Capítulo Dezessete!

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Oii amores! Desculpa o sumiço, mas é que não ando muito bem e pra ajudar ando sem tempo também. Mas hoje postarei dois capítulos para vocês e espero que gostem e comentem!

XoXo

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EDITADO: 25/11/2016

A batalha de olhos furiosos entre Andrew e Daniel, estava muito mais interessante que a palestra que um velho diretor fazia. Andrew estava ao meu lado e Daniel na bancada.
Daniel tentava não olhar para nós dois, mas a cada instante eu podia sentir seus olhos azuis em mim e no loiro ao meu lado.

Eu sabia que em seus pensamentos ele deveria estar xingando todo mundo e principalmente eu. Daniel não era costumado perder, típico de um executivo. Mas ele tinha que aprender que nem sempre ele ia sair ganhando, mesmo que eu ainda achasse que entre nós dois, tivera sido ele o ganhador.

- Por que o Delavounne nos encara tanto? - Andrew cochichou próximo ao meu ouvido e eu sorri.

"Porque ele não está conseguindo aceitar que entre nós, tudo acabou..." Pensei, mas não iria proferir aquilo em voz alta, logicamente.

- Ele viu nossa pequena aula de dança. - Dei de ombros, olhando de soslaio para Daniel que ao mesmo tempo, levantou seu olhar para mim e franziu o cenho quando arqueei a sobrancelha em desafio- E ficou com inveja por não saber dançar. - Terminei tomando meu café, e ouvi Andrew rir.

Ainda com o olhar concentrado no meu, Daniel olhou rapidamente para Andrew e depois voltou-se para mim, dessa vez com aquele típico olhar que dava medo em qualquer um, mas em mim não estava surtindo efeito, pelo menos não naquele dia. E eu sorri como quem não estivesse fazendo nada de errado, e apenas sorrisse educadamente.

- Acho que ele te ouviu. - Andrew observou em um sussurro.

- Vou perguntar para ele depois se ele quer que você o ensine a dançar. - Dei de ombros sorrindo e ele riu mais uma vez e escondeu seu rosto em suas mãos quando Daniel o olhou.

O senhor ao meu lado deu uma olhada em que nem precisava de palavras para eu saber que ele não estava gostando nada nada do cochicho ao seu lado. E eu o entendia.

- Acho que ele iria preferir você, mas eu posso dizer que sou bem melhor e que ele vai arrasar nas pistas de danças. - Olhei para Andrew que dizia, e ele estava olhando fixamente para o palestrante com aquele sorriso lindo que me fazia ter vontade de ficar o olhando sem parar - Só pra não deixar ele ter o prazer de tocar nesse corpo. - Ele então me olhou, passou a língua no seu lábio inferior rindo em seguida com a sobrancelha arqueada em sugestão e me deixando um pouco desconcertada e lógico, excitada.

Não tinha culpa.

Mesmo com o senhor ao meu lado incomodado, Andrew continuou fazendo comentários engraçados sobre a palestra me fazendo rir baixo. Eu gostava de estar ao seu lado. A nossa conversa fluía naturalmente, e nem sempre tinha conotação sexual nas palavras, e isso as vezes é bom.

Quando a palestra chegou ao fim, o senhor ao meu lado foi o primeiro a se levantar dando um suspiro de alívio e dizendo algo para o seu companheiro ao seu lado, se referindo a nós. Claro que eu sabia que ele estava se queixando e temi que ele fosse se queixar para o meu querido e amável chefe que, naquele dia em especial estava me amando mais do que tudo.
Andrew virou-se para sua assistente e me deixou surpresa quando eu ouvi ele conversando com ela pontos importantes que ele havia captado daquela palestra. Ele havia mesmo conseguido prestar atenção.
Olhei para a bancada e Daniel estava cumprimentando alguns homens enquanto descia. Nosso olhar se encontrou e mesmo que ele estivesse esbanjando simpatia com o seu sorriso aberto, seu olhar direcionado para mim demonstrava ao contrário.
Guardei meu tablet com minhas anotações dentro da minha bolsa e me levantei. No mesmo instante, Daniel apareceu próximo a minha fileira e me chamou indicando que já íamos. Virei-me para Andrew que continuava conversando focado e profissional com sua assistente, e aqui deixo uma observação; ele ficava mais lindo quando entrava no modo profissional, sua testa franzida levemente em sinal de concentração e seus olhos atentos, deixava-o lindo, mas é claro que não o deixava tão mais do que quando ele sorria. Despedi-me dele com um beijo na bochecha, e ele disse que queria me encontrar aquela noite, mas tive que deixar para noite de terça, pois além de estar cansada e precisar dormir, tinha compromissos com Daniel, que me lembrava que eu estava ali para trabalhar e não para passear.

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