CAPITULO 16: Um Dia Normal... Ou Quase - Parte II

3.7K 386 51
                                    

[ Narrado por Luka ]:

Tommy e eu voltamos para minha casa já no final da tarde. Estávamos deitados na minha cama cansados por causa do dia bem agitado com tantas discussões e tretas. Eu estava deitado em seu peito e ele passava a mão em minha cabeça acariciando meu cabelo.

Tommy: — Nunca pensei que sentiria por alguém isso que eu sinto por você. – disse depois de um tempo de silêncio, e em seguida beijou minha cabeça me apertando com os braços fortes.

Eu: — Nem eu. – falei com um pouco de dificuldade por causa do aperto daquele abraço quentinho.

Nessa hora a porta se abriu e Nath entrou.

Nath: — O que vocês estão aprontando aí, seus safadinhos? – Tommy riu e se levantou com calma.

O celular dele tocou... Ele ficou uns dois minutos falando com o que parecia ser a tia dele.

Tommy: — Minha tia quer que eu vá para casa.

Eu: — Então você vai ter que ir embora? – perguntei já meio triste.

Tommy: — Infelizmente sim, mas amanhã a gente se vê de novo no colégio.

Eu: — Fique mais um pouquinho...

Tommy: — Adoraria, mas minha tia não gosta de esperar.

Eu: — Então tá, mas… Não está se esquecendo de nada? – levantei e fiquei à frente dele

Tommy: — Não... Acho que não. – fiquei sério. — Brincadeira, é claro que eu não esqueci! — ele segurou em meu queixo e me puxou contra seu rosto. Eu sorri e senti os lábios dele tocando os meus com suavidade.

Nath: — Chega. Isso é fofo, mas chega!

Tommy: — Espere um pouco... Acho que você também está esquecendo algo.

Eu: — Eu? Acho que não.

Tommy: — Hoje você não disse para o diretor que iria falar com o Guilherme?

Eu: — Ah, Deus! Eu esqueci!

Nath: — Se ele não for à aula amanhã, ficará na suspensão pelo resto do mês. – ela riu.

Eu: — Obrigado por me lembrar, criatura mais fofa do mundo! — dei um selinho no Tommy e ele riu.

Tommy: — De nada. Apesar de não gostar dele, não me sentiria bem em ter lembrado de algo, não ter contado para você e isso resultar na quase expulsão de alguém. Mas enfim, tchau para vocês. Nos vemos amanhã.

Nath: — Nos vemos amanhã na prisão.

Eu: — Tchau, gostoso! – dei outro selinho nele, só que dessa vez mais demorado.

Nath: — E aí, vai na casa do Guilherme? – Perguntou assim que o Tommy saiu do meu quarto.

Eu: — Sim, vou. Primeiro vou ligar para ele... – Peguei meu celular no bolso esquerdo da bermuda e procurei o numero do Guilherme na minha lista de contatos.

Liguei umas cinco vezes para ele, mas em nenhuma das vezes ele atendeu. Tentei novamente algumas outras vezes, mas sempre caía na caixa postal.

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now