51. Astro do Rock - PhukongMil (2gether/Still2gether)

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{Um agradecimento especial para @LA_Luuh por pedir por PhukongMil}

Phukong estava terminando um trabalho importante para a faculdade quando enfim recebeu a ligação que andava esperando o dia todo.
- Alô?
- Oi amor - a voz de Mil ecoou no telefone, fazendo-o sorrir imediatamente - Tudo bem? O que está fazendo?
- Ah, eu estou bem... bem cansado. Ainda estou trabalhando naquele trabalho difícil, porque um certo alguém anda ocupado demais pra me ajudar e me fazer companhia - Phukong brincou, apenas para provocar seu namorado um pouco.
- Poxa... desculpa mesmo. Prometo que vou te recompensar depois - Mil respondeu, levando a brincadeira a sério.
- Ei, relaxa - Phukong riu - Eu estou brincando. Apenas sinto sua falta. E você? Está bem? Como está indo o treino?
- Está tudo bem sim. Também sinto sua falta - ele suspirou - Na verdade... a banda conseguiu marcar uma apresentação amanhã a noite em um bar aqui perto. Você... gostaria de ser meu convidado especial?
- Sério?! Que incrível! - Phukong comemorou, eufórico - Pode contar comigo. Quero te assistir da mesa mais próxima ao palco.
- Pode deixar que eu reservo pra você - apenas por sua voz, Phukong sabia que Mil estava sorrindo enquanto falava - Te busco amanhã às 18:00 então.
- Okay. Estarei te esperando.

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Na tarde seguinte, Mil foi buscar Phukong na universidade como havia prometido. Ele estava todo arrumado, pronto para um verdadeiro show, e seu namorado resmungou por ter esquecido de trazer uma troca de roupa.
- Você deveria ter me avisado... não acredito que vou ver sua apresentação com roupas de faculdade - Phukong fez bico.
- Não se preocupe, você está lindo assim - Mil sorriu e apertou a bochecha do mais novo - Mas se realmente quiser se trocar podemos passar rapidinho no seu dormitório. Nosso horário é só 20:00... vim te buscar mais cedo porque queria passar mais tempo com meu namorado.
- Hm... tá bom então, sr. Romântico - Phukong sorriu, tentando fingir que não havia corado - Vamos lá porque não quero passar vergonha com essas roupas.
Seu P' riu e foi com ele até seu dormitório, onde o aguardou se trocar. Mil deveria ter aproveitado o tempo para se preparar psicologicamente, porque não estava pronto para ver Phukong bonito daquele jeito.
Ele apenas engoliu em seco, observando o namorado como se fosse um deus grego, e se pegou pensando como poderia ter passado tanto tempo sem notá-lo antes. Era realmente uma sorte tremenda não ter tentado concertar as coisas tarde demais.
- O que foi? Tô estranho?... - Phukong perguntou ao notá-lo tão perdido em pensamentos.
- N-não... está incrível - ele gaguejou, sentindo o coração querer saltar pela boca - Só está esquecendo uma coisinha...
- O quê?! - Phukong questionou, e Mil apenas se levantou e puxou-o para um beijo apaixonado, libertando um pouco do seu desejo desesperado.
- Meu beijo de boa sorte...

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Já na mesa em frente ao palco, Phukong assistia Mil se preparando com a banda. O bar estava até que cheio, e ele tinha certeza que a performance seria um sucesso. Era algo que seu namorado fazia por diversão, mas não havia como não sentir orgulho dele.
Quando a apresentação começou, Mil já chamava a atenção da plateia com suas habilidades na guitarra. Havia algo diferente em assisti-lo tocando, Phukong pensou, por mais que ele já tivesse assistido seu irmão tocando várias vezes e se saindo assim tão bem. A sensação ia além da felicidade de ver alguém próximo se apresentando. O jeito que seu coração acelerava e seus olhos se tornavam incapazes de focar em qualquer outra coisa o fazia sentir como um adolescente apaixonado por seu maior ídolo. Exceto que seu amor era mais do que platônico.
Depois de algumas músicas, Mil assumiu o microfone enquanto a banda fazia uma pequena pausa. Seu olhar se fixou em seu Phukong, e ele sorriu enquanto anunciava o que viria a seguir.
- Eu gostaria de dedicar à próxima música a uma pessoa muito especial. Escrevi a letra alguns dias atrás, e com certeza não haveria inspiração ou sinceridade nas minhas palavras se não fosse por você... Phukong.
Seu namorado ficou vermelho como um tomate, e o guitarrista deu um sorriso risonho, empolgado para apresentar sua composição. Depois da contagem do baterista, a banda voltou a tocar, iniciando uma música mais calma, mas com harmonia forte, e a voz de Mil dominou o ambiente com emoção.

Olhando para trás, já não sei o que dizer
Nunca soube o que pensar, nunca soube o que fazer
Quem diria que o olhar não seria capaz de ver?
Quem diria que o coração precisaria correr?
Atrás do tempo
Atrás de você
Atrás dos sentimentos que demorei pra entender

Mas vale correr por alguém que não foge
Vale cada gota de suor
Vale toda a adrenalina
Porque meu coração corre apenas sob o seu olhar marcante
E era disso que eu sentia falta a cada instante

Talvez eu não te amasse porque não conhecia o amor
Talvez eu não sofresse porque não sabia o que era dor
E se eu não me entregasse a você, o que poderia ser?
Olhando para trás, eu não sabia viver

...

Phukong nunca havia se sentido tão especial na vida. Seria necessário passar a noite toda ouvindo a música no repeat para processar tudo que ela transmitia, mas o que ele sabia no momento era que não poderia estar mais feliz.
Quando a canção acabou, dando fim à apresentação da banda, o bar explodiu em aplausos. A banda agradeceu em meio à euforia da plateia, e ficou claro que aquela não seria a última vez que tocariam ali.
Mil foi direto ao namorado quando desceu do palco, e não se segurou em puxá-lo para um abraço apertado ao vê-lo sorrindo daquele jeito. Era tudo que ele queria de verdade.
- Você não tem mesmo vergonha alguma, tem? - Phukong disse, apertando-o contra si.
- E por que eu deveria ter vergonha de um namorado fofo desses? - Mil respondeu como de costume, sem se importar com ninguém mais.
- Ninguém nunca compôs uma música pra mim antes - ele contou, emocionado.
- Essa é apenas a primeira de muitas... pode acreditar.
- É mesmo?
- Com certeza.
- Então eu devo ser o fã n°1 mais sortudo do mundo.
- Fã n°1, é? - Mil sorriu, soltando-se do abraço para olhá-lo nos olhos - Vamos pra casa que eu te faço um show particular então.
Phukong deu risada, envergonhado, mas se perguntando como poderia estar tão feliz.
- Você não precisa ficar aqui mais um pouco? - ele perguntou - Você sabe... para comemorar com a banda e receber todos os elogios que eu tenho certeza que as pessoas vão querer dar. Não se preocupe, eu não vou a lugar algum.
- Hm... tá bom - Mil concordou, mas inclinou-se para sussurrar em seu ouvido - Mas você pode passar o fim de semana comigo então?
- Se você me ajudar a terminar aquele trabalho...
- Pode deixar - ele sorriu, acariciando os cabelos de Phukong - Desde que eu ganhe beijos tudo bem.
- Tá... - seu namorado revirou os olhos, deixando um beijo rápido em sua bochecha - Você merece, astro do rock.

Fine Line - One Shots BLحيث تعيش القصص. اكتشف الآن