Tudo Por Amor

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A imagem aqui em cima é a aparência da Emi, para aqueles que ficaram com dúvida :D

Se não estava enganado, a equipe mencionaria sobre a Equipe Kelvin naquele momento, e não era algo que ele poderia impedir, nesse ponto da história, seria melhor deixar que a história corresse como já conhecia, Emi havia dito que a voz, ou Sato, não apareceria em seus sonhos para si, e imaginava que a Magistrada não apareceria de repente em Santo Berço apenas para busca-lo, poderia "passar um tempo tranquilo", mesmo que aquilo não fosse realmente acolhedor.

— Pelo menos não pediram para eu ficar pelado dessa vez... — disse baixo, colocando sua camisa e o casaco outra vez.

Se virando para o resto do grupo, pôde ver o Doutor já cuidando do machucado no rosto de Arthur, não houve algum tempo disponível onde ele pôde ir pedir desculpas para o Cervero pelo machucado, se ele não tivesse desmaiado, talvez ele pudesse fazer alguma coisa...

Agora, o seu foco era tentar salvar Thiago de sua morte, e pensar alguma forma de lidar com seu próprio futuro.

Quando se virou para o grupo, pôde ver o Doutor colocando um cristal dentro do ouvido de Thiago, apertando fortemente a maca, e pouco tempo depois, o luzidio se afastou dele.

— Alô? — ele perguntou, enquanto estralava os dedos ao lado dos ouvidos do Fritz.

— Rapaziada, eu 'tô ouvindo de novo.

— Eita, você consegue fazer o mesmo em mim? Não sou exatamente surdo, mas tenho dificuldade pra escutar...

— Ah, nós podemos tentar... — o Doutor respondeu, se virando para a Enfermeira. — Dá uma fragmentava em um cristal...

Você tem problema no ouvido... eu não sabia disso. — Emi falou, se sentando ao lado do outro.

— Qual ouvido que é...?

— Esse daqui. — apontou, vendo o outro observando o cristal na pinça.

— Eu preciso que você fique muito parado...

Com isso, conseguiu sentir alguma coisa muito estranha em seu ouvido, mas sem muita demora, quando abriu os olhos outra vez, viu todos ao seu redor o olhando com curiosidade, e quando o Doutor estralou os dedos ao lado de seu ouvido...

Ele estava escutando como escutava até alguns meses atrás.

— Eu... 'tô ouvindo.

Aquilo facilitaria muito seus problemas.

Agora, principalmente, ele olhava para o Ajudante, mesmo que gostasse dele, e fosse um personagem que ele tinha um certo carinho, ele era uma morte que sabia que não poderia impedir.

O Porteiro ainda o mataria, ainda tiraria sua vida para que ele pudesse se "fugir" do que aconteceria com Santo Berço após destruírem tudo, e ele não poderia fazer alguma coisa contra ao Porteiro se quisesse que ele confiasse em si.

O problema era... como ele faria o Porteiro confiar em si? A Equipe não veria ele até a luta contra o Minerador, isso faria o luzidio ter a mesma impressão para quase todos, se quisesse que ele confiasse em si... Teria que fazer alguma coisa ainda antes de todo mundo, que fizesse ele vê-lo como alguém confiável.

— Bom, acho melhor a gente sair da casa dele. — o Ferreiro se pronunciou. — Não é muito educado ficar na casa de alguém, sem ele aqui.

Nem havia percebido que o Doutor e a Enfermeira já tinham saído, fazendo então ele se levantar e começar a acompanhar o grupo, estando ao lado de Emi, que o olhava com certa curiosidade.

Se Tudo Fosse DiferenteWhere stories live. Discover now