Se Tudo Fosse Diferente

Festa de Despedida

— Ei, Tristan.

— Fala, maconheiro.

— Que tal a gente sair pra curtir?

Não perderia a chance de ter apoio de seus amigos antes de sua segunda missão: Salvar a Equipe E de perder a Esperança.

Agora, se questionava se essa havia sido a melhor ideia que poderia ter tido, desde o momento que chegou naquele mundo.

Atualmente, faltava perto do que seria uma semana para Veríssimo chamar os agentes que iriam na missão de Carpazinha, e ansiosos do jeito que eram, no momento que Gustavo comentou sobre saírem juntos, já estavam arrumando uma "festa de despedida" pro garoto.

No momento, estavam os quatro no apartamento de Fernando, Tristan havia aparecido de repente com garrafas de bebida, que nem ao menos sabia sobre marca ou algo parecido, junto com, obviamente, um saquinho de pão de queijo pra si.

Erin havia ajudado a arrumar o lugar para poderem ter espaço, depois de também fazer algumas piadas sobre "como havia crescido rápido o menino deles", apenas as pequenas brincadeiras que já estava acostumado.

Mesmo que estivesse mais extrovertido do que quando chegou naquele mundo, ainda era pensativo demais sobre o plano, diferente do combate contra a Degolificada, que era apenas dizer o nome certo, teria que se apressar em matar as criaturas, ou conseguir impedir membros mais fortes do que ele de agirem em favor de suas mortes...

Talvez, seu maior desafio, fosse o Carniçal e o Deus da Morte, um por ser a criatura que conseguia controlar pessoas e que matou todos os Gaudérios, e a outra por ser literalmente o que tinham de ideia sobre a Relíquia da Morte.

— Será que tem alguma relíquia que eu consiga pegar fácil...? — perguntou para si mesmo. — Não... a não ser que eu vá para o coliseu, ou interfira o equilíbrio de alguma forma... não consigo adiantar isso.

— Ei, ei, ei! Que cara fechada é essa? — o Monteiro apareceu ao seu lado, com seu típico sorriso no rosto. — A festa é pra você, e você fica assim?

— Só não estou acostumado com tanta atenção... — respondeu, pegando um copo que o mais velho estava o oferecendo. — O que você enfiou nisso daqui?

— Muita coisa, mas ta boa, confia no pai.

— Claro...

Grande parte das informações que precisava estava no episódio especial, se não estava enganado... Thiago não precisava se sacrificar, por Cristopher ter o desvinculado do símbolo das aranhas, mas acabaria morrendo por conta da queimadura da explosão...

A primeira chave que precisava, então, para evitar o sacrifício, era evitar que o Fritz fosse atacado pela aranha...? Infelizmente, era mais fácil falar do que fazer... como poderia evitar isso?

— Gu! — a Parker o chamou. — Chega aqui com a gente!

Bem, poderia pensar isso depois.

Se aproximando dos mais velho, viu todos parecendo ansiosos por algo. Se sentando entre os dois homens, e de frente pra garota, olhava para eles confuso.

—... O que vocês estão planejando?

— Então, nós ficamos sabendo sobre você ter que ir trabalhar com outra equipe, e você vai ficar um tempo com eles. — Erin começou a explicar, pegando uma pequena embalagem. — Então... decidimos fazer um presentinho pra você.

Colocando a embalagem no colo do garoto, eles só sorriam ansiosos, esperando que abrisse o presente dado.

—... vocês não precisam fazer isso comigo.