CAPÍTULO BÔNUS: MINHA PRIMEIRA VEZ - PARTE 2

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Chloe O'Donnell

Assistir o Evan tirar a própria roupa e a minha no intervalo entre os beijos e mordidas, é como estar em um daqueles meus filmes românticos prediletos, exatamente na parte onde o galã tem a primeira noite de amor com a mocinha. Por mais que esteja extremamente segura da minha decisão, outra parte de mim treme de nervosismo. Deitada sob o corpo do meu belo namorado, sinto sua ereção continuar a cutucar a minha coxa, suas mãos passeando pelo meu corpo sem saber onde parar e os lábios deixando um rastro de calor pelo meu pescoço, ombro e lábios. Excitada por estar sentindo tantos toques sedutores ao mesmo tempo, eu não consigo mais do que acariciar a sua nuca e mexer os quadris. Além de retribuir aos seus beijos de tirar o fôlego. Soltei um gritinho no momento em que Evan nos girou na cama, me deixando por cima dele.

Percebi que seus lindos olhos azuis se focaram em meu sutiã tipo meia taça rosa antes de encarar o meu rosto. Mordeu o lábio inferior ao me ver sentar em cima do seu abdômen sarado, agarrou as minhas coxas e rosnou quando mexi os quadris para ajeitar-me, esbarrando sem querer no volume da sua cueca boxer. Em seguida suas mãos subiram até os meus seios e os apertou, gemendo com os lábios espremidos.

- Tem ideia do quando sonhei em ter você para mim? Sabe quantas vezes tive que engolir toda a tristeza de não poder te conhecer, me apaixonar e namorar você, enquanto saía com aqueles colegas de jaqueta de couro?

Fiz uma careta ao lembrar dos meus antigos colegas "legais", que acabaram não sendo tão legais assim no fim das contas. Ainda bem que não levei minha rebeldia ao extremo.

- E eu às vezes ficava sem graça diante do jeito que você me olhava.

Senti sua mão deslizar mais uma vez pelo meu abdômen e segurar as coxas, pegando-me de surpresa ao levar sua mão com dedos longos para o meu sexo molhado.

- Você, sem graça? Amor, você sempre foi a garota mais descarada que conheci!

Reuni todo o autocontrole que restava para não pensar nas outras garotas em que ele conheceu, que provavelmente foram um bando de mulherzinhas que só atacam os fuzileiros e me concentrei no elogio dele, afinal sempre considerei "descaramento do bem" uma ótima qualidade. Obviamente meu pai não concorda com isso.

- Mas eu fiquei, principalmente por nenhum cara tão bonito, alto, forte e inteligente quanto você ter se interessado por mim. – fiz um biquinho.

No entanto, o biquinho sumiu quando seus dedos começaram a massagear o tecido fino da calcinha, fazendo um gemido escapar da minha garganta e ecoar pelo cômodo. Um sorriso safado atravessou seus lábios, mostrando que é desse jeito que desejou que eu reagisse.

- Azar o deles e a sorte é toda minha!

Confesso que sempre repreendi a forma como papai e a maioria de seus colegas de profissão adorava, se sentir "donos" de alguém, incluindo seus filhos e irmãs. E a vida se encarregou de pôr um cara no meu caminho com uma das características que mais odeio no mundo. O irônico? Passei a amar o meu namorado possessivo em pouco tempo. É bem como o pai da minha melhor amiga diz: "Quando amamos de verdade alguém, devemos também amar e aprender com todos os seus defeitos."

Tomada por um desejo incontrolável, me curvei para beijar seus lábios e lhe dar a chance para tirar o meu sutiã, uma brecha que ele não deixou passar despercebida. Jamais havia ficado nua diante de um homem e durante os meses em que fantasiei este momento com o Evan, imaginei diversas vezes que coraria de vergonha. Porém, estive completamente enganada, pois neste exato instante, estou me sentindo mais poderosa do que nunca. É uma sensação de poder e satisfação ser o motivo dos gemidos, urros e alvo de um olhar carregado de luxúria de um belo homem.

O Pai da Minha Melhor AmigaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora