Capítulo Seis!

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Oii pessoas! Como estão? Quero desejar um feliz ano novo - atrasado kkk - repleto de amor e alegria! E pedir para que me digam o que estão achando, preciso saber! Hahaha. Boa leitura!

EDITADO: 23/11/2016

Daniel havia me ligado, claro que ligaria

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Daniel havia me ligado, claro que ligaria. Podia sentir de longe o arrependimento bater em sua pele. Mas eu não atendi, recusei sua ligação mais de uma vez, até que ele desistiu.

Minha mente estava bastante confusa, era muita coisa para poder processar. E meu subconsciente continuava me alertando sobre o orgulho.
Era fato que pessoas orgulhosas só aprendiam com o tempo, e quando a vida lhe desse uma rasteira, mas como a vida podia me dar uma rasteira se eu já estava no chão? Era impossível.
Naquele sábado a tarde, eu havia decidido que seria bom ignorar Daniel, e agir como se ele fosse apenas meu chefe, como se nunca houvesse existido algo entre nós. Se ele estava agindo assim, não tinha porque eu agir diferente. Não era uma boa garota como ele mencionara há alguns dias, mas seguiria esse perfil apenas porque era o melhor para mim. Talvez fosse isso que ele quis dizer, e só naquela tarde de sábado eu fui capaz de compreender.
Eu desejaria toda a felicidade para ele, não guardaria mágoas, ou senão sentiria como se não fosse eu. Guardaria o que tinha sido bom entre nós, e jogaria o resto que era ruim e que não merecia ser lembrado. Era assim que pessoas que saiam de relacionamentos faziam, não é mesmo? Certo, então era isso que eu faria.

Voltaria a ser eu, mas com um novo aprendizado.

No fim daquela tarde, Andrea me chamou para ir até uma balada que sempre íamos, e claro, eu não recusei...

Ao chegarmos na balada, eu deixei que as batidas da música enchesse o meu coração e envolvesse meu corpo. Deixei com que as notas musicais limpasse a minha mente, deixando ela livre para apenas curtir aquele momento. Eu adorava dançar, e adorava o poder de uma música.

Algumas horas mais tarde, depois de eu ter dançado inúmeras musicas sozinha, eu resolvi dançar com alguém, e claro não fiz recusa ao belo loiro que me pedia com carinho para ser sua acompanhante naquela pista. Ele era um gatinho, daria para o gasto e eu esperava do fundo do meu coração que ele tivesse uma ótima pegada para sacia a minha abstinência. Porque o que eu estava fazendo aquela noite, tinha apenas um objetivo: acabar com a abstinência.
Não me julguem por isso, eu realmente necessitava e tinha a absoluta certeza que a irritação, além de ter a ver com Daniel, era também por culpa disso.
Meu corpo reclamou quando trocou de música, e eu vi que precisava me sentar um pouco antes de ir para o segundo round.

Sai da pista de dança e fui até o bar pegar algo para beber. Procurei por Andrea e logo a encontrei no canto esquerdo, beijando um homem que não fui capaz de julgar sua beleza, pois estava de costas para mim.
Sorri ao ver que ela aproveitava com intensidade sua noite, e não me julgava pois era pior do que eu. Foi quando encontrei com um par de olhos cinzas.

— Você por aqui! – Ele me disse sorrindo.

— Hei! – Sorri e me sentei na banqueta que estava livre no bar, girei meu corpo para o garçom e pedi para que me desse uma vodka.

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