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Jadylla...

Ele me coloca embaixo do chuveiro passando as mãos no meu cabelo fazendo a água entrar por dentro dos fios resfriando meu couro cabeludo, e eu suspiro com o frio da água.
Eu escutei alguém, por mais que tenha me seguido na intenção de me fazer mal morrer... Eu não sou acostumada com nada disso embora eu tenha crescido a vida inteira em um ambiente cheio de violência.

Mas o Dado me acalma. O gatilho foi grande mas ele lidou com calma e foi... Carinhoso comigo me passando uma energia de não temer a nada quando eu estivesse com ele.
Ficamos no carro por vários minutos, depois a gente subiu pra casa dele, agora ele tá me dando banho.
Sua mão solta meu cabelo descendo pelas minhas costas seguindo pela frente do meu corpo e descendo mais até o meio das pernas pernas, eu retraído meu corpo pra trás fugindo da sua mão ficando com vergonha.

Ele sorri chegando perto pegando meu lábio inferior entre seus dentes fechando os olhos e respirando quente contra a minha boca.
A gente quer isso, só que ele quer mais, suas mãos sobe pro meu pescoço, uma pela frente segurando de forma dominante e a outra se encaixando nos meus fios de cabelo molhado, eu suspiro ficando na ponta dos pés fechando meus olhos sentindo meu corpo todo esquentar de excitação, minha buceta contraindo de tesão me tirando um gemido.

Dado: Eu já te comi de todo jeito, pocahontas - Ele solta meu lábio inferior pairando a boca pela minha, o hálito de menta se misturando com o cheiro do perfume caloroso entre nossos corpos que nem mesmo a água fria - Mas hoje eu quero só dormir agarradinho com você.

Eu: E você vai conseguir fazer isso? - Pergunto em um soluço engolindo a saliva, sua mão sobe mais pelo meu pescoço, o polegar grande tocando meus lábios enquanto os olhos verdes se penetram na minha alma. - Guilherme...

Dado: Você vai ser a mulher da minha vida - Um suspiro me deixa - Eu quero você. - Essas três palavras vem como um vulcão em erupção, e eu também amo ele.

Eu: Eu também te quero - Falo vendo o sorriso dele, é lindo.

Ele avança parando sobre a minha boca, a mão agarra a frente do meu pescoço novamente e eu sou empurrada contra a parede gelada do banheiro com sua língua já entrando na minha boca me embalando no seu corpo grande que me esmaga contra a parede.

Gemo contra sua boca, quente por mais.
Toco seu tronco passando minhas mãos pelas suas costas cravando as unhas na pele molhada, ele geme contra a minha boca e o som rouco me deixa maluca, então avanço mais fundo contra sua boca. Ainda que não seja o suficiente.

Dado: Não me beija assim. - ele fala ofegante mas continua - Eu vou sentir dor nos ombros mais tarde se te colocar sentada neles apoiando as costas na parede só pra me lambuzar na sua buceta - O gemido me deixa mais uma vez. A água caindo e batendo no piso branco do box....

Lua: Guilherme, cheguei e eu sei que você tá aí - Ofegante eu viro minha cabeça na direção a porta e ele me acompanha deslizando a mão da minha nuca pelas minhas costas molhada até minha bunda pegando firme e virando a cabeça pra mim que nego.

Dado: Rapidinho.

Eu: Não - ele vira meu pescoço pro lado segurando meu queixo e abaixa a cabeça colocando no meu pescoço - Dado.

Dado: Shii - Ele sussurra fechando a mão na frente do meu pescoço novamente e me encosta na parede beijando meus lábios. O som do chuveiro abafando enquanto a gente conversa - Passa as pernas na minha cintura e segura firme. - Fala contra minha boca me afastando um pouco e soltando meu pescoço.

Eu passo os brancos pelos seus ombros e com o impulso dos pés eu subo pra cima cercando sua cintura com as pernas já sentindo ele entrar fundo empurrando minha cabeça por trás até sua boca abafando meu gemido.

-

Lua: Eu sabia que ele tava com você aqui - ela se senta do nosso lado e o Dado se mexe no sofá, eu tô dentro das pernas dele, a sala escura sendo iluminada só pela televisão.

Eu: A gente tinha terminado - encosto a cabeça no peito dele - Antes dele ir embora.

Lua: Fiquei sabendo pelo Vasques - ela sorri falsa deitando do outro lado do sofá com um pote de pipoca.

Volto a assistir o filme... Antes de chegar no final a Lua tá dormindo no colchão no chão e eu olho pro Dado que me olha e me ajeita no sofá ficando por trás e me colocando na sua frente enquanto me abraça.

Ele beija meu pescoço e respira fundo parando na minha orelha.

Dado: Tudo bem? - Confirmo - Papo reto?

Eu: Nem avisei pra minha mãe, eu fui pra aum lugar e tô em outro sem avisar.

Dado: Mandou mensagem não?

Eu: Meu celular tá descarregado - Me viro de frente pra ele segurando sua corrente entre os dedos - Amanhã de manhã eu vou cedo, mas agora eu quero ficar com você - Falo baixinho encostando minha bochecha na sua escutando sua respiração saindo do ritmo - Ou você quer me levar pra casa.

Dado: Porra nenhuma - Dou risada e afasto a cabeça olhando pro seu rosto, a barba rala que quase não da pra sentir, os olhos verdes que me olham.

Que homem gostoso... Não parece ter 30 anos nunca, mas confesso que eu amo a maturidade que ele tem, ele exala poder onde chega e isso deixa ele ainda mais atraente.

Eu: Tá pensando o que? - pergunto quando ele não pisca me olhando com o olho direito menor que o esquerdo. Seu sorriso se puxa pro lado.

Dado: Eu te chupando embaixo do lençol mais tarde, e você... - Ele encaixa a mão grande na minha bunda me puxando mais perto do corpo dele quase encima, roçando os lábios na minha orelha ele sussurra com a voz rouca - quero ler você todinha, e depois que você tiver ofegante eu subo encima de você pra te fuder bem gostosinho - puxo um pouco sua corrente - e no final quando eu tiver gozado e feito você gozar duas vezes na madrugada - Vou sentindo minhas pálpebras vacilando - Eu vou juntar minha testa na sua e te fazer um pedido ainda sensível dentro de você que é pra você não recusar - suspiro fechando os olhos e ele beija meu pescoço soltando minha bunda e trazendo a mão pra frente do meu pescoço - Pegar ou largar, minha puta.

Golpe baixo...

Euv - Era Uma Vez... Onde as histórias ganham vida. Descobre agora