CAPÍTULO 11: E o Estranho Começa - Parte II

3.1K 384 18
                                    

[ Narrado por Sílvia ]:


Bem que Luka poderia pedir pro namorado dele gemer um pouco mais baixinho. Acho que até o Marcus está escutando lá da casa dele!

Meu celular começou a vibrar no meu bolso. E falando no Diabo, era uma mensagem do Marcus me pedindo para ir até a casa dele.

O que que esse saco de músculos quer comigo? Bom, vou ter que ir lá para saber. Peguei uma balinha de menta do meu bolso e pus na boca sentindo o frescor. Cheguei na casa do Marcus e apertei a campainha. Logo ele apareceu com uma blusa bege com a gola V, que detalhou o belo corpo e o avantajado peitoral, e uma bermuda azul.

Marcus: — Milagre! Tocou a campainha! – disse vindo até mim e abrindo o portão manualmente. — Por que não pulou o portão como sempre faz e escalou minha casa até meu escritório que nem da última vez?

Eu: — Só quis ser educada dessa vez. – dei de ombros. — E estou com preguiça. Invado sua casa a hora que eu quiser, o qual no caso agora eu não quero.

Marcus: — Entre logo.

Ele é muito irritante!

O segui até dentro do seu casarão. Era igual à minha, do mesmo tamanho com o mesmo estilo construtivo. Só mudava a posição dos móveis e a decoração, que, graças à Nathalie e à Martha, era ótima!

Marcus: — Pronto, agora vamos conversar. – ele sentou no sofá cinza que se esticava pela grande sala.

Eu: — O que você quer?

Marcus: — Eu...

Martha: — Lunna!!! – Martha o interrompeu e quase que eu tive um ataque cardíaco com o susto que levei com aquele grito! — Que surpresa boa!

Eu: — Mulher! Não apareça gritando desse jeito quando eu estiver distraída! – pus a mão no peito e meu coração estava que nem uma escola de samba. — Quase que eu te transformo em pó!

Martha: — Ah, você não faria isso com sua melhor amiga. – ela me abraçou e eu retribui ao aperto.

Marcus: — Martha, o nome dela aqui é Sílvia esqueceu?

Martha: – Desculpa, são tantos nomes para lembrar, isso me deixa confusa. Prefiro chamar pelo nome verdadeiro mesmo já que estamos sozinhos. Então, Sílvia, o que faz aqui?

Eu: — Também não sei. Marcus que me chamou. – nós olhamos para ele enquanto ele nos encarava com cara de retardado. – Você não contou a ela, não é?

Marcus: — Sinceramente... Não.

Martha: — Me contou o quê? – perguntou meio confusa.

Marcus: — Bom, ontem à noite o delegado me ligou... – ele começou a contar e ela se sentou ao lado dele. Eu me sentei numa poltrona paralela a eles, que por sinal era bem confortável.

Martha olhava atentamente para o marido e escutava cada palavra.

Martha: — Espere aí, fale de novo a parte do Luka ser esfaqueado por que eu não raciocinei direito...

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now