Equipe Brasa

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— Foi mal por esses dois, sou Fernando Carvalho, esses dois são Tristan Monteiro e Erin Parker, o Senhor Veríssimo nos encarregou de te treinar até que você seja mandado para sua próxima missão com sua equipe atual.

Ele... estava na frente da Equipe Brasa.

Não sabia o que faria, se surtaria de alegria por conhecer os personagens que tanto gostava, se fingia desmaio, se tentava se fazer de louco...

A única coisa que tinha certeza: Veríssimo iria escutar um pouquinho, por enfiá-lo logo na equipe de viciados em explosões.

— Eu...

— Ih, o que foi? Ficou mudo, foi?

— Estranho, a enfermeira me falou que ele só quebrou uma costela, como é que isso tem a ver com ele não falar?

— Foi mal...! — se desculpou rapidamente, sacudindo a cabeça. — Eu... Eu só não esperava encontrar... mais agentes da ordem.

Havia mentido descaradamente, mas, desde que não percebessem, estava tudo bem.

O que estava no meio, entre aqueles três, era Tristan, sua aparência estava igual ao que já imaginava da aparência em Desconjuração: um homem alto e forte, que tem o cabelo na altura do pescoço, com uma barba rala e coberto de queimaduras por seu corpo que poderia ver. Estava usando uma regata azul, que tinha um decote em "V", podendo ser possível ver o início de seu tronco e peito, e também calças jeans marrons, com um tênis bege e um casaco apoiado em seus ombros.

— Ah, fica tranquilo, não somos como os que você encontrou antes, somos... mais tranquilos, posso dizer assim. — Erin respondeu, dando um sorriso ao garoto.

Erin, que estava do lado esquerdo do Monteiro, possuía os olhos verdes e olheiras sutis, com os cabelos ruivos apoiados em seus ombros e, no topo de sua cabeça, usava um óculos de aviador antigo. Estava usando uma camiseta verde com decote em "V" também, por baixo de uma jaqueta preta. A parte debaixo dessa camiseta foi modificada, podendo ver múltiplos bolsos. Em seu braço direito havia uma série de pulseiras e um relógio virado para dentro, além disso, utiliza uma luva sem dedos na mão esquerda.

— É... é verdade.

— E você? Como se chama?

Pela delicadeza da forma de falar, suspeitava que, quem estava controlando o corpo naquele momento, devia ser Fernando. Com a aparência de seu marido, um homem negro e alto, com cabelo raspado e barba por fazer, além das pupilas amarelas, usando uma camisa social branca com mangas de flores vermelhas e uma calça jeans marrom.

Ele... Estava na frente da Equipe Brasa.

— Sou Gustavo, Gustavo Portella.

— Prazer em te conhecer, o Fernando já fez as nossas apresentações, então vamos pular essa parte. — Tristan falou sorrindo, com uma mão em sua cintura. — E é sério? Tu fez 18 a pouco tempo?

— É... imagino que sim.

— Ae, Erin, ele roubou teu posto de mais novo da Ordem. — comentou rindo, vendo a garota dar um cascudo nele. — Ai, ai, ai! Eu 'tava zoando!

— Já deu de me zoar por hoje, Tris. Enfim, uma das enfermeiras que estava cuidando de você falou que já está liberado, tem que comprar uns remédios, mas tirando isso, 'tá tranquilo já.

— Valeu...

Então, se lembrou de sua situação, estava no corpo de alguém que não tinha ideia de quem era, muito menos onde morava, e de quanto dinheiro tinha... O que faria?

— Então, não sei se vocês sabem da minha situação... — começou a falar, enquanto saia com calma da maca que estava.

— Ah, o Veríssimo me falou, disse sobre você ter perdido sua casa em um ataque com um esoterrorista. Você perdeu tudo, não foi? — Fernando questionou.

Se Tudo Fosse DiferenteWhere stories live. Discover now