Capítulo 62

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“Na verdade, tudo nela é interessante. E quando estou com ela, nem percebo o tempo passar. Deve ser porque ela é a melhor parte do meu dia” – New Girl
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Dylan

Sammy, Catarina e Branna estavam em seus lugares de madrinhas, sorridentes. Ao meu lado estavam Marcus, Cameron e John. Todos pareciam animados e felizes, até os idiotas das gangues, e eu só conseguia pensar em como estava demorando para eu vê-lá. Verifiquei mais uma vez o relógio no pulso de John e ignorei quando ele pediu que eu me acalmasse. Era fácil para ele falar. Branna não demorou nem um segundo no dia do casamento deles.

Segurei a respiração quando a música que ela escolheu com muita dificuldade começou a tocar. Lancei um olhar nervoso para minha irmã antes de Daphne entrar em meu campo de visão e foi como flutuar. Todo o peso dos meus ombros sumiram e o nervosismo aumentou, mas isso não me deixou pior, e sim melhor. Meus olhos arregalaram-se e minha boca se abriu um pouco de puro choque.

Era a primeira vez desde que Evil surgiu com a ideia maluca de pedir Daphne em casamento, que eu tinha certeza que iria mesmo me casar com não qualquer mulher, mas com Daphne Williams, a ruiva mais chata e indecente que já conheci. A pessoa que me desafiava todos os dias, para o bem e para o mau. A garota de sorriso ardente, curvas delicadas e bunda sexy. A única mulher que já conseguiu me fazer verdadeiramente feliz.

Meu coração batia mais rápido a medida em que se aproximava. Daphne estava deslumbrante. O cabelo vermelho estava levemente enrolado nas pontas brilhantes, caía pelos ombros como se fosse um véu, havia uma magnífica tiara com pedras avermelhadas ao redor do coque feito com algumas mechas vermelhas, e o vestido que ela havia escolhido nem se comparava com a imagem que fiz na mente ao ouvir a descrição de Nina no outro dia. Não havia alças, abraçava os seios macios da forma como eu queria fazer e se estendia pela cintura com detalhes brilhantes, mas da cintura para baixo parecia ser um véu simples. Ela estava magnífica. A minha deusa preferida.

Spencer e Jeremy, as miniaturas mais fofas do mundo, se aproximaram de mim e me curvei para receber seus abraços e beijos antes de Spen ir para o lado das madrinhas e Jeremy para o dos padrinhos.

Ergui minha mão para recebê-la e a música parou no segundo em que nossas mãos se uniram. O sorriso que ela me deu, meio envergonhado, mas feliz, foi como ir ao céu.

— Você está absolutamente perfeita — disse sem conseguir segurar e ela soltou uma risada.

— Você também. Gostei do estilo bem livre — disse e desceu seus olhos brilhantes para a calça clara, a camisa social branca aberta até o peito e meus pés descalços. Daphne voltou seus olhos para mim e levou sua outra mão para meu cabelos, bagunçando-os e rindo — Você está lindo.

Ri também e nos viramos para Damon. Erin estava ao seu lado, entregando-lhe um microfone, e logo se afastou, mas não muito.

— Eu não tenho nenhum roteiro pronto e não sou um padre, então deixem suas expectativas sobre a minha parte aqui irem para o lixo — Damon começou dizendo com um sorriso sarcástico no rosto e abaixei a cabeça, percebendo que talvez, apenas talvez, escolher ele para celebrar nosso casamento não foi a ideia mais brilhante — E também não sou romântico. Não sei falar sobre amor. Sei muito sobre armas, como construir bombas e como abrir cadáveres, mas amor nunca foi a minha área. Sinceramente, nunca foi a área de ninguém da minha família. Exceto, Dylan e Marcus. Vocês são especiais e encontraram pessoas ainda mais incríveis que vocês para amarem. Isso, talvez, me dê alguma esperança. Dylan, seus votos.

Agradeci com um sorriso e me virei para Daphne.

— Você tá tremendo — ela soltou, rindo.

Dylan - ChicagoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora