EDITADO: 23/11/2016
Eu não conversei com Daniel na segunda. Eu o ignorei completamente. Assim que Christine saiu, não demorou muito para ele me chamar, mas pedi que Amélia fosse em meu lugar. Claro que ela não entendeu e quis recusar, mas eu pedi por favor e fingir que entraria em uma vídeo-conferência com alguém de Londres. Tenho certeza de que Daniel entendeu bem que aquilo significava que eu não queria conversar. E no resto do dia, ele não me chamou, além de Amélia.
Pensei que naquela noite de segunda, ele fosse aparecer em meu apartamento, para se justificar, mas nada aconteceu. E com isso, passei a noite inteira acordada, pensando em qual motivo Daniel não pode ser sincero comigo. E meu consciente apontou as palavras orgulho e egoísmo e eu deixei que minhas lágrimas viessem em silêncio naquela noite.Na terça-feira, ele não apareceu novamente naquela manhã, mas não era porque queria me ignorar e sim porque precisava resolver muitas coisas fora da Empire antes de ficar fora de Nova York por uma semana. Pelo menos eu trabalhei em paz e não fiquei preocupada em como agir quando ele aparecesse, porque ele não ia lá aquele dia....
E a quarta-feira chegou!
Eu não estava pronta ainda para vê-lo sem conter a vontade de voar em seu pescoço, mas era necessário...
Eu levantei de madrugada ás três da manhã para me arrumar, porque o carro de Daniel passaria para me pegar e nos levar ao aeroporto onde pegaríamos seu jatinho particular.
Estava frio em Nova York e eu sabia que também estaria em Londres. Optei por usar um blusão de manga longa preto, mas que tinha uns pigmentos meio acinzentado, feito de lã, e que ia até no meio das minhas coxas; uma legging preta; um casaco cinza-azulado que ia um pouco abaixo do blusão e era parecido com um paletó; calcei minhas botas bikers com um saltinho e peguei meus óculos de sol aviador, junto com um cachecol xadrez da cor cinza e preto. Meu rosto não estava nada bom, pelo fato de dormido mal nas noites anteriores e ter acordado cedo aquele dia. E mesmo com a maquiagem que passei, meus olhos ficaram inchados, então coloquei os óculos porque eu pretendia dormi a viagem inteira já que eram no máximo cinco horas de viagem.
A campainha do meu apartamento tocou e eu puxei sonolenta minha mala de rodinhas, mais uma pequena mala onde estavam meus calçados. Eu sabia que era provável Daniel implicar com a minha roupa, mas eu realmente estava pouco me fodendo. Ele tinha que saber que ele havia perdido o direito de tudo sobre mim naquela maldita segunda.Abri a porta e quem encontrei foi Estevão.
— Boa noite, Srta. Cavannaugh! – Ele sorriu pegando minhas malas e baixando o quepe.
– Boa noite, Stev. – Murmurei com a voz rouca, causada pelo sono – Não acredito que tive mesmo que acordar à essas horas. – Choraminguei entrando com ele no elevador e ele sorriu.
– Sr. Delavounne parece que quer chegar antes do almoço, pois disse que tem um compromisso muito importante. – Informou.
- Ele está ai também? – Bocejei no final da frase.
— Sim, vamos direto para o aeroporto. – A porta se abriu e Estevão cavalheiro como sempre fez sinal para que eu saísse primeiro.
"Ai que bom! Que ótimo! Além de ter acordado cedo, tenho que aguentar Delavounne. Eu só vou ignorá-lo." Pensei sonolenta.
ESTÁ A LER
A Outra!
Romance[ original | álcool | sexo | palavras impróprias | romance | drama | +18 | chefe | triângulo amoroso ] {-} Hellen Cavannaugh tinha decidido não transformar a sua vida em algo patético e rotineiro, por isso escolheu a liberdade e o sexo casual. Por...