Euv - Era Uma Vez...

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Dado...

A mãe da me encara por um tempo e eu percebo a Jadylla nervosa do meu lado quando ela convida pra entrar na casa dela. É o primeiro passo que eu tô dando pra Jade entender o que eu quero quando eu falo que ela vai ser minha mulher, vim conversar com a mãe dela como o homem adulto que eu sou pra deixar ela ciente de que se acontecer qualquer coisa eu vou tá lá pra resolver até o impossível.

Hoje eu acordei decidido a ignorar tudo a minha volta, não quero saber de comando, não quero saber de polícia, quem eu matei ontem... Eu já tô em um fogo cruzado e Brunão é só a ponta de uma brasa.

Jade: Eu dormir com ele ontem, esqueci de avisar por que meu celular descarregou - Ela passa na frente e eu olho pra sua bunda, sabendo que ela tá sem calcinha por baixo do vestido branco.

Eu olho pro lado apontando o controle pro meu carro travando as portas antes de seguir lá pra dentro. Um cheiro de comida sendo feita me atinge e eu guardo as chaves no bolso da calça olhando pra Jade e pra mãe dela. Eu já achava as duas parecida vendo separada... Agora juntas parece mais ainda, a mãe é só alguns centímetros maior que ela mas o cabelo, a cor da pele, os olhos e a cara que a Jadylla me olha quando tá em dúvida de alguma coisa é a mesma.

Léia: Senta aí Dado - Ela aponta pro sofá azul na sala.

Jade: Tá com alguma coisa na cozinha? - Troco as chaves de mão e me sento no sofá encostando, apoiando meu braço com a tatuagem da serpente no braço do sofá olhando pra minha pocahontas que parece nervosa.

Léia: A Natiele tá aí me ajudando - Jade confirma - Sente ali também, sua safada - sorrio de lado e ela olha pra mãe.

Jade: Eu tô com calor, vou tomar banho rapidinho, 15 minutos e eu volto - Ela me olha implorando com o olhar de " Não fale merda " e se aproxima da mãe dela beijando sua cabeça - Já volto tá? -  me olha ficando com vergonha e eu confirmo.

Eu: Te espero, vai lá - Falo sério olhando pro seu rosto e ela me encara mandando eu me comportar, eu fico calado girando meu anel no dedo mindinho e ela sai da sala desconfiada correndo pra cozinha e depois sai apressada indo pro quarto dela. Eu respiro fundo e olho pra sua mãe que me olha e se senta no outro sofá segurando uma almofada com a foto da Jade no colo.

Léia: Eu desconfiava que ela tava com você ontem - Fico calado escutando, ela não sabe nem a metade do que a filha dela presenciou ontem - A Jadylla é adulta já, ela sabe as responsabilidades que ela tem, e as intenções que ela tem se relacionando com você - Fala me olhando e eu confirmo olhando nos seus olhos - Minha filha eu já conheço, mas e você? Qual sua intenção?.

Eu: Com a sua filha... - Me ajeito no sofá - Quero ficar com ela e ela sabe disso mais que qualquer outra pessoa - Falo olhando nos seus olhos e ela apesar de franzir a testa em um gesto mínimo me deixa concluir - Já era pra mim ter vindo aqui conversar contigo, sendo um homem de 30 anos e me relacionando com a sua filha, minha obrigação no mínimo é vim aqui informar que eu tô na melhor das intenções com ela mesmo que ela já seja maior de idade.

Léia: Jadylla é a única filha que eu tenho, Dado. E eu vou te mandar a real... É minha única filha, eu deixo ela fazer o que ela quiser contanto que ela me deixe saber por onde e com quem ela anda, eu confio nela como minha filha, e me deixa preocupada saber que um homem de 30 anos quer ter um relacionamento com uma menina como a Jadylla, ela gosta de sair com os amigos dela, ela adora uma festa - se ajeita no sofá - Apesar de ser quietinha a maior parte do tempo eu sei que ela é sonsa - escuto uma risada baixa da Natiele vim da cozinha - Onde eu quero chegar é que eu não quero que ela mude pra se encaixar nisso que você tá tentando meter ela. Ela sabe de tudo que eu tô te falando, eu fui casada com um traficante quando tinha menos que a idade dela, era uma menina quando me relacionei com o finado Thiagão - Estreito um pouco os olhos - Você sabe quem é? - Confirmo.