Jogos de Confiança

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Dirigindo com bastante emoção, não demorou para que eles chegassem no bar, e graças a não terem ido na casa de Rafael Montes, ainda demoraria um tempo para os Assombrados chegassem no bar, tinha um tempo para poder conversar com eles, pelo menos esperava isso.

— Eles vão ter coisas importantes pra nós? — Elizabeth perguntou baixo, olhando para Gustavo, que estava logo ao seu lado no carro.

— Vão... eles vão ser mais importantes pra nós do que você imagina.

Saiu do carro o mais rápido que pôde, era realmente muita gente junta em um mesmo lugar, se aproximando do bar.

Era possível ouvir risadas bem grossas e altas, de pessoas que deviam estar bêbadas, junto com uma música de metal que tinha guitarra. Quando passou pela porta do bar, teve que se segurar muito para não dar um grande sorriso assim que encontrou os membros dos Gaudérios Abutres, infelizmente, ainda não tinha Arthur com eles.

Conseguiu ver quatro mesas velhas, tendo um homem desmaiado lá no balcão.

— Olá, Eric Jour... — sussurrou para si mesmo, já sabendo quem era o Velho Louco.

Voltando a passear seus olhos pelo local, conseguiu ver Brulio junto com outros dois Gaudérios, jogando sinuca e rindo, da forma escandalosa que eram. Todos usando jaquetas de couro, com a mesma estampa da gangue.

E, atrás do balcão, conseguiu ver Ivete, se segurando ainda mais para não ter seu momento de fã por encontrar ela. Ela estava prendendo seu cabelo grisalho em um coque, secando um copo e virando alguma bebida para ela mesma.

— Mas, pra onde vocês querem ir? — Cristopher decidiu se pronunciar, falando com a Equipe.

— Bora trocar ideia, meu querido. — Thiago respondeu, olhando ao redor. — Não tô muito de boa com esse lugar não...

— Podem ficar tranquilos, se vocês querem encontrar aliados nessa cidade... Aqui é o melhor lugar.

Naquele ponto da história, Brulio e os outros dois já estavam olhando para eles, mas logo depois voltaram a jogar e beber, mas Ivete já os olhava tentando reconhecer seus rostos, esperando que fosse alguém da cidade ou algo parecido.

O Portella começou a andar para o balcão, junto com os dois Cohen e o Fritz, o plano na sua cabeça era obvio: ganhar a confiança de um dos dois "líderes" dos Gaudérios para conseguir salvá-los, sabia que teria os jogos, mas... esses jogos poderiam ajuda-lo ou atrapalhar ainda mais.

— Hã... é, pois não? — a mulher perguntou com um sotaque em sua voz, olhando os quatro rapazes na sua frente. — Vocês querem alguma coisa?

— Hã, é, prazer? Eu sou o Cristopher. Oi!

— Você me vê um uísque dose dupla, minha querida?

— Podechá. — respondeu, se virando com o uísque já na mão, entregando rapidamente o copo.

— Opa. É que nós tamo aqui passando aqui pela cidade de carro, e ai a gente viu aqui o bar...

— É 30, viu? — comentou, atraindo a risada baixa do mais novo entre os quatro, Ivete era realmente incrível.

— Não, tá aqui, toma o dinheiro. Trintão pra tu. — entregou o dinheiro para a mais velha, que pega rapidamente e volta a beber a bebida dela.

— Cês não são daqui não, hein?

— A gente ta passeando pela estranha, ai vimos esse barzinho e a gente quis passar a noite por aqui, né, cansado demais, não dá pra dirigir.

— Aqui na região não tem hotel nenhum, viu, não pra vocês ficarem aqui, não. Se eu fosse vocês eu ia pra Carpazinha, deve ter algo melhor.

Se Tudo Fosse DiferenteHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin