CAPÍTULO 02: Primeiro Dia de Aula.

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Mais um pra vocês ♥


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[Narrado por Luka]:

Quando o ser obscuro e sem rosto tentou me tocar, tudo ficou escuro e tudo desapareceu. Nessa hora e nesse minuto escutei um barulho estrondoso que quase me deixa surdo.

Era o despertador do meu celular.

Abri os olhos com um pouco de raiva, mas ainda assim aliviado. Era um sonho com alguém interessante. E aquela sombra... Enfim, trocar o toque de despertador é algo a se pensar, porque buzina de caminhão só me faz ter uma mini parada cardíaca tidas as manhãs.

Ao olhar para o lado, Nath estava com as mãos no rosto após também acordar com um susto.

Nath: — Despertador filho duma… Ah! - falou entre os dentes — Cê não podia colocar um piano clássico?

Eu: — Acabaríamos dormindo muito mais ao invés de acordar. – Me levantei dando início aos meus processos matinais antes do colégio. Acabamos de voltar das férias e sempre é um sacrifício se acostumar a acordar cedo pra enfrentar a vida.

Depois que terminamos de nos arrumar com todo o sacrifício, descemos e fomos para a cozinha comer algo. Minha mãe estava sentada na mesa com uma revista nas mãos.

Sílvia: — Fiz esses sanduíches pra vocês. – ela apontou para os quatro sanduíches em um prato na mesa.

Nath: — Já tava azul de fome... – ela correu e pegou um dos quatro sanduíches.

Eu: — Valeu, mãe. – dei um beijo na bochecha dela e ela sorriu. Nath e eu parecíamos dois zumbis na mesa. acostumamis a acordar tarde nas f3rias  e agora vai ser difícil retomar a rotina matinal. Estava sem força até para mastigar, mas sou obrigado a ir pro colégio, se eu quiser ser alguém na vida futuramente e ter uma mansão à beira mar.

Sílvia: — Chamei um Uber. Foi difícil encontrar um que estivesse querendo trabalhar a essa hora da manhã, mas consegui.

Eu: — Não precisava, Mãe. Nós não…

Nath: — Shiu! – ela tampou minha boca, me interrompendo. — Nós mega precisamos. Obrigado, tia Sil. – minha mãe riu.

Sílvia: — A propósito, o nome dele é Anco. Estranho, mas não me importa. Só quero que ele leve vocês em segurança e, principalmente, na hora certa. Não devem chegar atrasados no primeiro dia na nova escola.

Nath: — Não sei se te agradeço ou finjo desmaio para não ir.

Eu: — Cale a boca e vamos logo, mocréia. – ela me deu um soco no ombro direito e me fez rir.

Ao chegarmos na porta de casa já havia um carro completamente branco nos esperando. Ao entrarmos, o Uber fixou os olhos em nós e eu percebi o olhar sério pelo retrovisor. Ele tinha enormes olhos castanho-canela que brilhavam de uma forma atraente. Não consegui vê-lo de frente, mas seus traços através do retrovisor pareciam fortes. Os ombros largos e mãos grandes. Ele se virou sorrindo e nos analisou por completo.

Anco: —  Podemos ir ou precisam de algo?

Nath: — Preciso que tu vá o mais devagar que puder. Quero chegar naquele hospício já na hora da saída. – ele riu.

Anco: — Sim, Senhorita. – o carro começou a andar. — Me chamo Anco. Anco Dallafaris. Nome estrangeiro, claro.

Nath: — Nathalie. Nathalie Assis. Nome de gostosa mesmo.

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now