Capítulo Quarenta e Sete!

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OI OI OI OI OOOOOOOOOOI!

Eu sei que disse que era no final de semana. Sorry, mas eu cheguei um dia atrasada kkkkkk

Gente, escrevi esse capítulo ao som de Better in Time - Leona Lewis que está ali na midia, e terminei aos prantos a parte bad. Sério, até eu fiquei com dózinha.

Espero que gostem. :*

**********


Daniel Delavounne!


O corpo dela tão macio, e cheiroso, me deixava encantado quando ele se encaixava perfeitamente ao meu. Éramos feitos um para o outro. Eu tinha certeza disso... O sorriso dela enquanto eu a penetrava lentamente, fazia meu coração pular mais rápido que o normal e os meus lábios iam de encontro aos dela, porque eu queria ter certeza de que ela realmente estava ali. Tão linda. Tão disposta a me amar...tão minha...

Suas mãos trilhavam um caminho de tortura em minhas costas, mas eu adorava o que suas unhas eram capazes de fazer em minha pele, mesmo que as vezes houvesse dor, mas misturado com o prazer era algo inexplicável o que eu sentia... Hellen me fazia querer amá-la de várias formas. E eu adorava sentir isso...

– Daniel... - sua voz soou baixa e provocativa, e eu fitei seus olhos.

Em um instante seus olhos estavam brilhantes, porém, eles estavam escurecendo e desfocando em rápidos milésimos, e seu sorriso estava se fechando...

Eu a estava perdendo.

Chacoalhei-a e chamei seu nome milhares de vezes, mas ela não estava mais ali, para o meu desespero. Onde ela estava? Meu coração parecia que iria parar a qualquer segundo, e a imagem de seus olhos sem brilho, rodeava a minha cabeça me fazendo chorar e chama-la para que voltasse. Eu não podia perde-la, não podia deixá-la ir assim...

– Daniel... – uma voz me chamou ao longe me fazendo olhar em sua direção, mas não via ninguém. – Daniel! Acorde! – Pude sentir meu corpo se desfazendo, como se estivesse deixando aquele ambiente.

Alguém me tocou, mas não tinha ninguém ao meu lado. Seria Hellen? Tentei chama-la, mas não encontrei minha voz.

– Daniel! – A voz alterou e eu já estava deitado em algo e não conseguia abrir meus olhos. – Vamos acorde! Está tendo outro pesadelo! – Eu reconhecia aquela voz muito bem.

"Oh não, de novo não!". Foi o que pensei quando vi que a voz era de Christine, e que aquele era novamente o mesmo sonho desde que eu vira Hellen pela última vez naquela noite.

Há três meses atrás.

Desde aquela noite, não a vi mais. Ela saiu na manhã seguinte, e bem cedo pegando carona com uma mulher que estava hospedada no mesmo lugar que nós. A única coisa que ela deixou foi um pedaço de papel da recepção com sua caligrafia onde havia um recado:

Atendi seu pedido. Agora espero que atenda o meu e não me procure mais! Adeus.

Hellen C.

Eu me lembro do olhar de pena que a senhora da recepção transmitiu para mim quando terminei de ler aquele pedaço de papel. Eu senti como se algo dentro de mim estivesse sendo puxado a força, me deixando ligeiramente sem ar e fazendo minha garganta arder. A senhora perguntou para mim o que eu havia feito de tão grave para ela ter ido daquele jeito. E eu quis dizer que não era tão assim, que isso era mais o orgulho dela falando alto do que eu fiz. E de que eu não tive culpa por ter agido da forma que agi, ou melhor, em partes sim. Mas isso eu tinha explicado a ela. E ela simplesmente se foi... Quase quebrei minha regra de não abrir minha vida pessoal para estranhos, mas eu queria desabafar e contar tudo o que aconteceu para aquela senhora, como se isso fosse mudar alguma coisa e fosse trazê-la de volta. Então me limitei apenas a dizer que, eu havia descoberto tarde que eu amava...
Eu subi as escadas daquele local, com a visão completamente turva e a cabeça pesando, como se eu houvesse enchido a cara. Quando alcancei a maçaneta da porta do quarto onde tinha o cheiro dela pairando no ar, eu não consegui segurar as lágrimas e elas inundaram meu rosto. Eu nunca pensei que passaria por isso, que iria chorar por uma mulher. E muito menos que essa mulher fosse ela... Hellen... Eu me lembro de ter me afundado naqueles lençóis de quinta categoria, mas que naquele momento eu queria leva-los comigo só porque tinha o cheiro dela impregnado como se ela estivesse ali presente e eu só não pudesse vê-la e toca-la. A raiva, frustração e principalmente ódio por Christine, me fizeram urrar quando me dei conta de que era sério. Eu havia a perdido. Eu quis acabar com Christine naquele mesmo momento. Eu lembro de ter pego o celular e tido vontade de ligar para ela dizendo que não a queria, que fosse para o inferno mas que eu iria atrás do meu filho e iria o tomar. Mas no momento em que ia discar, pensei em Hellen e disquei para ela. A ligação chamava até cair na caixa postal, e ouvir sua voz gravada, me fazia sentir mais dor. Eu fiquei lá por horas, até que decidi que ficar ali parado olhando para o teto, não me traria ela de volta. Então com o coração mais fodido do que quando entrei, eu sai daquele quarto levando comigo as lembranças daquela noite.

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