Aracnofobia

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Opa gente, bemillion aqui

Havia dado alguns probleminhas no capitulo, e tive que apagá-lo para corrigir (porque só editar tava dando problema demais)

Então, desculpa de novo, mas está aqui o capitulo (agora sem erros)

Não sabia se o tempo de seu mundo passava igual o tempo dentro do mundo do RPG, mas se caso já tivesse saído coisas novas, ele não tinha como saber...

— Gente, vamos? — perguntou.

— Vamos...

Arthur Cervero... se alguma coisa acontecesse consigo, era nele que teria que confiar todas as informações que tinha... porque ele era o único que havia sobrevivido até onde sabia da história.

Nesse momento, eles estavam de frente para a floresta, podendo ver uma leve neblina já surgindo de dentro de lá, já conseguia imaginar o motivo disso...

— Nossa — Arthur falou. —, não consigo enxergar nada aqui gente, 'tá parecendo os quartos que eu ficava lá em Minas.

— Você é de Minas?

— Não, eu só morei um tempo lá.

— É, mas... acho melhor você se acostumar com essa neblina, Arthur...

Ele tinha que pensar logo no que fazer, havia conseguido fazer com que Thiago não estivesse ligado a Santo Berço, ou seja, a aranha não havia ficado enorme, mas...

Ela havia tirado algo de si, não ao ponto que ficou na história original, mas se lembrava dela estar um pouco maior quando fugiu, e provavelmente já havia tido filhotes também nesse tempo... O que poderia fazer?

— Todo mundo bem atento aí, olhando ao redor... — Cesar continuou dizendo alguma coisa, mas não havia prestado muita atenção.

Nesse momento, a coisa principal que se passava em sua cabeça era o que faria sobre as máscaras, estava óbvio que nenhum dos finais que tinha no acordo eram coisas agradáveis, mas podia tentar pensar em alguma coisa que ainda funcionasse.

Conhecimento, que era o elemento da Magistrada, era fraco contra Sangue, o elemento do Diabo, e por isso foi fácil para ele tirar Joui do controle das máscaras, só que ele não tinha isso ao seu favor, por um e simples fator que a Magistrada tinha dito sem perceber...

"— Você, um não marcado, tem mais conhecimento do que pessoas comuns teriam, para manter o equilíbrio, mortes deveriam ter acontecido, e todas foram evitadas pela mesma pessoa... você."

Ele não era um marcado como os outros.

Isso podia ser óbvio, já que nenhum player havia interpretado um personagem chamado Gustavo, mas isso já o levava a pontos que não havia conseguido pensar antes, e um desses ser que o Diabo não teria motivos pessoais para salvá-lo, como salvou o Jouki apenas para convencer os agentes da Ordem de irem para o lado do Anfitrião.

Se caso fosse pego pela Magistrada, provavelmente poderia ser ainda pior para todos os Agentes, principalmente se ela conseguisse ver as memórias que tinha do mundo de fora do RPG.

Isso significava que o seu destino era a morte?

Gustavo acordou de seus pensamentos quando olhou ao redor, a neblina estava mais forte, ao ponto que mesmo com lanterna era difícil de enxergar, mas, o que escutou, foi outra coisa.

Foi passos de aranhas, andando rapidamente ao redor.

— Merda... estamos andando a quanto tempo?

— Uns 10 minutos, eu acho...

Se Tudo Fosse DiferenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora