CAPÍTULO 25: A verdade.

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Partezinha especial para vocês! Tenho certeza que no final a curiosidade vai disparar! Haha!

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[ Narrado por Nathalie ]:

Sábado chegou finalmente! A certeza de que meus pais estavam escondendo algo muito importante martelava em minha cabeça. Falei com o Luka o que eu havia escutado e a curiosidade aumentava cada vez mais!

É dia de o Guilherme ir para a casa do Luka. Jane já havia preparado várias guloseimas que eu não estava aguentando esperar o Guilherme chegar para poder comer!

E falando nessa coisa de um estranho que acabamos de conhecer ir passar uma temporada na casa do Luka... Eu realmente estou gostabdo da ideia. Eu deveria não confiar no Guilherme, mas estranhamente confio. É como se já nos conhecêssemos há anos e já agimos como amigos. Eu gosto dele, apesar de fazer pose de treteira. Além de tudo isso, aquele evento suuuuper estranho que aconteceu entre nós e essas habilidades só mostraram que o Guilherme não só tem que ficar perto de nós, mas ele DEVE e PRECISA ficar conosco. Aquilo só revelou que nós três temos uma ligação maior do que pensávamos. Eu confio nele... Ele é um cara legal, apesar das besteiras que já fez no passado. Mas como eu acabei de dizer, é passado. Passado fica no passado!

Entendo o Luka querer se aproximar tanto dele. Acho que essa ligação é algo que nem nós poderíamos controlar, e rejeitar o Guilherme poderia trazer consequências ruins para nós.

Enfim, Jane e a tia Silvia preparavam uma mesa de boas-vindas ao Guilherme para mostrar que somos legais. Para eu não acabar furtando a geladeira e pegar metade daquele pudim de leite, que aliás o cheiro dava para sentir de longe e estava delicioso, fui para minha casa ver se conseguiria descobrir mais alguma coisa que interesse a mim e ao Luka.

Assim que entrei em casa, escutei vozes vindo da cozinha, era minha mãe e Mari conversando. O papo era secreto, porque elas falavam bem baixinho. Assim que entrei, subi as escadas correndo para elas pensarem que eu subi para o meu quarto, mas quando cheguei na porta do meu quarto, lembrei que aprendi a fazer algo muito foda… Olhei para meus pés e sorri já imaginando o que eu iria fazer. Apontei minhas mãos para eles e foquei a visão neles, me concentrando o máximo. Não demorou muito para meus dedos formigarem e uma camada esbranquiçada cobrir minhas sapatilhas. Tentei me concentrar mais um pouco. Minha cabeça doeu um pouquinho e ficou latejando levemente, mas consegui meu objetivo. Aquela fina camada esbranquiçada foi ficando mais espessa e cobriu meus pés como dois blocos de gelo. Ficou parecendo um sapatão de gelo. Agora só faltava uma coisa… Passei a mão embaixo dos sapatos de gelo e uma grossa camada de neve surgiu. Agora eu poderia andar sem fazer aquele barulhão, como se estivesse andando de tamanco pela casa, e chamar a atenção delas.

Desci as escadas bem devagar e já podia escutá-las falando algo. Me aproximei do corredor e me escondi para escutar claramente.

Martha: — Tenho um pouco de medo do que pode acontecer.

Mari: — Não se preocupe, Martha, não acontecerá nada de ruim.

Martha: — Mas e se eles descobrirem onde estamos? Não sei se podemos guardar isso por muito tempo.

Mari: — Eles não vão. Vamos achar um jeito de proteger a Nathalie, o Luka e o amigo deles.

Martha: — Temos que pegar algumas coisas na câmara... – ela suspirou. — Por que vocês tinham que construir no subterrâneo?

Mari: — É mais fácil de esconder. Agora precisamos ver o radar novamente.

Martha: — Sim, vamos ver se há alguém por perto. Depois temos que falar com a Sílvia e avisá-la. – elas se levantaram das cadeiras e entraram no mesmo corredor vazio de antes.

ABOOH : Amores Sobre-Humanos Where stories live. Discover now