Capítulo 38

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Quem diria que te conhecer ia dar nisso? – Camilla Tanus
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Dylan

Daphne desceu em meu pau com seus olhos fechados e a boca meio aberta, ela moveu um pouco a cintura e parou para se acostumar com a penetração. Seu cabelos ruivos caíam pelos ombros e paravam um pouco acima do umbigo, estavam brilhantes e desarrumados.

A pouca iluminação do quarto fazia com que sua pele suada brilhasse ainda mais e a vontade de beijar cada pedacinho dela crescia a cada segundo, mas eu estava muito ocupado perdendo minha mente para ela. Eu mal conseguia fazer qualquer outra coisa que não fosse esperar por ela para que ambos pudéssemos sentir o prazer que tanto queríamos.

Daphne lambeu os lábios secos e abriu os olhos. Minha pele se arrepiou com seu olhar intenso. Levei minhas mãos sedentas para sua cintura e acariciei a pele exposta.

— Eu poderia gozar só em observar você — murmurei, sincero.

Ela sorriu e colocou as mãos ao lado do meu rosto, se aproximou até beijar meus lábios devagar.

Daphne subiu seu quadril até ficar apenas a cabeça do meu pau dentro dela e desceu sem cautela alguma. Senti meu pau arranhando suas paredes apertadas e mordi meu lábio para não soltar um gemido alto, mas agradeci aos deuses quando ela não se reprimiu. Eu amava ouvi-la gemer. Daphne era a pessoa mais sincera no sexo. Ela se entregava de corpo e alma, dava tudo de si sem nem ao menos perceber. Ela era linda.

Daphne fez o mesmo movimento repetidamente enquanto beijava meus lábios de uma forma selvagem. Seus gemidos ficavam abafados pelo nosso beijo, mas eu sentia a sua vibração, sentia seu desejo escorrer pela pele, sentia em suas mãos e no modo como ela se movia. Eu queria jogá-la na cama e fodê-la como se o amanhã não fosse nunca existir, mas eu amava demais tê-la no comando. Daphne gostava de comandar e ela fazia aquilo com uma beleza infinita.

Movi minhas mãos em sua cintura para sua bunda e agarrei a pele com força. Ela gemeu em minha boca e aumentou a velocidade com que descia e subia em meu pau. Ela estava tão quente e molhada que eu tremia desejando me libertar, mas nós não estávamos nem perto de parar. Segurei com força minha libertação e fiz de tudo para acompanhar o ritmo dela.

Daphne parou de repente e afastou nossos lábios. Ela respirou fundo e a olhei, confuso. Minhas mãos subiram até suas costas e me sentei na cama ainda dentro dela. Nossos rostos ficaram praticamente unidos.

— Hey, ruiva. O que foi? O que aconteceu? Você se machucou? — minha voz rouca estava nervosa.

Daphne negou e desviou o olhar do meu, seu rosto estava franzido e ela obviamente estava pensando em outra coisa.

Eu podia sentir seu corpo tenso colado ao meu. Ela passou os braços em meus ombros e juntou sua testa na minha, fechando os olhos em seguida.

— Você não está gostando? Achei que gostasse de estar no comando — Daphne sorriu de lado, mas continuou em silêncio — Podemos parar, se quiser. Você sabe que não precisamos transar.

— Eu adoro transar com você e adoro estar no comando, não foi nada disso. Eu apenas... pensei em outra coisa e meio que perdi a vontade. 

— Então, não está machucada? E o sexo estava bom?

Ela riu e assentiu.

Dylan - ChicagoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora