Love Again ♥ JIKOOK ABO

♥ 05 || War Of Feelings ♥

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Boa Leitura! ❤

“Pode vir, vem sem medo, que eu vou cuidar de você, haja o que houver, aconteça o que tiver de acontecer. Nada vai mudar e seja lá qual for teu problema, eu quero ser a solução.”

Jungkook P.O.V's

     Observei Jimin desde que ele chegou na boate, tão lindo e intrigante. Quando o beijei no dia anterior, tinha total consciência de que não era Hyunjae, até porque achei a sutil diferença entre ambos, o mais novo tem os lábios mais aveludados e doces que já provei. Preferi manter distância, para evitar comentários a seu respeito, e porque meu irmão estava a espreita, observando cada passo meu, com medo de que eu agisse de uma forma que colocasse o grande contrato a perder. Em algum momento, sentado no bar, trocando conversas com a garota das bebidas, na verdade ela tentando chamar minha atenção, e eu lhe dando foras, o motivo era simples, o maldito ômega, o diabo disfarçado de anjo, dançando de forma provocante no meio da pista de dança.

     A forma como seu corpo seguia o ritmo da batida eletrônica, suas curvas sendo contornadas pela baixa iluminação, seu olhar fixo em minha direção, me fazendo enxergar apenas ele em meio à um grupo de pelo menos cinquenta jovens de sua idade. Jimin definitivamente não estava normal, ao julgar por seu comportamento, diria que ele estava no mínimo bêbado, mas não descartando a possibilidade de estar drogado. Está certo que é um evento fechado, e mesmo dentro de um círculo de amizade e convivência, existe sempre um filho da puta disposto a nos fazer mal. Acontece que sua provocação fez efeito, e fui correndo para um dos banheiros, tentar aliviar a tensão que estava presa dentro da minha boxer.

     Maldito ômega e seus poderes de sedução.

     Namjoon mencionou que o garoto é um lúpus assim como eu, o que me dá a certeza que sim, ele se destaca no meio de todos. Realmente Jimin tem traços mais delicados, curvas mais desenhadas, um aroma peculiar, e lábios extremamente viciantes, um único beijo me manteve acordado por uma noite inteira. É amigos, madrugada é momento de reflexão, e aquela foi a primeira que passei sem ao menos me lembrar da existência de meu ex. Me senti com a consciência pesada, por alguns minutos apenas, admito. Todos têm razão, devo seguir minha vida, não esquecer de vez Hyunjae e nosso amor, mas me permitir viver uma nova aventura, quem sabe superar as coisas ruins do passado, e recuperar o tempo perdido.

     Depois do momento constrangedor dentro de uma cabine de boate, sai para lavar as mãos e voltar para a festa, então mais uma vez, o destino se mostrou um grande aliado, ou um algoz. Ali estava ele, me encarnado através do espelho, minha vontade era de tomá-lo para mim, prensá-lo em uma daquelas cabines, e lhe roubar mais um beijo, mas sabia de sua história, tenho um vago conhecimento do que ele sofreu, senti seu medo apenas pelo olhar, por esse motivo sai sem dizer nada. Assim que coloquei os pés no corredor, fui atacado pela mesma garota do bar, ela selou meus lábios, e por um momento de fraqueza eu retribui. Só então, quando ouvi a porta do banheiro bater, e o ômega sair escorando nas paredes, percebi a imensa merda que havia feito.

     -Quem você pensa que é, garota? -Me distanciei, fazendo a mesma me encarar confusa. -Volte ao seu trabalho, e não fique agarrando os convidados por aí.

     -Babaca! -Ela tentou me acertar um tapa, mas bloqueei segurado seus pulso. -Me solta, estúpido! -Assim que a soltei, ela seguiu novamente para a área da festa.

     Então meus olhos se voltaram para o ômega, seu corpo parecia cada vez mais bambo, definitivamente aquilo não é apenas álcool. Quando percebi suas pernas perderam as forças e o equilíbrio, dei passos largos em sua direção, chegando à tempo de amparar seu corpo. Firmei meu peso em um dos joelhos, e o outro usei para sentar o mais novo, tentando fazê-lo reagir, e o mais importante era ter o conhecimento do que ele ingeriu, mas não obtive resposta alguma, Jimin simplesmente desmaiou em meus braços. Tão vulnerável, nem gosto de imaginar o que teria ocorrido caso não fosse eu ali, o socorrendo. Com o ômega em meu colo, definitivamente não sabia o que fazer, não podia carregá-lo no meio de tantas pessoas, mas também não sabia para que lado ficava a saída de emergência do local.