Capítulo Nove!

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EDITADO:23/11/2016

Mesmo que a minha vontade fosse de voltar para o andar presidencial, e entrar naquela sala para ouvir o que Daniel tinha para me dizer, eu não voltei

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Mesmo que a minha vontade fosse de voltar para o andar presidencial, e entrar naquela sala para ouvir o que Daniel tinha para me dizer, eu não voltei. Não fiz. E não me importei se mais tarde meu consciente fosse me martirizar com suas frases sobre o o orgulho.

Logo encontramos Andrea, e apresentei ela à Amélia que minutos depois não paravam mais de conversar. O meu celular apitou novamente:

"É algo sério, Hellen... por favor..."

Era ele, mas eu não respondi. Ele tinha que aprender a usar a confiança de alguém para coisas boas, não para satisfazer seus desejos.

— Então, onde vamos almoçar? – Amélia perguntou enquanto eu guardava o celular em meu bolso.

– Olha, a Hellen sabe que eu adoro comer no Antica, que fica a duas quadras daqui.

– A comida é ótima, você vai adorar!– Sorri para Amélia.

– É sofisticado demais? Porque não sei se vou ter dinheiro. Eu sempre almoço ali. – Apontou para o restaurante de comidas caseiras que sempre íamos.

– Relaxa, eu pago. – Grudei em seu braço e começamos a andar seguindo Andrea.

Enquanto as garotas conversavam sobre coisas aleatórias, eu tentava entender o que Daniel estava fazendo. Porque não dizer a verdade? Qual era a verdade que eu não podia ouvir? Será que achava que eu não seria capaz de entender?

Fomos andando mesmo, porque não tem como andar duas quadras de carro, é só perca de tempo. 

– Vou te contar porque vamos á esse restaurante, Amélia. – Comecei, depois de ouvir Andrea falando apaixonada sobre o restaurante – Andrea é apaixonada pelo dono, que é o chef. – Falei no ouvido de Amélia um pouco alto para que Andrea ouvisse e recebi uma bolsada na bunda por isso.

– Cala a boca, sou apaixonada na comida dele, isso sim. – Sua carranca era visível.

– Tem alguém que você não é apaixonada? – Falei rindo e ela me fuzilou – Ok, parei.

Eu adorava ir ao Antica, as vezes que fui a ele, geralmente estava sozinha, e umas duas vezes com Andrea já que era difícil acertamos o horário de almoço juntas. Até que chegou Amélia, e eu passei a ir no restaurante da esquina.

Chegamos rápido no restaurante e entramos. Amélia olhava abobalhada para o interior do local, e eu ri a puxando até uma mesa.
Almoçamos e jogamos conversa fora durante uma hora, e foi bom porque me fez esquecer de Daniel e daquela manhã cheia de emoções turbulentas, até que decidimos voltar. Minhas duas amigas haviam se dado muito bem, e Amélia convidou Andrea para a festa em uma boate do amigo dela, que ia ter na próxima semana, que era quando nós voltaríamos de Londres.
Estava rindo de um rapaz que trombou em Amélia, quando Andrea me cutucou séria.

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