CAPÍTULO 88: Dedo da Bruxa.

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[Narrado pelo autor]


Naquela noite exageradamente quente, Thay e Gabriel saíram na missão de resgatar o refém que Thay esqueceu com sua lerdeza. Ao se despedirem de Marcus e do resto do pessoal, ambos se dirigiram para o carro de Troy, que Gabriel dirigiria, mas Thay ainda preferia ir correndo. Só aceitou ser o carona de Gabriel porque pode ser perigoso para o moleque hiperativo ir sozinho para aquele lado sombrio do estado, onde dezenas de rituais e invocações foram feitas. E Sushi também não tem supervelocidade, e Thay não queria levá-lo nas costas. 

Se juntaram e partiram. O silêncio no carro estava desconfortável para Gabriel, mas Thay sentia-se normal. Estava acostumado a permanecer em silêncio horas seguidas. Participou de dezenas de eventos onde apenas Turok e Halleyian falavam, e ele ficava apenas como chaveirinho pendurado no canto dos palcos em puro silêncio, apenas sorrindo. Às vezes preferia se manter em silêncio por medo de suas próximas palavras serem um xingamento ou uma maldição a seu avô. 

Gabriel: — Então... quantos anos cê tem? — Thay o olhou de relance com seus olhos dourados. 

Thay: — Setenta e... Isso realmente importa? 

Gabriel: — É pra quebrar o gelo. Gosta de doces? — Thay sorriu.

Thay: — É claro.

O silêncio rolou por mais alguns minutos. Saíram da cidade onde estavam e estavam próximos do destino, quando...

Thay: — Passou dos trinta?

Gabriel: — Já, por quê? 

Thay: — Ótimo. — sua mão esquerda enorme foi posicionada na coxa de Gabriel, o assustando e o fazendo quase sair da pista com o carro. — O que foi? Fica nervoso ao meu lado?

Gabriel: — S-sua mão... está n-na minha... coxa... — Thay mordeu o lábio e sorriu... subiu a mão e a pôs em cima do colo do garoto, apertando seu “amiguinho” suavemente e o fazendo respirar fundo. 

Thay: — Não está mais. 

Gabriel freou o carro com toda força.  Olhou fixamente para a mão de Thay, mas não moveu um músculo para tirá-la de lá. Queria interromper e continuar logo a missão, mas... já faz tanto tempo desde que teve sua última noite com um cara que sabe realmente como satisfazê-lo. Não são todos os caras que o encantam, e isso raramente acontece. Comumente fica só com garotas, porque pra elas ele não tem tantas restrições por preferência. Mas agora... já faz dias... semanas que ele não é tocado. Ao olhar para Thay, viu aqueles olhos dourados únicos no planeta. Aquele cara alienígena era desnecessariamente bonito e atraente, com seu olhar caído e sensual, e seu bronzeado em tons quentes lindos de admirar. O olhar entre os dois durou o bastante. Em um pulo de excitação, Gabriel tirou a blusa enquanto Thay tirava a jaqueta e a vestimenta superior. Logo Thay se deslocou de seu assento, e com dificuldade por ser bem alto, sentou-se no colo de Gabriel, que tentava insistentemente abrir e zíper de sua calça. Assim que Thay sentou, o arrancou um beijo e todo o fôlego do rapaz. Não disseram mais nada, apenas riam e se beijavam como se fosse o último beijo que dariam na vida. Gabriel agarrou os seios musculosos e avantajados de Thay e os apertou enquanto gemia baixo com o grandão rebolando em seu colo. Beliscou suavemente os mamilos e ambos deliraram com o prazer sem sequer terem começado a verdadeira curtição ainda. Gabriel desabotoou a calça de Thay e tentava evoluir o clima, mas beijar Thay era delicioso demais e difícil de interromper quando se dá início. Passou as mãos famintas pelo abdômen do rapaz alienígena e brincou com os mamilos. 

Gabriel: — Quero comer você... — Thay sorriu entre os beijos... segurou o queixo dele e o forçou a olhar em seus belos olhos. A troca de olhares durou poucos segundos, até Gabriel sorrir e se excitar em seu nível máximo. — Caralho, mano, tu é muito gato...

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now