CAPÍTULO 79: Um Visitante de Glória - Parte IV

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Inhaiiin. Mais um pra vocês!

Aliás, é o último da chegada do Thay, finalmente. Tá bem a vibe de conto herótico mesmo, mas fazer o que né. É o Thay. Se fosse diferente não seria ele, hihi.

Boua leitura ♥

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[Narrado Por Thay]:


O mapa mostrava para onde eu precisava ir. Angadr fez questão de marcar minha rota, e eu a segui. E ele fez algumas anotações numa folha em branco. Meu voo sairia em menos de seis horas. E tudo o que eu posso fazer é esperar a hora. Ele também marcou a localização de um banco em uma área que sempre está bem vazia, perto da área de embarcação. E fez um risco vermelho na parede, dizendo que havia um relógio que poderia me ajudar no horário. Que bom. Foi pra lá mesmo que eu fui. Me sentei no banco e fiquei lá. Sentado. Sem fazer porra nenhuma. Apenas uma hora se foi encarando o relógio, tentando descobrir como ele funciona. E depois de uma hora, bateu um tesão desgraçado! Parece que faz anos que não tenho meus sentidos saciados. E eu preciso!

Mas não. Não vou fazer este tipo de coisa aqui. Não com um humano. Jamais vou ter relações com um humano na minha vida!

Preciso comer alguma coisa pra distrair. Olhei no mapa que Angadr me deu e procurei por lojas próximas a de mim. Achei uma e foi pra lá mesmo que eu fui. Assim que cheguei, um par de aparelhos de um metro e meio apitaram assim que dei um passo para dentro. Algumas pessoas dentro da loja olharam para mim, mas nem sei o que aconteceu. Aquilo só apitou.

Eu: — Fiz algo de errado? – perguntei para mim mesmo, ainda parado naquele troço apitando, como se estivesse alertando algo sobre mim.

Segurança: — Se preocupa não, cara. Essa porcaria nunca funciona direito, não importa o país em que você está. – ele riu e tocou meu ombro, me fazendo dar alguns passos a frente, saindo do alcance daquela coisa que apita. Daí aquilo parou.

Eu: — Por que apita tanto? – indaguei àquele cara vestido socialmente. Também estava armado, e deve ser um responsável pela segurança no local. Ele me encarou meio sem entender, provavelmente por eu não saber o que aquilo é.

Segurança: — Ele detecta quando alguém rouba algo da loja.

Eu: — Mas eu acabei de entrar. — ele riu.

Segurança: — Por isso mesmo. Uma coisa que esse detector nunca pega é ladrão. Então você está salvo. — sorri e me recompus. — Ele detecta o chumbo nos alarmes presos aos produtos.

Ah, chumbo... Sorri e me virei para ele. Mostrei a ele o curativo discreto que Ag fez na minha nuca.

Eu: — Eu tenho uma peça de chumbo entre as vértebras. Me desculpe se isso fez aquela coisa irritante apitar. Não foi minha intenção. – ele continuou sorrindo.

Segurança: — Relaxa, mano. Tá de boa. Vai lá. – entrei com os ombros um pouco encolhidos. Sempre fico assim quando me sinto deslocado em algum lugar. Estou bem... Desconfortável. E além disso estou com tesão. A lubrificação natural está agindo, e sinto ela... Em todos os lados. Só espero que essa blusa longa que Ag me deu consiga cobrir a droga do meu pau. Senão terei que comprar algo apertado o suficiente para conter a circulação do sangue em certos locais, mesmo podendo me fazer mal.

Entrei, dei alguns passos e...

Segurança: — Espere aí... – parei e me virei. Ele se aproximou ainda sorrindo. — O que acha de sair pra... Sei lá... Ver o mar?

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now