Capítulo Sete!

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EDITADO: 23/11/2016

EDITADO: 23/11/2016

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Quando virei meu corpo para a porta eu ouvi o clique, girei a maçaneta para ter certeza de que eu não estava tão louca assim...

Ele havia a trancado....

    —  Por favor, abra essa porta! Tenho que arrumar a sala de reuniões, tenho que... –  Respirei fundo tentando me controlar, e então eu me virei para ele –  Não sou eu quem faz mal para você? –  Indaguei sentindo a dor em meu peito ao ouvir aquelas palavras saindo de minha boca.

Elas ditas em voz alta pareciam me machucar mais ainda.

Ele continuava parado, parecia perdido em seus pensamentos. Mas eu estava com raiva e estava machucada demais para continuar ali, precisava ser forte para conseguir trabalhar.

  – Não é para se proteger de mim que você está usando uma mascara, uma armadura? –  Continuei e virei-me novamente para a porta, na tentativa de abri-la.

Ouvi seus passos e senti seu perfume mais forte indiciando que ele estava atrás de mim.

       —  Hellen... – Ele tocou meu ombro e eu virei violentamente.

A minha garganta ardeu, ela estava tentando gritar socorro e implorar para que eu deixasse a angústia em meu peito se esvair.

— Não toca em mim, Delavounne! – Tirei sua mão – Você acha que pode me tratar assim, e depois vir com "Hellen" e me tocar? – Rosnei.

Mas sim, eu pude perceber tarde, mas ele podia. Eu quem era a trouxa.

Daniel parecia mais assustado ainda quando deixou sua mão cair ao lado do seu corpo.

— Eu não queria....

"É claro que ele não queria. Sempre é assim..." Meu subconsciente disse.

— O que? Não queria dizer isso?–  Uma lágrima foi o escape para as outras, e meu rosto foi banhado por elas –Não queria me fazer chorar? O quê, Daniel? – Gritei e agradeci por Amélia não ouvir.

Ele travou seu maxilar e vi uma fúria tomar conta de seus olhos. E a pessoa fria estava lá novamente.

Olhando agora, de verdade, eu tenho dó da Hellen que eu era...

— Cavannaugh, você não pode ir embora antes da nossa viagem à Londres. – Ele disse com um sorriso no rosto, sua armadura havia conseguido resistir enfim, e eu me enfureci novamente.

— Vai a merda, Daniel! – Gritei – Você arruma outra fácil. Na verdade, não precisa, Amélia já está pronta para fazer viagens com você. – Disse fuzilando seus olhos enquanto ele fuzilava os meus.

  – Eu não queria fazer isso, mas você não... –  ele passou as mãos em seu cabelo e eu continuei o fitando esperando por uma resposta plausível.

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