Capítulo Sessenta!

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Oi gente! Deu um probleminha aqui e eu não estava conseguindo postar, por isso demorei. OKASOAKSA

Mas já trouxe!

Esse é comprido pra caramba. Mas eu espero do coração que gostem.

Boa leitura!


Daniel Delavounne!


           

É totalmente irritante quando você está com pressa, precisa chegar em algum lugar o quanto antes e os semáforos da cidade toda, por onde você passa, decide se fechar. Só para te irritar e te deixar bem mais nervoso do que você já está.

Eu queria chegar logo a casa de Hellen, temia que algo pudesse acontecer com ela e não acreditava que ela havia se exposto ao perigo daquela forma. Seguir o Andrew? Deus! Eu jamais preveria isso. Ela sequer estava gostando da ideia de procurar provas dentro da casa dele, eu jamais imaginaria que ela faria essa façanha. Mas estamos falando de Hellen Cavannaugh, não é mesmo? A mulher que eu jamais vou conseguir prever seus passos.

— Deus! Onde eu estava com a cabeça ao envolver ela nisso? — Sussurrei para mim mesmo, enquanto fechava meus olhos e batia com o punho fechado no volante.

As minhas mãos tremiam e meu maxilar estava travado. Eu realmente não me perdoaria se algo acontecesse com ela e com minha filha. Não mesmo.

Digitei rapidamente o número do meu detetive e coloquei a chamada e ativei o bluetooth porque graças a Deus, o sinal havia sido aberto.
No segundo toque, ele atendeu prontamente. Eu sabia que ele estava na cola de Andrew, então ele saberia aonde ele tinha ido.

— Boa noite, Senhor. — Ele disse enquanto eu buzinava para um barbeiro.

— Boa noite. Eu preciso saber sobre o Gregory. — Fui direto.

— Ah, sim. Tenho notícias. Estou na cola dele. — Disse animado.

— Qual é a posição dele? — Indaguei sem delongas.

— No mesmo lugar de sempre. — Suspirou.

— E por que temos novidades? — Indaguei irritado dessa vez.

— Porquê dessa vez outro carro chegou logo após ele e não antes. — Estava ficando interessante. Há dias tentávamos descobrir com quem ele se encontrava. Mas não estava sendo fácil para o meu detetive chegar perto, já que Andrew andava com uma segurança forte.

— Conseguiu ver quem era?

— Não, senhor. Só consegui pegar a placa e a marca do carro. Fora isso, nada mais. — Disse por fim e eu suspirei.

— Certo, continue aí e me mantenha informado. Preciso descobrir com quem ele tanto se encontra o mais rápido possível.

— Tudo bem. Farei o possível e o impossível, senhor. Pode deixar. — Disse por fim e eu finalizei a ligação me despedindo antes.

**

Eu deixei meu carro estacionado de qualquer jeito no estacionamento do prédio de Hellen. Estava ansioso, precisava vê-la, precisava checar se realmente ela estava bem. Porque sua voz no telefone me dizia totalmente ao contrário e o aperto em meu peito estava me sufocando.
Era só cinco andares. Mas quando se está com pressa, tudo parece andar lentamente, tudo parece ir contra a você só para te deixar com mais medo, mais apreensivo e ansioso. E era assim que eu me encontrava dentro do elevador. Estava tendo a impressão de que eu iria afundar aquele piso de tanto andar, mas que não chegaria ao maldito quinto andar.

A Outra!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora