Capítulo 06

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Dylan

A risada de Branna preencheu o silêncio de quase cinco muitos. Cruzei os braços e fixei meus olhos nela enquanto a mesma ria alto.

Quando Branna finalmente parou de rir, ela colocou as mãos na cintura e cerrou os olhos em minha direção.

— Diga-me que está brincando.

— Desculpe, não posso dizer isso.

Os olhos de Branna se arregalaram.

— Seu fodido de merda, diga-me que você não prendeu a Daphne!

— Desculpe, mas não posso dizer isso, Branna. Daphne fez algo errado e ela tem que pagar por isso.

Branna abriu a boca pra falar, mas a fechou. Ela balançou a cabeça desnorteada e soltou o ar.

— John vai arrancar a sua pele.

— Eu sei.

— E Cat vai arrancar suas bolas.

— Eu sei.

— E eu quero chutar a sua bunda!

— Eu sei disso também.

Branna suspirou e se sentou no sofá.

— Não acredito que você prendeu ela.

— O que ela fez é punido com tortura ou morte, Branna. Eu peguei leve.

Branna ficou em silêncio enquanto encarava o chão. Dei um tempo à ela. Sabia que Branna gostava de Daphne, por motivos desconhecidos por mim, então ela precisava de um tempo para lidar com a notícia.

— Porra, John vai matar você — ela repetiu.

Sorri de lado. Ele ia tentar.

— Olha, loirinha, eu sei que isso pode ser estranho para você, mas não posso deixar que o que ela fez saia sem punição. Se eu deixar isso acontecer outros se sentirão livres para fazer o mesmo. Tenho que mostrar que estou no comando, Branna, ou ninguém vai me respeitar.

— Eu entendo, Dy. Mesmo isso sendo totalmente maluco, eu faço. Mas é a Daphne. Não pode simplesmente prendê-la e esperar que John não tente ajudá-la. Ou Cat. Eles são os amigos dela e a amam.

Me aproximei e me ajoelhei à sua frente. Coloquei minhas mãos nas dela.

— Eles terão que entender.

— Se você machucar eles eu machuco você — ela disse séria e eu ri.

— É justo, mamãe urso.

Branna revirou os olhos e me puxou para seus braços. Ela me apertou forte.

— Não machuque ela, Dylan.

— Em três dias aquela ruiva chata estará de volta. Não se preocupe.

Branna concordou receosa. 

* * *    * * *

Assim que entrei no apartamento, Ruth veio ao meu encontro sorrindo, mas parou quando viu meu rosto.

Dylan - ChicagoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora