CAPÍTULO 69: De Olho no Tempo.

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Olááááaá, pessoaaaas! Aí está mais um capítulo. Tentem não ligar muito para a demora. Estou com alguns probleminhas pessoais, e ainda tenho trabalho com peças de teatro. Quase não fico em casa porque preciso passar texto. Mas enfim, terminei esse aqui, e em breve postarei o próximo!

Não deem importância para certas cenas por aqui. São só cenas desligadas que provavelmente são de ooooutras histórias e realidades. Boa leituraa!!! ♥

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[Narrado pelo Autor]:

Mais um dia tediosamente normal se passava para diversas raças em diversos pontos temporais e dimensionais... Até mesmo para a Srta. Iriza, a pequena deusa que não suporta ficar sentada assistindo a diversos dias tediosos ao mesmo tempo. Dentre bilhões de realidades e dimensões existentes, menos da metade da metade acontecia algo brevemente interessante.

Iriza: — Qual é! Diz logo que gosta dele, Maria! Parece uma lesma se afogando no próprio muco! Sua burra!

PÃ: — Não achas que está na hora de parar de abrir espelhos dimensionais para ficar bisbilhotando a vida dos outros, Iriza?

Iriza mastiga uma casca de canela e leva um pequeno susto ao sentir a mão peluda de Pã tocar seu ombro. Ela negou freneticamente com a cabeça e se aconchegou em sua confortável cadeira de galhos e flores, ficando ainda mais perto do buraco dimensional aberto logo à sua frente, brilhando a imagem como se fosse uma TV flutuante.

Iriza: — Calma aí, Tio! A Maria vai me matar de tédio agora!

PÃ: — Iriza, já são mais de duas da madrugada. Sabes os perigos depois das três.

Iriza: — Mas a Maria vai...

PÃ: — Agora, criança. Chega de bisbilhotar a vida da Maria. Nem dessa dimensão ela é. E não é como se estivesse assistindo novela. Isso é a vida real, Iriza.

Iriza: — É, eu sei. Mas você viu como a Maria é burra, tio? Me dá raiva! – a pequena deu um salto de seu assento e rosnou para a imagem projetada no ar. — E aliás, daqui a pouco acaba a festa das meninas de Argónia. Quero saber se o Hugo vai assumir que o popô do Lúcio é mais gracioso que o popô da Vivian, aquela andorinha desnutrida. E amanhã tem briga do Hugo contra Liam! E eu não vou perder a porradaria por nada, Tio!

PÃ: — Então amanhã verás novos eventos. Mas por hora, vá para a cama antes que a floresta vos castigue, Mocinha.

Iriza relaxou os ombros e o portal dimensional desvaneceu, deixando que seu brilho se ocultasse. A pequena respirou fundo e concordou com seu tio, se dirigindo para sua cabana no meio da floresta.

Iriza: — Se Maria acha que eu vou ter pena, ela está muito enganada, aquela burra. – disse pegando duas lebres adormecidas em sua cama e as colocando em cima de uma almofada verde-água jogada no chão lotado de flores e folhas coloridas. Em seguida ela acariciou a cabeça de uma pequena macaco-prego relaxando em cima de uma prateleira de bambu na cabeceira da cama. — Milu, não faça cocô na minha cabeça de novo, senão te dou de presente para as águias perto do lago. – a macaquinha se espreguiçou.

Iriza deitou-se de barriga para cima e sorriu assim que um novo portal se abriu acima de seu peito, permitindo-lhe bisbilhotar mais um pouquinho a vida dos outros.

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now