproximando-se - Eu deveria ter imaginado... não deveria ter te deixado voltar a treinar sozinho.
- E-eu... - Fiat tentou se explicar, mas não encontrou nenhuma justificativa plausível. Era difícil para ele admitir quando estava errado, mas ele sentia-se mal por preocupar seu namorado - Desculpa. Não é culpa sua. Eu só... queria poder treinar mais pra voltar a jogar com você e com o time o mais rápido possível.
- Fiat... seu joelho mal se recuperou ainda. Foi sorte você não tê-lo machucado de novo nessa loucura de hoje. Eu entendo que você sente falta de jogar, mas é importante lembrar que tem que voltar aos poucos e respeitar os limites.
- Hm...
- Depois que você melhorar, eu jogo com você. No seu ritmo. Tenho certeza que ainda vai ser divertido.
- Mesmo?
- Mesmo. Mas você precisa me prometer que nunca mais vai forçar a barra desse jeito...
- Tá... - Fiat suspirou, ainda sentindo o peito dolorido - Eu prometo.
- Okay. Vamos para casa então. Eu cuido de você - Leo sorriu e deu-lhe um beijo na testa, aliviando sua culpa. Era bom saber que ele sempre teria alguém para amá-lo e acolhê-lo mesmo quando ele fazia besteira.

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Leo levou Fiat nas costas até o carro, e do carro até o banheiro de casa. Fiat insistiu que ele tomasse um banho quente de banheira com ele, e Leo não ousou negar o pedido.
Ele aproveitou para ajudá-lo a relaxar, massageando seus músculos doloridos, e o esforço valeu a pena apenas pelos beijos que ganhou como recompensa, por mais que tivesse que se segurar para não ir além.

Depois do banho, Leo preparou uma refeição completa e fez Fiat comer até a última garfada, sem contar a garrafa enorme de água que ele o obrigou a esvaziar para compensar a desidratação.
Não demorou muito para que Fiat capotasse na cama, exausto, finalmente percebendo o quanto ele havia abusado de si mesmo na quadra.
     Leo deitou-se ao seu lado e o abraçou, trazendo um sentimento extra de conforto que tornava as dores mais suportáveis, e Fiat pensou que talvez ficar mais um tempo descansando e se recuperando sem se preocupar tanto com o basquete não fosse assim tão ruim, desde que pudesse ter os beijos e cuidados de Leo à disposição.