Euv - Era Uma Vez...

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Jadylla..

Eu: Ninguém vem aqui? - Pergunto chegando um pouco pra trás sentindo ele sentado atrás de mim. Eu passo protetor nos braços olhando um cara surfar lá longe.

Dado: Só nas férias - a voz grossa entra em meus ouvidos e eu olho pro homem atrás de mim por cima do ombro direito encarando seus olhos verdes atentos na minha frente.

Provavelmente no reflexo e o orelha em pé mais na frente, em contenção. Nenhum dos dois tá com as armas grande que geralmente eles estão, duvido que não estejam armados, eles só estão usando uma arma menor.

Questionei Dado sobre isso, afinal é só eles dois aqui com a gente, primeiro ele fez piadinha sobre ter disposição pra trocar tiro com quem quer que fosse e tals e depois disse que é por que eu tenho medo e por isso pediu pra eles não ficar com fuzil na minha frente. Achei fofo apesar de eu não ter tanto medo assim..., eu só não sou acostumada com isso tudo, contenção, arma, droga, traficantes ao meu redor o tempo inteiro... Fica difícil achar normal essa vida.

Me mexo na cadeira e suas mãos bate nas minha coxas.

Dado: Sol quente do caralho - enrolo meu cabelo colocando de lado e pego o protetor.

Eu: Deixa eu passar em você um pouco. - Tiro a bunda da cadeira e me viro de frente pra ele com o protetor na mão, eu sento de novo de frente pra ele e coloco um pouco do creme na minha mão.

Olho pro seu peito tatuado espalhando o protetor na palma das mãos. A corrente ganhando destaque no meio das tatuagens, poucos lugares estão sem nada.

Eu: Você vai tatuar 100% do seu corpo? - ele me beija e olha pra baixo.

Dado: Menos no pau, deve doer pra caralho... Mas ainda vou meter um piercing maneiraço nele, ficar lindão - Dou risada.

Eu: Deixa que eu coloco.

Dado: Só se tu der um beijo nele depois - ele fala rindo beijando meu pescoço.

Eu: Até dois - espalho o protetor nas mãos e ele se afasta passando a mão no meu rosto tirando os fios de cabelo da minha bochecha deslizando os dedos pro meu queixo.

Encaro seu rosto e seu dedão toca meu lábio inferior puxando levemente pra baixo. Ele me olha como se eu fosse um pedaço de carne que ele comprou na promoção.
Fico nervosa.

Eu: Para - Tiro meu rosto da sua mão e ele da uma risadinha de gente safada.

Dado: Bonequinha - toca a própria corrente jogando pra trás e eu passo as mãos nos seus ombros espalhando o protetor solar.
Suas mãos agarra a dobra dos meus joelhos colocando encima das suas pernas e logo eu tô sentada no seu colo espalhando protetor pelo ombro e o peito. Coloco mais um pouco na mão e com o dedo indicador eu passo no seu rosto.
Quando eu termino meu trabalho, dou um selinho nele sentindo o gosto de maracujá no lábio.

Dado: Vai se queimar? - Nego, seu olhar desce pro meu peito apertando minhas coxas com as mãos.

Eu: Eu não gosto da marquinha do biquíne - Falo olhando pro espaço entre nós dois, meu peito coberto pelo biquíne preto. Ele apoia as mãos na minha bunda olhando pra frente. - Também não trouxe os protetores de auréola.

Dado: Tu não vai se bronzear pelada não. - dou risada ajeitando a alça do biquíne sentando mais pra frente no seu colo - Nem termine essa ideia.

Eu: Não é pelada, tem os protetores - ele nega com a cabeça deslizando a língua pelo lábio inferior.

Dado: Não vai - Me olha nos olhos - Tá maluca?

Eu: Eu não disse que ia fazer isso - Encaro seu olho direito e faço um triângulo indo do direito pro esquerdo finalizando na boca, um sorriso de ladinho aparece no seu rosto enquanto ele me analisa. - É por causa deles aí atrás? - Disfarço o calor que subiu pelo meu interior olhando pra sua corrente com seu vulgo gravado repetidas vezes. - Tem ciúmes dos seus homens?