[ Narrado por Sílvia ]:
Bem que Luka poderia pedir pro namorado dele gemer um pouco mais baixinho. Acho que até o Marcus está escutando lá da casa dele!Meu celular começou a vibrar no meu bolso. E falando no Diabo, era uma mensagem do Marcus me pedindo para ir até a casa dele.
O que que esse saco de músculos quer comigo? Bom, vou ter que ir lá para saber. Peguei uma balinha de menta do meu bolso e pus na boca sentindo o frescor. Cheguei na casa do Marcus e apertei a campainha. Logo ele apareceu com uma blusa bege com a gola V, que detalhou o belo corpo e o avantajado peitoral, e uma bermuda azul.
Marcus: — Milagre! Tocou a campainha! – disse vindo até mim e abrindo o portão manualmente. — Por que não pulou o portão como sempre faz e escalou minha casa até meu escritório que nem da última vez?
Eu: — Só quis ser educada dessa vez. – dei de ombros. — E estou com preguiça. Invado sua casa a hora que eu quiser, o qual no caso agora eu não quero.
Marcus: — Entre logo.
Ele é muito irritante!
O segui até dentro do seu casarão. Era igual à minha, do mesmo tamanho com o mesmo estilo construtivo. Só mudava a posição dos móveis e a decoração, que, graças à Nathalie e à Martha, era ótima!
Marcus: — Pronto, agora vamos conversar. – ele sentou no sofá cinza que se esticava pela grande sala.
Eu: — O que você quer?
Marcus: — Eu...
Martha: — Lunna!!! – Martha o interrompeu e quase que eu tive um ataque cardíaco com o susto que levei com aquele grito! — Que surpresa boa!
Eu: — Mulher! Não apareça gritando desse jeito quando eu estiver distraída! – pus a mão no peito e meu coração estava que nem uma escola de samba. — Quase que eu te transformo em pó!
Martha: — Ah, você não faria isso com sua melhor amiga. – ela me abraçou e eu retribui ao aperto.
Marcus: — Martha, o nome dela aqui é Sílvia esqueceu?
Martha: – Desculpa, são tantos nomes para lembrar, isso me deixa confusa. Prefiro chamar pelo nome verdadeiro mesmo já que estamos sozinhos. Então, Sílvia, o que faz aqui?
Eu: — Também não sei. Marcus que me chamou. – nós olhamos para ele enquanto ele nos encarava com cara de retardado. – Você não contou a ela, não é?
Marcus: — Sinceramente... Não.
Martha: — Me contou o quê? – perguntou meio confusa.
Marcus: — Bom, ontem à noite o delegado me ligou... – ele começou a contar e ela se sentou ao lado dele. Eu me sentei numa poltrona paralela a eles, que por sinal era bem confortável.
Martha olhava atentamente para o marido e escutava cada palavra.
Martha: — Espere aí, fale de novo a parte do Luka ser esfaqueado por que eu não raciocinei direito...
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ABOOH : Amores Sobre-Humanos
Romance[+18] O que você faria se descobrisse que não pertence ao lugar onde morou por toda sua vida? E se soubesse que o futuro de sua verdadeira casa está sendo ameaçado junto com toda sua família e você precisa fazer algo para salvar um de seus lares? Q...