Capítulo Vinte e Cinco!

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EDITADO: 11/12/2016
. Boa Leitura <3

"Cansada de jogar todos esses jogos

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"Cansada de jogar todos esses jogos. Não se trata de tomar um lado. Quando eu olhei no espelho, não aliviou, machucou o suficiente para pensar que eu poderia parar. Admito que eu estou errada e depois mudo de idéia. Desculpe, mas tenho que ser forte e te deixar para trás".

Jordin Sparks, Tattoo.

A minha cabeça estava levemente dolorida, mas era irritante. Tentei abrir meus olhos e grunhi quando a claridade quase me cegou.

— Que merda! Quem abriu a droga da cortina? Eu odeio isso! —Murmurei.

Consegui acostumar meus olhos com a claridade e me assustei quando olhei em volta e reconheci aquele quarto.

— Não pode ser.... — Falei para mim mesma em frustração.

Sentei na cama e pus meus pés para fora dela, na tentativa de levantar. E assim que forcei meu pé direito e depois o pé esquerdo, senti uma dor lascada, uma ardência e grunhi. Olhei para meu joelho e vi um curativo enorme.

— O que foi que eu fiz, hein? — Murmurei enquanto levava minha mão até minha cabeça, tentando me lembrar do que havia acontecido.

Demorei alguns minutos para me levantar e assim que consegui fui para o banheiro.

Quando me olhei no espelho me assustei. Eu estava horrível! A maquiagem estava toda borrada; e quando digo toda, é toda mesmo!

Passei a lavar meu rosto, demorando uns bons minutos para tirar aquela maquiagem. Assim que consegui, fiz um coque em meu cabelo que estava totalmente desgrenhado. A minha cabeça continuava a latejar e tudo o que eu queria era poder ir pra minha casa e saber o que eu havia feito na noite passada —além de ter bebido um porre, claro.

Ainda na frente do espelho, ajeitando o cabelo e o deixando bem preso ao coque, olhei para o que eu estava vestindo e fiquei possessa. Não podia ser!

— Não acredito que fiz isso! Eu espero que tenha uma explicação plausível para isso, meu Deus! — Choraminguei de raiva.

Era uma camisa de Daniel; e o fato de não me lembrar de nada me deixava assustada e com o coração batendo a mil, sem saber dizer se era bom ou ruim. Procurei pelas minhas roupas, mas não as encontrei. Além de minha cabeça doer por causa da maldita ressaca, ela estava doendo também por eu estar a forçando a me lembrar daquela noite. Eu não estava gostando muito do caminho que eu havia trilhado até aquele quarto.

Por que eu teria que vir parar justo na casa de Daniel?

Jamais, em plena sanidade ou na falta dela, eu iria até ele, depois do que ele me fez passar! Eu ainda estava com raiva dele, eu ainda estava ferida. Ele não precisava saber disso, tanto que não sou capaz de demonstrar isso, porque sabia perfeitamente que isso iria inflar mais ainda o ego dele, mas eu não o queria vê-lo tão cedo. Então por que raios eu estava ali?

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