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Jade ...

Acordo me sentindo muito bem, Lua já não tá mais na cama e Dado tá sentado na ponta olhando pra um celular iPhone branco desligado. Eu me mexo olhando pra ele que encara o celular, e franzo minhas sobrancelhas vendo ele passar a mão pelo braço enquanto olha pro aparelho calado ata aqui.

Xx: Dado! - Alguém chama ele lá embaixo e ele me olha percebendo que eu tô acordada.

Dado: A gente vai sair daqui a pouco - Olho ele se levantar.

Eu: Que horas são? - passo a mão no rosto sentindo calor.

Dado: Quase 10 - Ele se aproxima do guarda roupa, deixa o celular lá encima. - Já volto - Confirmo e ele sai sério com rolo de nota nas mãos, descalço, usando só um short preto e sem camisa. Foco nas suas costas até ele sumir saindo do quarto eu fico deitada por mais alguns minutos e ele não volta então eu me levanto e vou escovar meus dentes no banheiro.

A sala tá arrumada, tá tudo lindo menos o quarto por que eu tava dormindo. Curiosa pra saber com quem ele tá conversando eu escovo os dentes e saio do banheiro vestida na sua camisa, prendo meu cabelo em um coque alto e chego na porta olhando lá pra baixo, tem um carro vermelho lá na frente, ele tá conversando com o mesmo cara que chegou com o Brunão.... Os dois tão conversando.
Dado rir passando o rolo de notas pra ele... Eu olho melhor e ele sorri também apontando pro Dado, ele é lindo, tem uma barba bem feita, sorrisão, algumas tatuagens nos braços e dois parece se dar bem. Eu acho que só vi Dado rir assim com Vasques e Mars, principalmente o Vasques.

Xx: Eu vou comer uma mulher na tua frente seu pela saco, ela vai tá no chá de bebê do teu pai aí tu vai ver.

Dado: Quero saber quanto cê vai pagar a ela pra finjir ser tua mulher.

Xx: Desgraçado, tô chegando lá - Ele se inclina beijando o pescoço do Dado que se afasta fazendo ele rir - Gostoso, vai na paz curtir Búzios, tá nas mãos do mestre.

Eu saio de lá mas percebo o cara virando o rosto na minha direção, sorte que eu já tinha sumido. Entro no quarto colocando meu vestido e escuro Dado subir as escadas, tô ajeitando a parte de cima quando ele entra no quarto vindo na minnha direção me dando um selinho demorado, sua boca com o gosto de maconha, ele também tá quente do sol. Eu sinto só pela proximidade.

Dado: Tomar café que eu vou te levar em casa pra trocar de roupa - seus braços me rodeia e ele coloca as mãos na minha bunda apalpando, ele desliza as mãos pelo meu quadril e estreita os olhos quando não sente a calcinha.

Eu: Você rasgou a única limpa ontem. - Ele levanta meu vestido e me vira de lado me olhando - Para com isso - tento sair das suas mãos que alisam minha pele da bunda.

Dado: Vai me enlouquecer saber que você tá sentada sem calcinha do meu lado.

Eu: Pede pro Eco me levar então - Ele abaixa meu vestido rindo.

Dado: Eu levo, Bonsucesso é caminho. - Seu olhar sobe pro meu me analisando, eu sinto meu rosto queimar mas não desvio e ele da um sorrisinho passando a língua por dentro do lábio inferior. - Vai tomar café - Sua mão tatuada segura meu maxilar me puxando pra mais perto até minha boca quase encostar na sua - Depois eu tomo o meu - ele fala baixo, a voz grossa me dando arrepio, ele pega meu lábio inferior entre os dentes chupando de vagar.

É incrível como a tensão sexual que eu sinto por ele nunca vai embora, mesmo que a gente tenha transado no silêncio ontem de madrugada, a Lua do lado dele e ele com dois dedos me fodendo, falando várias coisas na minha orelha, eu gozei em seus dedos em menos de 7 minutos e dormir como um bebê agarradinha nele.

Eu: Eu vou ter que tomar um banho, vai me esperar ficar pronta? - falo baixo tocando a corrente no seu pescoço.

Dado: Tô com o tempo, minha vagabundinha - Fala baixo e eu dou risada mordendo o cantinho da sua boca amando o apelido e solto ele indo pra frente do espelho.

Eu: É pocahontas, boneca, minha menina, minha puta, vagabundinha - Passo meus dedos por dentro dos fios desembaraçando. Quando eu me viro ele tá no guarda roupa dele pegando uma camisa. - O que mais?

Ele me olha sorrindo de lado.

Dado: Diabinha - fala sussurrando e eu quero pular nele, esse gostoso. - volto andando abaixando meu vestido e saio do quarto sendo seguida por ele - Vou tomar um banho e a gente vai, come alguma coisa - ele olha na direção da cozinha.

Eu: Eu não tô com muita fome - Falo indo pra cozinha e ele fala mais alguma coisa que eu não escuto, quando eu vou perguntar o que é ele entra no banheiro.

15 minutos depois ele sai e eu entro rapidinho pra fazer xixi, me seco e quando eu saio ele tá em pé bem ali segurando um pote branco, a camisa verde jogada no ombro, calça jeans... A visão do peito tatuado e a barriga definida com um V que se perde dentro do cós da calça. O corpo dele tá muito diferente de 3 meses atrás, ele tá mais gostoso e eu achava que era impossível isso.

Eu sinto vergonha por tá olhando demais e me aproximo percebendo ele olhar cada passo que eu dou até ele vendo ele mordendo uma rodela de abacaxi me encarando com os olhos verdes, o direito mais cerrado que o esquerdo.

Eu: Vamo - Olho pro meu vestido ajeitando a linha torta e ele se vira deixando o pote vazio na bancada passando um dos braços na minha cintura me puxando pra ele com um pedaço de abacaxi na mão - Então você gosta de acabado? - ele coloca na minha boca e eu mordo um pedaço.

Dado: Tem um segredo por trás disso - ele come o resto e me dá um selinho segurando meu pescoço por trás mantendo minha cabeça no lugar lambendo meus lábios, os dois com o gosto doce e azedinho da fruta, ele pega meu lábio inferior entre os seus chupando e suspira - Vamo que eu não quero te botar de quatro nesse chão e foder contigo aqui mesmo.

-

Ele para o carro lá na frente da minha casa, eu vim o caminho nervosa por que é manhã de sábado, minha mãe só abre o salão as 14h hoje.

Dado: Vou te esperar aqui - Me inclino beijando sua boca - Não demora, pocahontas. Ou eu vou ser obrigado a entrar e trocar uma ideia com minha sogra.

Eu: Eu vou tomar banho - Faço uma pausa, minha cabeça passando um filme todo. Eu quero tanto ele... - Vou demorar um pouquinho pra me arrumar pra você, ficar bem linda.

Dado: Vamo lá então - Ele me olha nos olhos o tempo inteiro e eu respiro fundo nervosa com isso - Se eu quero ficar contigo vamo fazer essa parada direito, tu é maior de idade e como você mesma fala quando tem que ir embora, é maior mas mora com ela. - Confirmo.

Minha mãe sabe que eu já me envolvi com ele, ela só não sabe que eu voltei a me envolver novamente e tão rápido... Ele chegou tem 3 dias hoje eu acho.

Dado: Vamo? - Nervosa eu assinto com a cabeça e ele me dá um selinho destravando as portas do avião dele, abrindo a sua parte.

Eu passo por cima dele saindo do carro e quando ele sai também fechando a porta eu olho ao redor com meu coração sambando no peito, eu tô muito nervosa.

Léia: Então você vai as 14:30, eu vou abrir o salão as 14h - A voz dela ali na sala faz meu peito tropeçar olhando lá pra dentro vendo ela se aproximar, Dado tá calado com os braços cruzados no peito - Obrigada você, tchau. Isso é hora de chegar em casa Jadylla? - Ela finalmente me ver e vem até a porta colocando a cabeça pra fora só então percebendo quem tá aqui comigo.

Eu: O Guilherme - Resprimo os lábios e ela olha pra ele com a cara surpresa.

Dado: Oi, dona Léia - a voz grossa exala entre nós três mas eu sinto mais o impacto. Ele da um passo descruzando os braços e estende a mão pra ela - Dado, satisfação.

Minha mãe, pra aninha supresa pega na mão tatuada dele e ele sorri com a carinha de safado que eu conheço...

Filho da puta, gostoso.

Euv - Era Uma Vez... Onde as histórias ganham vida. Descobre agora