CAPÍTULO 57: Protegendo o Protetor.

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[Narrado por Luka]:


Nós corremos para a sala de aula e chegamos junto com o professor Miguel, para a última aula do dia.

Nath: — Vaza do meu trono. – o garoto, novato, que estava sentado no lugar onde ela sempre fica se levantou e foi lá para o fundo da sala. Fiquei com dó, mas Nathalie aparentemente não ficou. Ela se sentou em seguida e eu me sentei ao seu lado rindo.

Thomas: — Onde estava, Luka? Por que não foi para a quadra no primeiro tempo? – ele estava atrás do Gui e isso não foi uma coisa muito boa... Guilherme olhou pra trás e o encarou com uma expressão séria.

Guilherme: — Não te importa.

Thomas: — Eu falei com o Luka e não contigo.

Eu: — Nos atrasamos e, como a professora faltou também, nós ficamos lá no pátio enquanto vocês estavam na quadra. Algum problema?

Thomas: — Sim... Esse cara que você chama de namorado. Ele é o problema.

Guilherme: — Cara, cala a boca antes que eu...

Miguel: — Thomas e Guilherme. Sem briga na sala de aula.

Thomas: — Foi mal professor, mas ele provocou.

Guilherme: — Eu??? Cala a boca, seu...

Eu: — Guilherme, olha a boca.

Guilherme: — Desculpa.

Nath: — Eita moral. Me dá um pouco dessa moral porque estou precisando.

Diogo: — Pode ficar com a minha.

Nath: — A sua o quê? És mais frouxo que as tetas da minha bisavó. Quase se cagou quando viu um vampiro pela primeira vez.

Diogo: — Vou levar isso como um elogio.

Nath: — Não foi um elogio.

Diogo: — Obrigado por esclarecer. – eu ri. Não vejo a hora de esses dois se pegarem logo de uma vez.

O professor iniciou a aula e eu já estava quase dormindo. Não sei o que me deu, mas acho que aqueles exercícios do professor Marcelo acabaram comigo. De repente veio um sono muito forte. Deitei no ombro da Nath e fiquei tentando focar a visão no professor.

Nath: — Você está bem? – o professor olhou pra mim e manteve o olhar durante um tempo. Senti a mão do Gui no meu ombro e logo me senti melhor.

Olhei pro professor e por um momento nossos olhos se fixaram. Ficamos nos encarando por longos segundos e não consegui mover nenhum músculo. Era como se eu estivesse em hipnose e aqueles olhos castanhos me transferissem energia... Logo comecei a me sentir melhor e isso era muito estranho... O professor deu um sorrisinho e eu retribuí da mesma forma.

Eu: — Estou bem... Só... Esquece...

Guilherme: — Se estiver se sentindo mal, por favor, diga.

Eu: — Eu tô bem, Gui.

O restante da aula passou bem rápido. Fiquei naquela tortura durante algumas horas até finalmente poder ir pra casa, mas me lembrei que tinha algo pra fazer...

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin