Briga de Bar

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Nesse mesmo momento, foi possível ouvir a porta do bar batendo, e quando olharam para trás, conseguiram ver dois caras carecas, entrando no bar...

— Bosta...

Daqui a poucos minutos... Uma enorme briga de bar iria acontecer, e não era ele que iria conseguir impedir isso.

Havia entrado dois carecas, de jaqueta de couro, os dois tendo uma caveira estampada, em um formato fantasmagórico. Podia ser visto que estavam meio bêbados, pela forma que andavam até o balcão. Sem se importar muito com a Equipe, eles vão em direção do Velho Louco.

— Olha quem tá aqui! — um dos carecas falou, rindo logo depois.

Então, o velho é empurrado com tudo em direção do chão, o fazendo acordar e começar a gemer de dor.

— Oh, manda aí a garrafa pra nós logo, caralho!

De forma silenciosa, diferente de antes, Ivete pega uma garrafa e coloca na frente dos dois. Logo depois, um deles vai até o rádio e liga uma música.

— Ó quem tá aqui. Só falar desses filhos da puta, que eles aparecem.

Esperava conseguir evitar essa briga, mesmo que trouxesse algumas coisas boas, como mais confiança dos Gaudérios à Equipe, mas... Não sabia se valia a pena isso.

— São eles? — Cristopher questionou.

— Esses aí é dois dos Assombrados. — Brulio respondeu. — Mas tem muito mais na gangue.

— Muito mais?

— Quem que são esses novos, hein? Carne nova no bar! Quem são as gostosas aí?

Espera...

Gosto... SAS?

A única coisa que tinha mudado, do episódio original e o agora, era sua presença... Se caso havia vindo no plural... Eles estavam achando que Gustavo era uma garota.

— São novas aqui, ô? Vem cá sentar no colo do papai, vem?

Ai, ai...

Sua raiva naquele momento era enorme, nem era por ter sido confundido com uma garota, mas eram tantos sentimentos ruins juntos... Ele podia descontar um pouco neles, né?

— Ah, não, filho da puta. Eu gosto de vocês. — Brulio se pronunciou. — Ô, seus filhos da puta! Vocês é depois da meia noite!

Olhando pelo canto de olho que Thiago já puxaria sua Magnum, segurou seu punho antes, fazendo com que ninguém visse a arma.

— O que? Gustavo...!

— Aqui não, Thiago. — se explicou. — Você vai ferrar todo o plano se atirar neles, fica perto da Liz, no meu sinal, vão pra cima dele, mas sem arma de fogo. Deixa comigo, Brulio.

Respirando fundo, soltou seu cabelo do pequeno rabo de cavalo, colocando um sorriso gentil no rosto, andando até os dois Assombrados, ficando entre o banco que os dois estavam sentados.

— Vocês são uma gangue também...? — perguntou, enquanto colocava sua mão dentro do bolso escondido do casaco, que era de Luciano.

— A princesa ficou interessada, é? — questionou, colocando sua mão em cima do balcão do bar.

— Sim... bastante interessada.

Em um movimento rápido, pegou o canivete que o Luciano havia dado e enfiou no centro da mão do Assombrado, a furando bem no centro e prendendo no balcão do bar, podendo ouvir um estilo de grito de dor.

— Fala da minha amiga assim, que eu enfio essa merda no seu olho! — gritou, tirando rapidamente seu canivete da mão dele, para colocar contra seu pescoço.

Se Tudo Fosse DiferenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora