Capítulo 37

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Não tenho forças para lutar contra o que eu sinto por vocêvoarias
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Daphne

No dia seguinte ao desastroso eu te amo super bêbado de Dylan, levei as crianças a casa de Sammy e Marcus para dizer um até breve para Sean e Lucas.

Eu ainda estava mexida com tudo o que aconteceu no dia anterior, mas resolvi deixar as coisas de lado por um tempo. Eu realmente queria passar um tempo normal com meus amigos e meus irmãos.

A casa de Sammy e Marcus era uma residência grande e luxuosa, herança da mãe de Marcus, e dava água na boca de quem a olhava. Sammy se queixava que a casa era grande demais apenas para eles dois e Ollie, mas seu pai continuava morando na antiga casa com Ben e Sean. Eles até tentaram morar na casa com Sammy e Marcus, mas Claudio nunca se sentiu confortável e manteve-se firme ao dizer que sua filha precisava ser afastar um pouco deles e ficar mais com a família que estava construindo. Era algo bem legal da parte dele, mas eu a entendia. Sammy odiava ficar longe deles tanto quanto eu odiava me afastar dos meus adoráveis irmãos.

Spencer se mexeu inquieta no banco traseiro quando parei o carro na entrada da casa grande. Tirei o cinto e me virei para olhá-la. Ela fez um biquinho e juntou as mãos no peito, como se estivesse orando.

— Dylan vai estar aí? — perguntou, cuidadosamente.

Desde que acordou ela não parava de perguntar sobre ele e a babá irritante. Jeremy também esperava minha resposta.

Suspirei e dei de ombros.

— Eu não sei.

— Como não sabe? Vocês são namorados! — ela exigiu saber.

— Eu apenas não sei. Não falei com ele hoje.

— Vocês brigaram? — Jer perguntou, os olhos em meia lua.

Assenti devagar.

— Vocês vão se separar? — Spen arfou e negou repetidamente — Por favor, não, Daphne. Dylan já é da família. Nós gostamos muito dele. Você não por afastá-lo de nós. Por favor!

— Ei, pare um pouco. Nós não vamos nos separar — a acalmei — Mas se um dia isso acontecer não vai ser o fim do mundo.

— Mas é que gostamos mesmo dele — ela explicou mais calma.

— Certo. Vamos deixar isso para lá. Vocês não queriam comer bolo? Vai ter bolo lá dentro. Vamos?

Os gêmeos concordaram e Spencer começou a lutar com o cinto de segurança. Ela tinha um sério problema em se livrar dele e o modo como ela ficava furiosa e sem paciência era engraçado. Jeremy se livrou do cinto dele mais rápido e a ajudou, sempre sendo atencioso com a irmã. Eu amava ver eles interagindo daquela maneira. Jeremy tinha um senso de proteção por Spencer que ía além do comum, mas que eu sentia em minhas veias por eles também.

Saí do carro quando ambos já estavam soltos e abri a porta traseira, eles saíram pulando e rindo de algo que só eles entendiam bem. Peguei o presente que comprei para Sean algum tempo antes e o coloquei debaixo do braço. Subimos a escada e abri a porta sem tocar a campainha. Assim que abri a porta o barulho me atingiu e sorri inevitavelmente. Todo mundo estava ali, até mesmo Elena e Robert que mal vinham nos visitar.

Dylan - ChicagoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora