Gerard se masturbando...

Mordi o lábio inferior... Começando a me tocar, imaginando ele me chamando com aquela voz manhosa... Caralho, eu adorava sua voz, seus gemidos sempre me enlouqueciam...

Fiquei um tempo tocando meu pênis, subindo e descendo meus dedos, me lembrando de seu rosto, lábios, olhos, corpo... Aumentei o ritmo ao me lembrar de sua bunda empinada e de quando rebolou em mim, chamando meu nome em suspiros sôfregos.

- Gee... – murmurei, gozando em minha mão.

Fitei a bagunça, e a limpei com o papel higiênico, depois levantei e lavei-a na pia.

Suspirei. Abrindo o armário abaixo da pia e retirando toda a parafernália para me barbear e ficar minimamente decente. Afinal, gravaríamos, haveria paparazzi no local, e se eu fosse desse jeito, Matt me mataria.

Fiz a barba, tomei um longo e demorado banho, me vesti com uma jeans rasgada e uma camiseta e fui preparar algo para comer. Não que estivesse com fome. Contudo, um café não parecia uma opção tão ruim... Se bem que poderia comprar um pelo caminho... Peguei a chave do meu carro e meu corpo se tencionou.

Uma aflição terrível chegou ao meu peito. Nunca passei por aquilo antes, mas, me lembrava vagamente de quando Jamia transmitia sentimentos muito intensos pelo vínculo, como felicidade, alegria... Tirando o detalhe de que não era Jamia, e, supostamente, havia uma barreira que deveria impedir que eu sentisse aquilo... Contudo, era tão forte, que passava para mim...

Gerard estava... Com medo... Muito medo... Um medo que me tirava o ar...

Fechei os olhos, me concentrando... O vínculo me indicava a direção para onde ir... Pelo caminho que se formava, tinha quase certeza que ele estava em sua casa...

Abri os olhos e corri. Não tenho certeza se fechei a porta atrás de mim, e sinceramente, não importava. A cada segundo aquela tensão aumentava.

Sendo líder de minha manada o sentimento que Gerard me passou foi também direcionado a todos os outros, e quando cheguei à garagem já me deparei com Bert e Quinn me aguardando.

Não nos falamos, eu não queria falar, só precisava chegar o mais rápido possível onde Gerard estava. Me sentia tão transtornado que mal ouvi Bert me falar que iria comigo e que os outros iriam logo depois.

A sensação angustiante que Gerard me passava só piorava. Nunca senti aquilo pelo vínculo, nem de Jamia e nem de nenhum membro de minha manada.

Respirei fundo, dirigindo rápido e tentando não provocar nenhum acidente no percurso que me obrigasse a parar. Quando o sinal ficou vermelho, eu bati, furiosamente, no volante, fazendo Bert dar um pequeno salto ao meu lado. Entretanto, ele não comentou nada.

Gee precisava de mim... Meu coração acelerava a cada instante e todos os meus sentidos se encontravam a flor da pele...

Senti uma dor passar pela minha espinha...

Gee estava ferido.

Ferido.

E eu não estava lá.

Apertei mais forte o volante, quando o sinal abriu e segui o caminho...

De repente o vínculo começou a se afastar... E essa sensação...

O vínculo perpétuo, que ocorre só entre alphas e ômegas, é como uma corda que muda dependendo da situação, se os dois estão próximos, se compara ao aço. Não importa quantas barreiras se crie, ele continua firme e forte. Se os dois estão distantes, se compara a uma linha, está ali, presente, mas, já não passa mais informações, contudo...

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