Noralma

549 61 147
                                    

— Se a senhorita estiver tão incomodada com isso... pode dormir aqui fora junto com o javali.

Enquanto falava, andava para chegar mais perto da mansão, ouvindo o resmungo incomodado da Florence com aquilo.

Estava adorando falar daquela forma, poderia incomodar o quanto quisesse aqueles dois, sem ninguém questionar sobre as suas intenções.

Aquela mansão era estranha, baseado em sua experiência, já esperava o pior de qualquer coisa como essa, principalmente depois da mansão endiabrada.

Depois de uma outra discussão que não quis participar nem um pouco, revirou os olhos ao ver o quão incomodada Amelie estava em segurar uma chave enferrujada.

Mas, finalmente destrancando aquela porta... ele finalmente, teria acesso a mansão de Constantino Moretti.

Todos entraram junto na mansão, se deparando com um grande hall de entrada, do outro lado desse hall, tinha uma escada que levava no segundo andar, e na parede que a escada estava encostada, haviam inúmeros quadros.

Tendo um que chamou mais a sua atenção: um quadro enorme, que deveria ser um retrato... o quadro de um homem, tendo a sensação que aquele homem conseguia ver até mesmo sua alma... aquele era Constantino Moretti.

— Cacete, esse hall de entrada vai aumentar em 10 vezes o aluguel! — Cavalcante falou, começando a andar mais pra dentro.

— Tenha calma, Senhor Cavalcante, sua perna ainda está machucada. — falou, seguindo o mais velho.

Tudo ao seu redor tinha poeira, batendo com a história que ninguém entrava nessa mansão há anos.

Ajeitando suas coisas, olhou como seria a reação de cada um... parando o olhar na Amelie e do Montel.

O homem nem ao menos parecia ouvir a filha, que tentava falar com ele sobre um papel que tinha em suas mãos, mesmo que Gustavo não fosse o maior fã da Florence, não pôde deixar de ter um pouco de empatia pela situação dela.

— Senhor Cavalcante, não seria melhor nós deixarmos as nossas coisas em algum quarto, e depois buscarmos sobre as coisas da mansão? — perguntou.

— Sim, sim! Vamos fazer isso, então. Se incomoda se ficássemos no mesmo quarto? Só pra podermos compartilhar o que conseguirmos saber sobre a mansão.

— Acho melhor, também. — respondeu, sorrindo.

Estar próximo dele podia evitar a morte do mais velho, mas ao mesmo tempo, poderia fazer ele se aproximar da causa da morte... seria perigoso, mas levando em conta o estado daquele lugar, não achava que teria alguma coisa no nível de alguma das criaturas que ele lutou.

Subindo junto com o Bueno para o segundo andar, antes do restante chegar, havia dado um pouco de paz de espírito para o mais novo, sem ter que lidar com barulho na sua orelha por algum tempo.

— Esse lugar não parece ter nada de estranho... não é? — questionou, de olho para que nenhum dos civis escutasse.

— Aparentemente não, vou tentar medir a atividade paranormal por aqui. — o outro respondeu, também cauteloso, em um tom mais baixo quando mencionou sobre o real trabalho.

Uma coisa que havia aprendido com a sua experiência, era que, pelo fato de não ter encontrado nenhum sacrifício dentro daquele lugar, já era um ótimo sinal.

Se lembrava da mansão endiabrada, que logo no início dela, havia encontrado Alice, e terminando com os quatro junto consigo, até mesmo Iori havia aparecido naquela época.

Não havia nenhuma criatura forte o suficiente ao ponto de trazê-los, logo, não deveria haver perigo para eles por algum tempo.

— Já que você vai ficar na mansão... tenta descobrir o que eles vão achar por aqui, duvido muito que vão ficar mais do que 3 minutos quietos. — pediu, olhando para o outro.

Du har nått slutet av publicerade delar.

⏰ Senast uppdaterad: Apr 07 ⏰

Lägg till den här berättelsen i ditt bibliotek för att få aviseringar om nya delar!

Se Tudo Fosse DiferenteDär berättelser lever. Upptäck nu