CAPÍTULO 40: Veneno Mortal.

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[Narrado por Guilherme ]:


Laura e valquíria se puseram à minha frente e golpearam alguns vampiros. Aquela coisa gigante me encarou e veio andando lentamente, mas cada passo que aquela coisa dava, fazia o chão tremer.

Valquíria: — Ogro!!! Guilherme, corra!!!

Eu: — ... – Não consegui me mover… Fiquei apenas olhando aquele troço gigantesco se aproximando lentamente. Meu corpo ficou paralisado por completo... Acho que fiquei em choque...

Uma criatura completamente estranha apareceu na porta... Estava escuro e somente vi a silhueta. Parecia um cachorro grande de olhos amarelos que… Estava ficando… De pé… Ah, meu Deus!!!

Beatriz: — Droga!!! Lobisomens e vampiros juntos???

Laura: — Isso só pode ser brincadeira!!!

Uma outra silhueta apareceu ao lado do lobo e somente ouvi um grunhido engasgado. O lobo caiu para o lado e se contorceu. Otto se pôs para dentro com uma Katana molhada de sangue.

Otto: — São muitos, senhora! Fui atacado por três vampiras na garagem, mas consegui escapar... – ele olhou para o monstro gigante que parou para ver o que acontecia ali. Otto ficou paralisado também.

Beatriz: — Otto! – o Ogro começou a correr e vinha na minha direção...

Saí do estado de inércia e comecei a correr para longe dele… Mas ele era rápido demais... Tentou me acertar com a clava gigante, mas eu deitei no chão e ela passou bem perto da minha cabeça. Por pouco não me transformou em carne-moída.

Beatriz: — Ah, não! Meu filho não, seu monstrengo nojento!!! – minha mãe lançou alguns raios na cabeça do ogro. Ele se virou para ela e tentou atacar, mas minha mãe saltou bem alto e lançou mais dois raios na cara cinzenta daquela coisa horripilante Eu deveria estar pirando por descobrir que minha mãe pode lançar raios com as mãos, mas no momento eu preciso pirar com outra coisa…

Um vampiro pulou em cima de mim… Automaticamente levantei a espada, como reflexo de movimento, e ele caiu com o peito em cima dela. Os olhos vermelhos se apagaram e ficaram num tom diferente… As córneas brancas surgiram e a íris tomou a cor castanho mel. Ele me encarou mostrando os dentes e logo em seguida se desintegrou por completo naquele pó escuro

Eu: — Ah, cacete! – uma outra vampira me agarrou por trás e me derrubou de bruços no chão. Acertei o cabo da espada na cabeça dela e ela se afastou um pouco.

— Seu desgraçado! Isso dói!

Eu: — Não encoste em mim!

— Não só vou encostar, como também vou te secar inteiro... – ela passou a língua nas presas e pulou para cima de mim novamente.

Controlado pelo medo, quando ela caiu em cima de mim, segurei na cabeça dela para impedir que me mordesse. Pude sentir a pele extremamente gélida dela em minhas mãos... Até que senti a força dela diminuído contra meus braços e ela parou de tentar transcender minha força. Abri os olhos para ver o que acontecia... Ela estava tremendo e com a boca aberta. Minhas mãos, que estavam em cada lado de sua cabeça, começaram a brilhar num tom verde-claro... Os olhos da vampira ficaram negros e a pele do rosto dela tomou uma coloração amarronzada...

Joguei-a para o lado esquerdo e olhei para as minhas mãos... Pequenos raios verdes ricocheteavam entre meus dedos, como em uma corrente elétrica... O rosto da mulher foi queimado completamente e ela se desintegrou...

Beatriz: — Guilherme! Corra! Vá para a casa do Luka e se proteja!

Eu: — Nem pensar! Vou ficar e...

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