As Fases Da Lua - Bruxas & As...

By Lady_OnyxD

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[ALERTA DE GATILHO +16] Saint Luna (CA), 1991 A vida de Jesse, Alice e Seline sempre foi complicada. Marcadas... More

Epígrafe
Prólogo: Feliz Halloween!
Capítulo 1: Eu sou Jesse
Capítulo 2: O Diário de Seline
Capítulo 3: Alice no País das Maravilhas
Capítulo 4: Quando nos Conhecemos
Capítulo 5: Não Mexa no que Não te Pertence
Capítulo 6: Os Mortos Não Falam
Capítulo 7: Caixinha de Segredos
Capítulo 8: Amor Materno
Capítulo 9: Verdades Secretas
Capítulo 10: Me Proteja, Por Favor!
Capítulo 11: Xeque-Mate
Capítulo 12: Seja Sábia
Capítulo 13: Nora Está Louca
Capítulo 14: A Pequena Sereia
Capítulo 15: Um Deus Louco
Capítulo 16: Família Em Primeiro Lugar
Capítulo 17: Quem Matou Audrey?
Capítulo 18: Novos Amigos
Capítulo 19: Querida Irmã
Capítulo 20: Um Serial Killer Como Nós
Capítulo 21: Os Segredos da Tia Ellie
Capítulo 22: Teorias de Um Assassinato
Capítulo 23: Lar Doce Lar
Capítulo 24: O Desaparecimento de Eli
Capítulo 25: A Passagem dos Mortos
Capítulo 26: Uma Aventura no Necrotério
Capítulo 27: Encontros e Perigos
Capítulo 28: De Volta ao Passado
Capítulo 29: Elementos da Natureza
Capítulo 30: Encontros e Reencontros
Capítulo 31: O Futuro se Cumpre
Capítulo 32: O Que Todos Sabem
Capítulo 33: O Peso da Verdade
Capítulo 34: A Filha da Discórdia
Capítulo 35: Laços de Família
Capítulo 36: A Última Peça do Jogo
Capítulo 37: Mistérios Que Nunca Dormem
Capítulo 38: Pai Nosso Que Estais no Céu
Capítulo 39: O Inferno na Santidade
Capítulo 41: Marcas de um Sofrimento
Capítulo 42: Feitiços Fora de Controle
Capítulo 43: Amor e Fúria
Capítulo 44: Contos da Cidade
Capítulo 45: Pacto Com o Diabo
Capítulo 46: Mamãe Está de Volta
Capítulo 47: Conhecendo a Verdade
Capítulo 48: O Portal do Inferno
Capítulo 49: Caminho das Estrelas
Capitulo 50: Tempo Esgotado
Capítulo 51: Um Segredo Não Dura Muito Tempo
Capítulo 52: Um Filho Sempre Volta Ao Lar
Capítulo 53: Sempre Sabemos a Verdade
Capítulo 54: Noite de Caça
Capítulo 55: Seja Sua Própria Âncora
Capítulo 56: Viagem ao Passado
Capítulo 57: O Início de Uma Desgraça
Capítulo 58: Peças de um Quebra-cabeça
Capítulo 59: Anjos Mascarados
Capítulo 60: Garota Com Cabelos Cor de Rosa
Capítulo 61: Que Comecem os Jogos
Capítulo 62: Não Viva de Ilusões
Capítulo 63: Brincando de Matar
Capítulo 64: A Hora da Sua Morte
Capítulo 65: O Fim de Um Pacto
Capítulo 66: Um Poder Por Uma Vida
Capítulo 67: Plano em Ação
Capítulo 68: Caçadora de Demônios
Capítulo 69: O Inferno se Manifesta
Capítulo 70: Hora de Dizer Adeus
Capítulo 71: O Massacre do Baile
Capítulo 72: Noite Estrelada
Capítulo 73: Terror no Hospício
Capítulo 74: A Bruxa Verde
Capítulo 75: Conexão Mental
Capítulo 76: O Espião do Mal
Capítulo 77: Solstício de Verão
Capítulo 78: Presságio da Morte
Capítulo 79: Lua Negra
Capítulo 80: Jovem Para Sempre
Capítulo 81: A Face do Mal
Capítulo 82: (Quase) Felizes Para Sempre
Capítulo 83: Próxima Parada: Apocalipse
Capítulo 84: Desvendando o Oculto
Capítulo 85: O Mal Ataca Novamente
Capítulo 86: A Maldição da Bruxa
Capítulo 87: De Volta Dos Mortos
Capítulo 88: Espírito em Liberdade
Capítulo 89: Procurando Pistas
Capítulo 90: Dia das Bruxas
Capítulo 91: A Tríade de Hécate (parte 1)
Capítulo 92: A Tríade de Hécate (parte 2)
Capítulo 93: O Último Sabá
Capítulo 94: O Perdão de Uma Filha
Capítulo 95: Olá, irmãzinha!
Capítulo 96: O Início do Fim
Epílogo: A Tríade Renascente
Nota Final - A Magia Nunca Acaba

Capítulo 40: Mostre Seus Feitiços

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By Lady_OnyxD

Saint Luna, 16 de Março de 1911
Sábado, 06:00 P.M.

— Até segunda, Aylen! — Me despedi abrindo a porta da loja e saindo.

Peguei um táxi e pedi que me levasse até a casa de Jesse, onde nos encontraríamos com Seline antes das aulas voltarem. Um longo período de recesso que acabou nos prejudicando.

Fazia quase um mês que eu estava trabalhando para Aylen, uma nativa indígena idosa, que vivia sozinha cuidando de uma loja mística por anos. Eu a ajudava durante a tarde até ela fechar a loja. Acabei aprendendo sobre alguns objetos e símbolos que seriam importantes para meu processo como bruxa, mas Aylen não parecia ser totalmente verdadeira comigo. Ela sabia de algo e não queria me falar, porém, eu não a forcei.

Jasper e eu saímos mais algumas vezes, inclusive, junto com as meninas. Nossa relação estava bem positiva, mesmo não havendo relação nenhuma. Eu gostava de Jasper e ele de mim, mas o processo era lento.

— Obrigada. Aqui está. — Paguei o táxi e desci do carro, antes de adentrar na floresta.

Fiz a leve caminhada até a casa de Jesse e bati algumas vezes na porta. Segundos depois, ela me atendeu e me mandou entrar.

— Até que veio rápido. — Comentou fechando a porta atrás de mim.

— Hoje eu saí um pouco cedo. — Respondi passando pela sala e vendo Elizabeth na sala de estar. — Oi, Liz! — Cumprimentei.

— Olá, Alice! — Ela respondeu.

—Vamos para o quarto. Seline está nos esperando enquanto lê o grimório. — Jesse falou caminhando na minha frente até seu quarto.

Quando chegamos lá, observei Seline na cama concentrada no antigo livro escrito por Lucy. Não a vimos mais após o incidente na igreja.

— Temos alguns assuntos pendentes a tratar. Como ficamos sem tempo nos últimos dias, vamos resolver tudo hoje. — Afirmou Seline fechando o grimório.

— Oi para você também. — Disse me sentando na cama de Jesse. — Se passou quase um mês desde que Stephen desapareceu, e agora sabemos que ele não é o maior problema.

— Anne Watson diz não se lembrar de nada o que aconteceu antes do incêndio. Ela teria sido uma boa pista.

— Meninas. — Jesse chamou nossa atenção. — Sabemos que o assassino está sendo manipulado por Stephen, que está sendo manipulado pelo coisa. Isso basicamente é uma pirâmide de manipulação, e com certeza o coisa está no topo.

— Você chamando o diabo de "coisa" parece até o Pennywise do filme It. — Comentei e dei de ombros. — Mas você está certa.

— Aonde eu quero chegar. — Continuou. — É que precisaremos usar os poderes do próprio coisa para deter ele mesmo. Talvez até Stephen estivesse sendo manipulado assim como o assassino.

— Segunda-feira as aulas voltam, em luto por Audrey e Nora. Provavelmente o assassino estará lá, e se conseguirmos pegá-lo, conseguiremos atrasar Stephen e o coisa.

— Vocês realmente acham que o assassino só é manipulado pelo diabo sem mais nem menos? — Seline começou a falar. — Talvez ele tivesse motivos para isso, algo que o levou a influenciar por vontade própria.

— O que, por exemplo? — Perguntou Jesse.

— Traumas passados, alguma ligação entre David, Audrey e Nora. E talvez até mesmo Tyler e Anne.

— Mas por quê usariam justamente eles? — Questionei tentando acompanhar a sua teoria.

— Porque ele seria facilmente manipulado e guiado pela vingança ou rancor de algo pendente. O diabo apenas deu a oportunidade perfeita.

— E qual o motivo da morte deles? Seria por pura brincadeira? Apenas distração? — Jesse sentou ao seu lado, observando-a.

— Tenho duas sugestões. A primeira seria para nos distrair enquanto ele planejava algo maior. — Afirmou.

— E a segunda? — Perguntei.

— A segunda seria porque ele queria pessoas para sacrifícios ou rituais. Pensem em o que eles teriam feito com o assassino para haver rancor. — Completou, deixando o clima pensativo. — Aliás, quando encontrei Stephen na igreja, ele estava fazendo um ritual, e isso incluía usar as pessoas que estavam lá.

Todas aquelas teorias faziam sentido, mas a cada passo que dávamos, esse jogo psicótico ficava cada vez mais confuso e embolado.

Estávamos ficando sem tempo. Em cinco dias aconteceria o Ostará, nosso primeiro sabás, e não fazíamos ideia do que aconteceria lá. Desde o dia do incêndio da Igreja até hoje, não demos um passo sequer em relação à magia. Nem com os objetos e símbolos que acabei repassando para elas.

— O que vamos fazer? — Perguntou Jesse tentando manter sua voz firme, mas dava para perceber sua preocupação.

— Na minha opinião, deveríamos falar com Anne. Deve haver algum feitiço que restaure a memória dela, assim saberíamos quem é o assassino.  — Sugeri dando de ombros.

— Eu não deixo de pensar que já se passou um mês e que Hécate ainda não deu nenhum sinal depois do eclipse. — Seline comentou indignada, soltando um longo suspiro.

Me levantei da cama e fiquei andando pelo quarto de Jesse, enquanto pensava em algo para fazermos. Não adiantaria nada procurar Stephen ou tentar invocar a magia negra se não tínhamos nenhuma pista do que o "coisa" queria.

— Então vai ser isso mesmo. Falaremos com Anne e tentaremos restaurar sua memória até chegarmos ao assassino. Quando achá-lo, vamos prendê-lo e depois iremos atrás de Stephen. — Afirmou Jesse, confiante.

— Agora  precisamos entrar em outro assunto. — Chamei a atenção delas e segurei o grimório em minhas mãos. — Desde que Lucy traduziu o grimório e liberou os rituais, não demos nem um por cento de atenção.

Abri o grimório e procurei as partes principais. A maioria estava em branco, mas haviam mais páginas liberadas com escritas em inglês.

— Aqui fala sobre a representação específica de cada lua. — Comecei. —A lua nova indica o começo de tudo, antecipando o nascimento da Deusa. Feitiços que realizamos nessa época estão sempre voltados às coisas novas: um novo amor, um novo emprego, uma nova casa, enfim uma nova fase da vida.

— Nunca entendi porque a deusa só é representada por três fases da lua, sendo que a lua possui quatro fases. — Seline disse pensativa. — Mas continua.

Passei os olhos nas outras palavras e acompanhei os desenhos com formatos da lua, e acabei escapando um sorriso com eles.

— A lua minguante simboliza o aspecto da Anciã da Deusa. É o estágio final de um ciclo de vida. Jamais comece projetos novos ou faça feitiços relacionados a começos, se não eles minguarão junto com Lua.

— Bom saber. Estamos em qual lua mesmo? — Questionou Seline.

— Hoje se inicia a lua nova. — Jesse respondeu com os braços cruzados, enquanto se encostava na parede. — Alice, continue.

— Lua Crescente: Simboliza o aspecto virginal da Deusa. Feitiços realizados estão ligados ao redimensionamento dos nossos antigos projetos. Podemos investir em uma nova conquista de um amor antes perdido, reconciliar uma velha amizade, ou seja, fazer crescer tudo o que já está em nosso caminho.

— Eu não quero reconciliar uma velha amizade. — Admitiu Seline, me interrompendo novamente.

— E quem disse que o Alex era seu amigo? — Jesse zombou e Seline olhou de cara feia.

— E quem foi que disse que eu estava falando dele? — Rebateu.

— Lua Cheia: Simboliza o aspecto materno da Deusa. É o momento decisivo, do julgamento e da realização, as energias da Deusa estão totalizadas e é o momento certo para atuar no caminho que projetamos na Lua Nova e iniciamos na Lua Crescente está no momento de ser percorrido ou abandonado na Lua Cheia. — Terminei de falar, interrompendo as duas garotas.

— Esse negócio de luas é a maior burocracia. — Seline reclamou e ficou de pé. — E agora, podemos ver algo sobre feitiços?

Fechei o grimório e o entreguei para Jesse. Ela o segurou e o virou ao contrário, abrindo-o logo em seguida.

— Grimório das Tríades, apresente-me seus feitiços! — Disse em voz alta.

O grimório começou a formar palavras ordenadamente. Era como se fosse uma lista, só que mais organizado e com algumas palavras desconhecidas. Não havia símbolos, somente palavras.

— Bem, o que acham de começar com algo leve, tipo... — Ela pausou dando uma rápida olhada pelo livro. — Tipo um feitiço da natureza. Alice, quer começar?

Me surpreendi por Jesse pedir para que eu iniciasse com um dos feitiços, mas apenas concordei.

Ela pegou um jarro de planta que havia ao lado da porta do seu quarto (diz ela que era para afastar más energias, de acordo com a sua tia) e o colocou na minha frente.

— Se concentre. Repita as palavras.

Li as frases em latim e confesso que não entendi absolutamente nada, mas tentaria o meu melhor. Suspirei e comecei a ler.

Phasmatos Tribum, Melan Veras. Phasmatos Tribum, Melan Veras.

Uma onda de energia revirou pelo quarto, e a planta que estava na minha frente começou a indicar requisitos de aumento de tamanho.

Continuei repetindo as palavras e fechei os olhos, até finalmente conseguir gravá-las na mente.

Quando abri os olhos novamente, a planta que antes era de médio porte, agora se aparentava grande, viva e bem verde. Como se ela tivesse crescido com mais vida, sem acesso à água, sol, adubo ou semelhantes.

— Nossa, que maneiro! — Seline gritou animada. — Minha vez, deixa eu tentar! Deixa eu tentar!

— Calma, criança. — Jesse falou segurando o riso. — Vamos tentar com o fogo.

Jesse amassou um pedaço de papel jogado na sua mesa e o deu para Seline segurar.

— O que eu faço com isso? — Questionou como se fosse algo tosco, e Jesse mostrou a parte do livro para ela, em que explicava a manipulação do fogo.

— A mesma coisa que Alice, só que com outras palavras.

Seline respirou fundo e começou a ler o encantamento, e por incrível que pareça, ela estava concentrada.

Irascitur detruire. Crée le feu.

Ela continuou citando as palavras até que o papel em suas mãos começou a pegar fogo. Seline abriu os olhos e viu o fogo acompanhado por uma fumaça clara, exatamente na palma da sua mão. O fogo não a atingia e nem machucava, o que era bom.

— Muito bem! — Elogiu Jesse, e o fogo na mão de Seline se apagou.

— Obrigada.

Como a última do trio que ainda não tinha testado nenhum feitiço, Jesse segurou o livro em suas mãos e procurou algo leve, como o meu e de Seline.

Jesse olhou perversamente para Seline e então começou a falar o feitiço que havia encontrado.

Enim paralysin superando Inidivuo movere.

Em sua única frase, Seline não conseguiu se mexer. Nenhuma parte do corpo se movimentou, era como se ela estivesse paralisada.

— Jessica Whitmore, o que você fez comigo? — Perguntou indignada enquanto tentava se mexer. — EU VOU TE MATAR!

Jesse começou a rir e eu também. Seline estava furiosa, mas a situação foi bem engraçada.

— Não se estresse. — Pedi tranquilizando-a. — Pense bem. Esse é um ótimo feitiço para quando formos encontrar o assassino.

Jesse desfez o feitiço e Seline se soltou. Ela respirou ofegante por um tempo e se sentou novamente na cama.

— Eu vou matar vocês duas. Vocês vão ver. Eu sempre sou o alvo de piada do trio, EU VOU PUXAR O PÉ DE VOCÊS ENQUANTO ESTIVEREM DORMINDO! — Seline gritou furiosa.

Enquanto Seline surtava com nossa brincadeira levemente maldosa, uma brisa entrou pela janela do quarto e abriu as páginas do grimório.

Jesse, Seline e eu nos olhamos, cogitando a ideia de ser um sinal da deusa. As páginas rolavam rapidamente, até que a brisa foi passando aos poucos, deixando o grimório aberto em uma página específica.

— Maldição da insanidade. — Jesse se aproximou, começando a lê-lo. — Uma maldição invocada traçando um símbolo na mão da vítima enquanto usa o poder de um rosário amaldiçoado, usado para induzir a loucura. O feitiço levará a vítima à loucura a ponto de se tornar violenta e matar. Se essa maldição permanecer por muito tempo, ela não poderá mais ser revertida. É explicado que feitiços como esse começam com magia, mas depois de um tempo eles alteram a própria química do cérebro, tornando-os irreversíveis.

— O que será que isso quer dizer? — Perguntei assustada, me aproximando de Jesse.

Antes que minha pergunta pudesse ser respondida, o grimório nas mãos de Jesse começou a tremer. Ela o soltou e deixou cair no chão, e quando o objeto caiu, sua última página estava escrita de vermelho.

— Nunca confie em Leifhel. — Jesse leu em voz alta.

E novamente os mistérios continuam. Quem é Leifhel? Por que Lucy escreveu sobre ele?

Espero que tenham gostado. Vote no capítulo se você gostou e comente suas opiniões sobre o livro! Sz

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