[ Narrado por Luka ]:
Eu: — C-como você entrou???
Tommy: — O portão estava aberto e… Eu entrei, se não se importar. Só preciso conversar. – respirei fundo. Alguém deve ter esquecido o portão aberto. Estamos com a cabeça cheia, devido aos últimos acontecimentos
Eu: — Tudo bem. O que você quer falar?
Tommy: — Posso entrar? - ele apontou para a porta.
Droga! Não, não pode! Fiz alguns segundos de silêncio e saí... Fechei a porta logo atrás de mim.
Eu: — Fale. Tenho que fazer coisas antes de dormir.
Tommy: — Que coisas? – revirei os olhos e o encarei.
Eu: — Eu cheguei agora pouco de um passeio muito cansativo. Tenho que arrumar minha cama para poder dormir.
Tommy: — Desculpe perguntar... Vou direto ao assunto. - ele deu um passo e ficou à minha frente. - Eu quero que saiba que eu te amo. Amo demais, e nunca amei ninguém igual eu te amo, Luka.
Eu: - Você já me disse isso. - tentei parecer entediado, mas por dentro eu estava morrendo de vontade de dar um tapa naquela cara, beijá-lo, e bater nele de novo! Ele esticou os braço e segurou minha mão direita.
Tommy: - Se você quer viver sua vida com outra pessoa, então tudo bem. Mas eu não vou desistir de você! Vou te esperar o tempo que for. Ninguém vai me impedir de ter você de volta... Nem meus pais e nem aquele cara idiota que você chama de amigo! - novamente fiz cara feia pra ele e puxei minha mão de volta.
Eu: - E você ainda tem a cara de pau de vir aqui pra xingar meus amigos de novo?!
Tommy: - Sim! Eu tenho, porque eu te amo e quero você de volta! Me perdoe, Luka... Quero somente o seu perdão e tudo poderá ser como era antes...
Eu: - Thomas, nada vai ser como era antes. Eu ainda estou magoado por causa daquelas coisas que você disse pra mim! Eu posso te perdoar, mas vai ser difícil de esquecer...
Tommy: - Então espero que isso te faça esquecer... - ele segurou forte nos meus braços e me puxou contra seu corpo.
Meus lábios encostaram aos dele tão rápido que nem tive tempo de processar o que aconteceu... Tommy roubou um beijo feroz e até senti minha cabeça girar. Tentei empurrá-lo, mas meus braços fraquejaram... Por um lado eu queria aquele beijo... Ele era tão gostoso... Os lábios macios e quentes dele tinham um gosto adocicado... Parecia chiclete ou algum tipo de bala... Tentei empurrá-lo mais uma vez e usei mais força.
Guilherme: - Luka, eu posso ir na... - abri os olhos e empurrei forte o Thomas... Ele cambaleou para trás e quase caiu.
Eu: - Não faça mais isso, Thomas!!! - ele ficou estático olhando pro Guilherme. Me virei pro Gui e ele estava muito sério.
Guilherme: - Mas o quê que está acontecendo???
Quando olhei melhor, até eu me assustei... Guilherme estava sem camisa, apenas com uma samba-canção preta com pequenas listras cinzas. O abdômen bem definido e delineado dele estava à mostra e o cabelo molhado deixava gotas de água deslizarem por seu rosto e por seu peito, passando por cada gominho... Confesso que parei para admirar, mesmo estando numa situação nada confortável, além de que ele é meu amigo, e é errado fantasiar inconscientemente com um dos meus amigos.
Tommy: - Eu que pergunto!!! O que está acontecendo?!
Eu: - Eu posso explicar… Eu acho… – olhei para os dois.
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ABOOH : Amores Sobre-Humanos
العاطفية[+18] O que você faria se descobrisse que não pertence ao lugar onde morou por toda sua vida? E se soubesse que o futuro de sua verdadeira casa está sendo ameaçado junto com toda sua família e você precisa fazer algo para salvar um de seus lares? Q...