— Pai.
— O que foi?
— Mesmo depois de tudo, depois dessa missão... vou continuar sendo seu filho?
— Que pergunta é essa, Tatá? Isso é óbvio, você é e vai continuar a ser o meu garoto.
— O Tatá deve 'tá meio maluco, ele ficou levando porrada por todo mundo. — a Erin brincou, fazendo os outros dois rirem.
Sorriu fraco, aquilo poderia ser um peso maior no futuro, e aquele seu lado emocional mostrava isso claramente, ele não poderia se apegar...
— Fico feliz com isso.
Se o Gustavo do começo de toda aquela história, fosse e visse como ele estava atualmente... provavelmente ele não acreditaria.
No final, ele havia realmente se apegado naquelas pessoas, elas eram sua família, e sempre seriam.
Atualmente, a equipe inteira, em conjunto com Bruno e Clara, estavam andando por corredores, corredores que Gustavo tinha certeza, o fim daquela história estava cada vez mais próximo.
De certa forma, o medo preenchia seu peito, pois sabia como aquilo iria terminar... Olhava para Erin, que estava falando alguma coisa com Luciano... A sua família não iria existir depois do dia de amanhã.
Diferente de normalmente, ele estava mais quieto, desde de o momento que desceu até aquele lugar, não estava falando muito, não estava com muita vontade disso, e se fosse pra ser sincero... queria voltar logo pra base da Ordem.
O que o acordou de seus pensamentos havia sido Anthony, o escripta da biblioteca, com um existido diferente ao seu lado, que tinha uma boca enorme e tremia... Era a Sukkal, mas foi outra coisa que o chamou a atenção.
— Essa aqui foi judiada, olha só, até parece que ela pegou fogo e apagaram na base da paulada. — Alice falou, olhando a existida logo no rosto.
Apenas negou de leve com a cabeça, já dando alguns passos para trás, tentando se afastar da Sukkal, já sabendo o que iria vir.
— Maldito, maldito Anthony e seus joguinhos estúpidos... — Bruno murmurou, andando reto.
— Eu iria rir tanto se ele tivesse falando do Tony, imagina o Tony pregando alguma peça em alguém? Sei lá, iria ler a linha errada de um livro pra alguma pessoa?!
— Alice — sussurrou, atraindo a atenção da garota.
— Fala Penadinho.
— Você pode olhar pra aquela coisa sem que ela acelere, fica de olho nela. — pediu, sabendo que estava mais adiantado do que o resto do grupo.
— E o que eu ganho?
—... não sei se 'tô em um estado de poder prometer algo, se tudo for seguir como é pra ser, mas assim que eu voltar... a gente pode ter um daqueles joguinhos, pode ser?
— Fechado. Ô coisa feia! Que foi? Nasceu tão feia que foi abandonada no orfanato, é?!
Segurou a risada, podendo ver um caminho por água ou outro que teriam que quebrar várias coisas, já sabiam o caminho que iam ter que fazer.
Pulando na água, começando a andar mais devagar do que antes, mas conseguindo passar, logo na frente da Erin.
Um grito pôde ser escutado, um grito vindo do Bruno, a Sukkal estava perto deles... Ele tinha que correr.
Tudo estava meio escuro, mas algo o mostrava qual era o caminho, e ele sabia o que teria no final... e ele não queria perder muito tempo em alguma luta.
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Se Tudo Fosse Diferente
قصص الهواةEra um fã comum, acompanhava as streams e criava teorias, mas em uma noite, antes de adormecer, ele desejou com que seus personagens queridos não tivessem sido mortos durante batalhas, imaginando como seria se conseguisse mudar o destino dos persona...