Capítulo Trinta e Quatro!

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OI OI OI OI OI! PREPAREM O CORAÇÃO, PORQUE AI VEM TIRO!

Para as team Andrew, sorry, mas nesse capítulo não temos ele, mas você enjoarão dele nos próximos capítulos. Ok, chega de spoiler.

ATÉ QUE ENFIM HELLEN ESTÁ SAINDO DA FOSSA SEM FUNDO QUE ELA ENTROU! Ouvi um Aleluia? Seria da CarlaCristinaRSilva? KAOSKAOSKAOSKAO Carlinha meu amor, fique tranquila que não infartará dessa vez. Eu acho.

Bom, vão a leitura e espero que gostem!
:*

Editado: 20/01/2022

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"Mas eu sei, sim, eu sei que é uma questão de tempo até você andar, 'até você voltar para fora da minha vida. Deixe-me parado aqui sozinho me sentindo como um tolo"
Chasing After You -  Ryan Hurd feat. Maren Morris.

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Deixei meu corpo cair sentado na banqueta que estava ao meu lado, e minha cabeça repousar na ilha. Eu estava entrando em uma fria. Daniel me deixando louca, e agora Andrew estava mexendo comigo. Eu não queria me envolver. Minha vida estava muito confusa sendo só eu, imagina estando com outra pessoa? Daniel estava cético, e pelo jeito queria que eu virasse uma madre só porque o filho era dele. Eu deveria ter afastado Andrew enquanto podia, eu não queria magoa-lo, mas agora tinha ficado difícil dar um fora porque eu gostava da sua companhia. Respirei fundo quando percebi que estava chorando pela segunda vez naquele dia, e olha que mal havia começado o dia.

— Ele parece gostar de você... — A voz de Cailli soou na cozinha me assustando. — Desculpa, eu não queria te assustar. — disse rindo vindo me abraçar de lado enquanto eu limpava rapidamente as minhas lágrimas para ela não perceber.

— Achei que estivesse dormindo. — Falei indo até a cafeteira e despejando uma boa dose do café em uma xícara.

— Você sabe que sou curiosa. — Riu baixinho me fazendo assentir e entender que ela esteve escutando a conversa o tempo todo. — O que há entre você e o seu chefe, Hellen? — Sua pergunta me pegou desprevenida me fazendo derrubar a xícara. — Meu Deus! — ela veio em minha direção e eu me xingava baixo por ter deixado a maldita xícara cair e sujar o piso branco daquela maldita cozinha. — Deixa que eu limpo! — Cailli disse quando percebeu o quão trêmulas minhas mãos estavam.

— Obrigada. — minha voz saiu baixa enquanto eu pegava um pano para me limpar.

Tirei meu robe ignorando o frio, e voltei a me sentar na banqueta. Cailli rapidamente me deu uma xícara nova e com café, e se sentou a minha frente me avaliando.

— Ele estava certo, não é mesmo? Tem algo entre você e seu chefe acontecendo... — bebericou seu café enquanto eu tentava não chorar. — Sério mesmo que ele veio aqui a essas horas te confrontar? — Suspirou quando eu nada disse — Hellen, eu sei que fiquei fora por um tempo, mas por favor, ainda sou sua melhor amiga não sou? — Balancei a cabeça abrindo um pequeno sorriso. — Então se abra. — Abriu os braços teatralmente e depois segurou minha mão esquerda.

Conhecia Cailli há sete anos. A conheci no final do primeiro semestre do meu primeiro ano na universidade em uma festa. Ela cursava medicina já há três anos e foi ela quem me tirou do dormitório horrível que eu dormia. Me levou para seu apartamento, e dividimos aluguel por cinco anos até que ela decidiu se voluntariar e ir para o Afeganistão. Foi bastante difícil para mim no início, e com o tempo fui entendendo o lado dela e fui me conformando. Cailli não sabia do meu envolvimento com Daniel, e eu sabia que assim que eu contasse ela iria me matar.
Respirei fundo olhando para os seus grandes olhos verdes, e soltei o ar enquanto fechava os olhos. Olhei rapidamente para o relógio no micro-ondas assim que abri os olhos, e percebi que realmente era muito cedo. Ia ser seis horas, ainda! Vi que dava tempo de contar tudo resumidamente a ela, até eu ir para a minha consulta. E então a fitei novamente com o coração batendo um pouco forte demais. Aquilo não era fácil, até agora só Daniel, Nina e minha mãe sabiam sobre a gravidez.
Então contei-lhe tudo, absolutamente tudo o que ocorreu. Desde quando eu aceitei o maldito acordo com Daniel até aquele ocorrido na minha cozinha mais cedo. Ela fazia comentários incrédula e quando terminei ela realmente não sabia o que dizer. Ficamos alguns segundos em silêncio e olhei para o relógio, dez para as sete, e estava na hora de eu me arrumar.

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