- Thomas. – Grard mentiu. Frank nunca lembraria mesmo, não fazia diferença.".

- Thomas...

Coloquei o celular de lado e fechei os olhos, me lembrando de um dos muitos sonhos que tive com meu "ômega perfeito". Esses sonhos foram recorrentes durante aquela época. Um ômega com o cheiro incrível. Mas, pararam depois de um tempo... E eu estava profundamente desconfiado de que não foram sonhos. Contudo, como eu sempre o chamava por nomes diferentes, apesar do mesmo cheiro marcante... Céus. Será que em todos era o Gerard e eu só estava bêbado demais para associar as coisas? Puta que pariu.

– Em um deles eu o chamava de Thomas... – murmurei.

Me lembrei de que no sonho, eu o colocava contra a parede do meu quarto e me esfregava naquela bunda empinada enquanto ele gemia o meu nome, então, ele se virava e me beijava ao mesmo tempo em que me masturbava. Depois que eu havia gozado, ele me jogava na cama e me mandava dormir, porque "não passaria dos limites.". Foi um dos mais frustrantes.

Peguei o celular e voltei a ler, pulando a parte que eles conversavam com Bob e Bert e se despediam, indo para casa...

- Desculpe Gee, prometo que leio bonitinho depois, só quero ver se é o que estou pensando...

"Grard entrou no quarto de Frank mesmo sabendo que era errado fazê-lo. Não deveria estar ali. O certo era ter ido embora assim que deixou Frank na entrada.

- Já vou indo... – disse numa despedida, contudo, foi impedido de alcançar a porta e pressionado contra a parede.

- Onde pensa que vai... Thomas?

Grard ouviu o sussurro em seu ouvido e sentiu o pênis duro de Frank contra sua bunda. Sabia. Tinha certeza que aquilo ocorreria. Fechou os olhos, pois mesmo não querendo ceder, seu corpo inteiro estremecia de desejo. E Frank nem utilizava seus feromônios, era apenas o toque dos dedos dele em seu braço, o hálito dele em seu pescoço...

- Droga. - mordendo o lábio inferior, empinou a bunda, sentindo-o se esfregar contra ela com intensidade, num vai e vem ritmado. Acabou rebolando acompanhando aquela fricção deliciosa.

- Que bom que não vai embora... – Frank mordeu o lóbulo de sua orelha e Grard gemeu alto o nome do músico.

Sabia que era errado. Deveria ir embora. Frank não estava consciente de seus atos, e estava abusando da sorte, mas, nossa, o amava tanto e era tão absurdamente bom ter a pressão dele contra si.

Frank aumentou a intensidade, fazendo-o estremecer. Arrepios se espalhavam por seu corpo assim como a culpa em seu coração.

Tinha vontade de chorar. Por que Frank só se interessava por ele, quando estava bêbado demais para lembrar até de seu nome?

O sentiu baixar sua calça e hesitou. Não. Não iria deixar. Se virou e deparou-se com aquele olhar âmbar completamente cheio de desejo.

Frank era sua fraqueza, Grard sabia disso.

- Droga... – Grard murmurou novamente, beijando os lábios de Frank com necessidade e sendo prontamente correspondido.

Deslizou a mão para o pênis ereto do músico e começou a massageá-lo, sentindo sua textura... Mas, céus, Grard queria sentir seu sabor, queria ser preenchido por ele, queria que ele lhe fizesse perder a consciência.

- Caralho, Thomas, isso é bom... - Frank murmurou.

Contudo, Grard não queria nada disso sendo chamado de Thomas.

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