Ordo Realitas

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Conforme os dias se passaram, a base da Ordem acabou tendo que lidar com as consequências.

— Quem que machucou?! Meu deus do céu! — Arthur gritou, chegando na enfermaria.

Assim que entrou na enfermaria, conseguiu ver algumas pessoas familiares, havia corrido até lá por ter ouvido que Marcos, um de seus amigos dos Dragões Metálicos, estava quase morrendo, mas quando olhou para dentro, viu até mesmo alguém que ele não conhecia.

— Ah, 'cê sabe quem se machucou, né? — Fernando perguntou.

— A mesma coisa de sempre. — dessa vez, foi Erin, que parecia estar mais tranquila. — Certeza que eles aprenderam com o Solzinho.

— Ah, não... 'cê 'tá bem? — questionou, mas quando viu o estado do homem, apenas pôde falar. — Marcela! Cibele! Ele vai morrer?!

— Calma, Arthur! Eu e a Marcela estamos tentando ajudar ele.

— Ele não vai morrer! Mas... toda vez é isso! Só foi o Gustavo sair que eles começaram!

Ficando mais tranquilo, sorriu quando viu Leandro, outro amigo dos Dragões Metálicos, se aproximando.

— E aí, Arthurzão! Como é que 'cê 'tá?

— E aí, Leandro, o que aconteceu com ele?

— Ah, o de sempre, né mano? O cara se joga em cima de tudo que é zumbi de sangue! Qualquer coisa que aparece ele acha que vai sair no soco!

— Meu deus do céu... e você? 'Tá bem? — perguntou, mexendo no outro, tentando encontrar algum machucado

— Eu 'tô sempre bem!

— Ainda bem...

— Bom, eu vou deixar vocês aí, ah... vocês têm uma missão, não tem? O pessoal 'tá conversando que ia chegar uma nova agen... Inclusive! Seja muito bem-vinda! É você, né?

— Muito obrigada. — Beatrice respondeu.

Se aproximando de Leandro, o Cervero sussurrou:

— Ela é do pessoal novo?

— Eu não sei. — respondeu, também sussurrando. — Eu cheguei agora, ela já 'tava aqui.

— Eu também não sei quem é essa mulher. — Tristan comenta, sussurrando.

— Será que é penetra?

— Por que vocês estão cochichando? — Fernando pergunta, em um tom de voz baixo, se aproximando deles.

— Opa, o que aconteceu aí? — dessa vez, foi Erin, que não variou muito no tom de voz.

— Alguém quer pão de queijo?

— É, muito prazer, Arthur. — cumprimentou, tomando a postura outra vez.

— É um prazer, o meu nome é Beatrice, e esse é o Orpheu, meu urutau.

Logo após apresentar o pássaro, Orpheu voa para o ombro de Tristan, fazendo o Monteiro sorrir.

— Ah, então quer dizer que o Orpheu já é amigão do Tristan?

— Eu treinei ela, né caralho?! O que 'cê acha?

— Rapaziada, eu vou aqui cuidar do meu amigão, boa sorte aí na missão, viu, tentem não ficarem igual ele, ou serem assassinados pelo Khalid! — Leandro falou, enquanto se afastava, podendo ouvir ele dar algumas risadas depois.

— Assassinados pelo Khalid...? — a Portinari perguntou, olhando para os agentes mais experientes ali.

— Longa história.

Se Tudo Fosse DiferenteDonde viven las historias. Descúbrelo ahora