ABOOH : Amores Sobre-Humanos

CAPÍTULO 41: Contato - Parte III.

Preparem-se psicologicamente para este capítulo, hihi… É enooooorme e possui muitas informações :p. Boa leitura!!! (°w°)

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[ Narrado por Luka ]:

Eu estava cochilando numa poltrona na enfermaria. Meu tio e Luigi já me mandaram subir milhões de vezes, mas eu não queria... Até que minha mãe me chamou e ordenou que eu fosse pro meu quarto. Me levantei pra me despedir do Guilherme e vi a mãe dele o observando com preocupação expressa nos olhos.

Eu: — E aí, Grandão? Minha mãe quer que eu suba pra dormir... E eu também acho que preciso descansar um pouco... – disse perto do rosto dele. Segurei em sua mão e tenho certeza de que senti ele apertar... — Prometo que volto amanhã depois do colégio e não saio de perto de você... Vamos te curar e você vai ficar ótimo novamente. – passei a mão pela testa dele e uma corrente elétrica subiu pelos meus dedos fazendo cócegas e, quando retirei a mão, uma chama azul dançava na testa do Guilherme... Ela se apagou rapidamente. - Te prometo que vou encontrar uma forma de te curar.

Me virei para a senhora Beatriz e sorri para ela. Percebi uma lágrima descendo pelo seu rosto e os olhos verdes e mais intensos com um tom de preocupação com o filho.

Eu: - Senhora Beatriz... Fico feliz que se encontraram novamente. - muito feliz mesmo! Eu queria muito que as três se reencontrassem novamente e fossem felizes juntas de novo.

Beatriz: - Eu também. Pensei que nunca mais veria minhas irmãs. Ah, e me chamar de senhora não faz mais sentido, né. - as três sorriram e se abraçaram, eu apenas ri e concordei.

Eu: - Boa noite, pessoal. Volto amanhã... Ou daqui a pouco... - me despedi delas.

Sílvia: - Depois de chegar da escola.

Eu: - Tenho mesmo que ir, mãe? - por favor, diga que não...

Sílvia: - Tem sim. - bufei de tédio.

Marcus: - Mande a Nathalie e o Cássio subirem também.

Eu: - Tá bom...

Sílvia: - Boa noite, bebê... - Ai, ela nunca vai parar com isso?!

Eu: - Mãe! - dona Beatriz riu e eu segui meu caminho pra fora daquela sala branca.

Na sala principal, vi Nathalie e Cass conversando com Laura, Valquíria, Otto, Aldey e Hantay. Quando me viram, se levantaram e fizeram uma reverência.

Laura: - Nem poderia imaginar que você era o filho do rei Turok e da rainha Lunna, Príncipe.

Eu: - E prefiro continuar não sendo esse tal Príncipe.

Otto: - É uma grande responsabilidade.

Laura: — Mas olhando agora, seus olhos são idênticos aos olhos do seu pai… Na verdade, você é idêntico ao seu pai, Luka!

Eu: — E isso é bom?

Aldey: — Sim, sim. O rei Turok é lindo! – ele levou uma cotovelada de Hantay. — Ai! O que foi?!

Hantay: — Você está na presença do filho dele, seu idiota! Pare de devanear! – Aldey fez uma careta e olhou para mim.

Aldey: — Perdão, majestade. Falei demais. – ele fez uma reverência.

Hantay: — Como sempre…

Eu: — Tudo bem. Não importa se ele é bonito ou não, ou se todos devaneiam com ele… – Nath riu e Aldey ficou com o rosto rosado. — Eu só sei que ele foi embora quando eu era pequeno e não deu nenhuma explicação ou sinal até hoje.