Roomies || 5SOS [Editing]

By Penguin_18

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Há certas coisas na vida que não podemos controlar. Há certas coisas que vamos perder independentemente do qu... More

✖✖ Roomies ✖✖
0.1
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0.5
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Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
Capítulo L
Capítulo LI
Capítulo LII
Capítulo LIII
Capítulo LIV
Capítulo LV
Capítulo LVI
Capítulo LVII
Capítulo LVIII
Capítulo LIX
Capítulo LX
Capítulo LXI
Capítulo LXII
Capítulo LXIII
Capítulo LXIV
Capítulo LXV
Capítulo LXVI
Capítulo LXVII
Capítulo LXVIII
Capítulo LXIX
Capítulo LXX
Capítulo LXXI
Capítulo LXXII
Capítulo LXXIII
Capítulo LXXIV
Capítulo LXXV
Capítulo LXXVII
Capítulo LXXVIII
Capítulo LXXIX
Capítulo LXXX
Capítulo LXXXI
Capítulo LXXXII
Capítulo LXXXIII
Capítulo LXXXIV
Capítulo LXXXV
Capítulo LXXXVI
Capítulo LXXXVII
Capítulo LXXXVIII
Capítulo LXXXIX
Capítulo XC
Capítulo XCI
Capítulo XCII
✖✖ Playlist ✖✖
Capítulo XCIII
Capítulo XCIV
Capítulo XCV
Capítulo XCVI
Capítulo XCVII
Capítulo XCVIII
Capítulo XCIX
Capítulo C
SUPRISE BÍTCHES - I MEAN MERRY CHRISTMAS (BONUS CHAPTER)

Capítulo LXXVI

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By Penguin_18

-Estás a assustar-me.-Ele admitiu e eu respirei fundo, sentando-me ao seu lado no sofá.

-Lembras-te do dia em que eu fui ao memorial nas férias da Páscoa?-Eu perguntei enquanto ganhava coragem para lhe contar.

E se ele ficasse zangado por eu não lhe ter contado mais cedo?

-Sim.-Ele respondeu.

Tentei falar mas as palavras não me saiam da boca. Os acontecimentos desse dia começaram a chegar à minha cabeça e senti-me tão tonta como quando me aproximava do memorial.

-Euconheciaminhatia.-Eu disse demasiado rápido para o ouvido humano entender.

-Como?-Ele perguntou confuso.

-Eu conheci a minha tia.-Eu repeti mais calmamente.

-Tens uma tia e não me contaste?-Ele perguntou com um sorriso enorme.

-Só descobri nesse dia.-Eu expliquei ainda que confusa pela sua súbita felicidade.

-Tens a certeza que não era uma pessoa a fazer passar-se por uma tia tua?-Ele questionou.

-Eu estava a chorar no memorial e ela chegou à minha beira e acalmou-me. Quando lhe perguntei que é que ela tinha perdido ela disse que foi a sua irmã, Beatrice Ross White. Eu vi nos olhos dela que ela não estava a mentir.-Eu expliquei olhando para as minhas mãos, sentindo as minhas emoções à flor da pele.

-Maya isso é um máximo!-Ele comentou rindo.

-Não, não é.-Eu discordei.

-Encontraste a tua família, como é que isso não é um máximo?-Ele questionou confuso.

-Porque ela foi estúpida com minha mãe.

-Conta a história do início, Maya.-Ele pediu e eu respirei fundo.

-Tess Ross Moore é o nome da minha tia. Ela e a minha mãe zangaram-se, depois dos meus avós morrerem, por causa da herança. A minha mãe saiu de casa mas ela mandava sempre mensagens no natal e assim porque apesar de tudo a minha tia era importante para ela. A Tess nunca respondeu. A partir do natal de 2001 ela deixou de mandar mensagens e a minha tia apenas ignorou. Só há poucos anos, quando decidiu procurar a minha mãe, é que ela descobriu que ela tinha morrido e desde então vai ao memorial. Ela nunca viu o meu pai porque primeiro não o conhece e além disso os dias em que o meu pai costuma ir não coicidem com os dela.-Eu esclareci.

-Pelo menos ela tentou encontrar a tua mãe.-Ele reparou depois de ter passado uns momentos a pensar no que responder.

-Ela só a procurou porque a filha dela pediu que ela o fizesse.-Eu revelei, com os olhos humedecidos.-Ela não sentiu a falta da sua irmã, não tentou contactá-la estes anos todos depois dela deixar de mandar mensagens e ainda vai ao memorial chorar? Vai lá chorar a morte dela? Da irmã que sempre sentiu falta? Da irmã que abandonou? Não. Ela vai lá chorar porque parece bem. Ela vai lá porque se não fosse era mal vista. E ela pode se ter arrependido, mas teve muito tempo para o fazer e não disse nada.-Eu conclui engolindo em seco, mesmo já sendo tarde demais pois as lágrimas já caiam no meu rosto.

-Ela pode sentir a falta dela.-Ele disse e eu olhei-o incrédula.

-Sim, claro, porque ela tentou falar com ela e tudo.-Eu ironizei.

-Ela pode ter um orgulho muito grande.-Ele insistiu, pondo um braço no meu ombro e puxando-me para si numa tentativa de me acalmar.

-Mas quando a falta que uma pessoa faz na tua vida é grande, o orgulho não importa.-Eu disse.

-Eu sei, Maya, mas ela pode estar arrependida de ter sido tão orgulhosa. Dá-lhe uma segunda oportunidade.-Ele sugeriu.

-Não, não, não.-Neguei.

-Esta é a tua oportunidade de estares mais próxima da tua mãe, não a deixes escapar.-Ele encostou a sua cabeça à minha.

-Eu não sei se consigo encará-la depois de saber o que ela fez.-Admiti, limpando as lágrimas.

-Imagina-te no lugar dela: fizeste merda da grande com a tua irmã e quando percebeste isso foi tarde demais; anos mais tarde descobres que existe uma pessoa que é a coisa mais próxima que tens à tua irmã mas essa pessoa não te perdoa pela merda que fizeste; não há maneira de voltar atrás e aquilo que fizeste vai assombrar-te para o resto dos teus dias. A Tess não pode fazer nada para emendar o que fez, mas tu podes fazer uma coisa para emendar toda a zanga que aconteceu entre a tua família: perdoar. E pelas mensagens que a tua mãe mandava, acho que era isso que ela queria.-Ele concluiu.

-Eu sei.-Concordei.-É só que...acho que preciso de me habituar à ideia de a perdoar. E também ainda não sei se devo contar ao meu pai ou não. Ele não sabia que a minha mãe tinha uma irmã.

-Eu acho que devias, ele tem o direito de saber, não?-Ele questionou e eu encolhi os ombros.

-Acho melhor só lhe contar mais para o final do ano. Quando a escola e os testes já tiverem acabado.-Eu disse e ele assentiu.

-Porque é que não me contaste mais cedo?-Ele perguntou e eu olhei-o nos olhos.

-Duas razões. Primeira: quando descobri tu contaste-me do teu pai e eu não queria ser uma estúpida a falar do meu mínimo problema, depois não te queria preocupar com isto antes do concurso. Segunda: já viste o estado em que fico quando te conto algo deste género?-Eu perguntei e ele olhou para mim, limpando a minha cara com uma das suas mãos.-Eu sinto-me estúpida. Estúpida por chorar por coisas mínimas como estas. Choro muitas mais vezes do que aquelas que sabes mas é mau. Porque há pessoas a passar por coisas muito piores e eu estou aqui a lamentar-me da minha vida que é incrível apesar de às vezes doer.

-Ross, não é estúpido.-Ele negou com os seus lindos olhos a fitar-me atentamente.-Podem haver pessoas a passar pior, e isso é verdade, mas isto é mau. Tem o seu grau de gravidade. Além disso, mesmo que não fosse tão mau assim, toda a gente consegue aguentar uma situação desconfortável durante algum tempo, mas passado muito tempo as pessoas vão-se a baixo.

-Ainda assim, pareço ingrata pelo que tenho.-Eu insisti, chorando mais.

-Só o facto de dizeres isso, faz de ti não ingrata.-Ele sorriu mas eu não mudei a minha expressão.-Disseste que chorava muitas mais vezes do que as que eu sei... Podes contar comigo para desabafar.

-Eu sei, é só que... Não é só para não te preocupar. É que eu tenho medo. Medo de confiar. Eu quero que me entendas e que me ajudes mas...e se eu te contar e depois...eu não quero sair desapontada nem quero magoar-me ao confiar em alguém.-Eu expliquei.

-Eu compreendo-te. Sentes-te vazia, precisas de alguém em quem possas confiar mas não queres que essa pessoa traia a tua confiança. Mas ainda assim queres abrir-te com alguém, mas o medo impede-te.-Ele concluiu.-Se algum dia, eu traisse a tua confiança, Maya, eu não me perdoaria.

-Obrigada, roomie.-Eu agradeci.-Por seres quem és e por estares aqui para me aturar quando eu tenho estas crises estúpidas de choro.-Eu ri um pouco, limpando as lágrimas.

-Faz como eu, culpa a vida por isto tudo.-Ele riu.-Vamos dar uma volta.

-Ashton, é meia noite.-Eu disse.

-Tens razão, daqui a uma hora saímos.-Ele corrigiu enquanto sorria para mim.

-E então as "Cinquenta sombras de Grey"?

-Agora ver filmes sobre sexo comigo parece-te interessante?-Ele questionou erguendo uma sobrancelha.

-Não mas eu queria fazer uma maratona de filmes e séries.-Insisti e ele riu.

-Eu vou animar-te vá. Além disso tu sabes que sempre que eu disse "Vamos dar uma volta" o resultado foi uma coisa fixe.-Ele reparou e eu sorri.

-Está bem, daqui uma hora saímos.-Eu cedi.

-Ótimo! Até lá, vemos a primeira hora do filme.-Ele pegou numa manta e colocou a por cima de nós.

-Diz-me que na primeira hora não há sexo.-Eu pedi e ele riu um pouco.

-Claro que não.-Ele disse num tom irónico.

Bonito. Pensei enquanto o filme começava.

-------

Hey!

Maratona de capítulos

Capítulo 1/5

Capítulo dedicado a SofiaMorais609 ❤❤❤ Obrigada por acompanhares esta fic, por comentares e por votares. Espero que gostes destes updates ❤❤❤

Ela contou-lhe da Tess e ele reagiu bem!!!

Os meus Mayshton feels estão à flor da pele!!!

Eles são a minha otp. Alguém está comigo? Kkk

O que é que acham que eles vão fazer à uma da manhã?

Próximo capítulo daqui a um bocado ehehe comentem já tudo o que tenham a dizer xD

O próximo capítulo é um dos meus preferidos mas eu só o vou publicar quando tiver a certeza que vocês estão a ler isto por isso votem e comentem meus amores u.u

Estou muito entusiasmada por esta maratona kkk espero que gostem

A propósito...e este é um aparte mais triste...parti o ecrã do meu telemóvel...está aos pedacinhos. *emoji a chorar*

Bjs e até daqui a nada xx

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