CAPÍTULO 44: Sequestro.

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[ Narrado por Luka ]:

Guilherme e eu fomos para a minha casa... Quero dizer, nossa casa, já que a casa dele foi completamente destruída e agora ele irá morar comigo até a mãe dele conseguir iniciar uma reforma lá.

Guilherme: - Podemos comer agora?

Eu: - Não. Prometemos para a uma ninfa, então não iremos comer agora.

Guilherme: - Tem cheiro de framboesa e canela... Adoro canela.

Eu: - Eu sei bem como o cheiro de canela é irresistível... Mas iremos comer esse picolé apenas numa ocasião especial, assim como prometemos. - abri a porta de casa e ela estava vazia. Não escutei e nem senti a presença de ninguém. Provavelmente todos estão na câmara, mas isso não importa.

Eu: - Vamos para a câmara?

Guilherme: - Para onde???

Eu: - Para aquele lugar no subterrâneo. Acho que vou te fazer uma surpresa... Um treinamento com suas habilidades. - Ele franziu as sobrancelhas e sorriu. - Venha comigo.

Levei o Guilherme para a dispensa, e quando tocamos a parede dos fundos com as duas mãos, ela desapareceu e deu passagem para o elevador. Antes havia uma série de escadas, mas agora não faço ideia de onde elas estejam. Entramos na sala principal e Guilherme ficou boquiaberto observando tudo à nossa volta. Ele se sentou numa das cadeiras transparentes em volta da grande mesa de cristal e pegou um controle remoto em cima dela.

Guilherme: - Olha o tamanho dessa TV!

Eu: - Acho que isso não é uma TV. - ele apertou um botão e o telão ligou.

Olhei bem e vi que um tipo de mapa apareceu na tela... O mapa da cidade... O mapa da cidade cheio de pontinhos vermelhos...

Droga!!!

Guilherme: - O que é isso?

Eu: - Tio Marcus e meu pai construíram um painel com um radar que mapeia toda a cidade e mostra as fontes de energia nela. Nós somos os pontos verdes.

Guilherme: - E esses pontos vermelhos?

Eu: - Perigo... Muitos perigos! - Guilherme e eu nos aproximamos do radar e ficamos olhando cada ponto vermelho.

Guilherme: - Um momento... Aquele pontinho verde está se mexendo e... Nós estamos parados...

Eu: - É a Nath. - Havia me esquecido de que nós não aparecemos no mapa quando estamos na câmara… — Nós não aparecemos no mapa quando estamos aqui embaixo. As paredes são de chumbo com uma série de outros minerais e metais pesados, o que impede de sermos localizados por qualquer coisa.

Uns cinco pontinhos vermelhos começaram a se mover na direção onde o pontinho verde estava... Ou seja... O perigo está indo na direção da Nath.

Eu: - A Nath está em perigo... Temos que ajudá-la.

Guilherme: - Mas como???

Eu: - Vamos correndo. Preparado para a sua segunda batalha contra os monstros? - ele coçou a lateral da cabeça e deu um meio sorriso.

Guilherme: - Acho que sim...

Eu: - Vamos rápido! Não fique nervoso! É só usar seus poderes do jeito que puder... - agarrei a mão dele e o puxei a força até o elevador.

Guilherme: - Você é forte pra caramba!

Eu: - Você não imagina o quanto. Mas está preparado?

Guilherme: - Pra que?

Eu: - Pra correr. - ele abriu a boca pra falar e o elevador se abriu. Deduzi que ele fosse perguntar como fazemos para correr na velocidade acima do normal. - Apenas corra o máximo que conseguir, okay?

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now