Capítulo Oitenta e Sete!

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Ol

Bom, é com essa notícia que eu finalmente começo o capítulo e finalmente eu trouxe o fim. Farei um capítulo especial falando sobre tudo, sobre como foi escrever essa coisa maluca chamada "A Outra" em como eu sou grata por todos vocês e em como está sendo dificil, mesmo que já passou da hora, dar adeus a essa minha original. 

Eu espero do fundo do coração que os capítulos esteja a altura do que vocÊs tanto esperavam e que principalmente gostem do final que eu a dei. 

Boa leitura, meus anjinhos. E até o fim. XoXo, Ana.

 As horas naquele jato não passavam. Os ponteiros do relógio pareciam estarem estragados e mesmo que todos à sua volta estivessem conversando sobre o planejamento de como chegar ao destino, para Daniel, o mundo parecia estar quase parando.
Seu coração parecia que não iria aguentar e ele temia que ao invés de pousar naquele país com vida, ele fosse pousar sem.

— Daniel, vai descansar. — A batida leve em seu ombro, o fez virar assustado e encarar seu irmão mais novo que o olhava preocupado.

— Não. Eu estou bem aqui. — Agitou suas mãos, que estavam trêmulas demais e isso não passou despercebido aos olhos analíticos do Delavounne mais novo — Querem ajuda?

Alex suspirou e deu um tapinha no braço do mais velho para que ele desse um chega pra lá para a outra poltrona, para que ele pudesse se sentar ao seu lado. Daniel hesitou por um instante, já temendo o que viria a seguir, mas cedeu quando o irmão insistiu.

— Você precisa descansar. Já sabemos que Hellen está bem, não precisa se preocupar. — Começou com a voz baixa e a risada ardilosa de Daniel já era o bastante para ele entender que aquilo não estava em discussão.

— Não sabemos se ela está mesmo bem, Alex. — A voz rouca e amargurada, trazia um certo ódio por uma pessoa cujo ele nunca pensou que sentiria — Ela está com alguém que a tirou de perto de sua filha a força, e sabe mais? Que a induziu a perda da memória pelo o que pudemos analisar na conversa que vocês conseguiram ouvir.

— Sim, eu sei. Mas quero dizer que ela está viva e estamos indo resgatá-la. Você não dorme já há dois dias, Daniel!

— Não vou dormir. Não enquanto ela não estiver com nossa filha aonde eu poderei ter certeza de que ela realmente está.

Alex soltou um longo suspiro e abaixou a cabeça enquanto massageava suas têmporas com as pontas dos dedos. Estava cansado e seu irmão não facilitava.

— Você sim deveria dormir. Mexer com essa coisa toda com certeza deve ter lhe dado uma dor de cabeça danada. — Daniel comentou e ele o olhou — Peça a comissária que lhe dê um remédio e vá descansar até chegarmos lá. — Sua voz parecia ter saído como uma ordem, mas Alex sabia que o mais velho também se preocupava.

— É, já que você não quer ir. Eu vou! — Levantou-se — Vê se consegue ao menos cochilar... ou sei lá, tente ficar calmo. — Deu dois tapas de camaradagem no ombro do mais velho e andou em direção a comissária, para fazer o que o irmão havia lhe sugerido.

O Delavounne mais velho olhou mais uma vez o relógio e suspirou. Apenas duas horas de viagem haviam se passado. Fechou os olhos e deixou que o rosto daquela a quem ele tanto ansiava em poder vê-la, dominasse sua mente. Quando ela sorria lhe transmitia paz e mesmo que fosse apenas uma memória, ele sorriu. Porque aquilo significava que ele sempre esteve certo e que ele poderia ver aquele sorriso mais mil vezes ou mais, o quanto ele quisesse.
No fim, com tantas possíveis imagens do reencontro, ele acabou adormecendo naquela poltrona com um sorriso sereno e uma serenidade dominava seu rosto que, há meses não aparecia.

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