CAPITULO CEM - PROFECIAS E DESTINOS

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NARRADORA ON

Alison saiu da festa, sair foi totalmente fácil as pessoas estavam um tanto que animada que mal perceberam que ela havia saído o mais difícil foi encontrar Seu tio Snape e Draco Malfoy. Alison saiu correndo, o ruído de seus passos mascarado pela música e as conversas altas que vinham da sala de Slughorn. Talvez seu tio o tivesse levado à sua sala nas masmorras... ou talvez o acompanhasse de volta à sala comunal da Sonserina, Alison pensou em voltar para o dormitório mais viu outro alguém. Harry que encostava o ouvido a cada porta do corredor pela qual passou apressado até que, muito surpreso e excitado, curvou-se para o buraco da fechadura da última sala e ouviu vozes. Harry estava mesmo os espiando?

— O que pensa que está fazendo? — perguntou Alison

— Alison eu...é bom

— Não tente explicar, melhor você voltar pra festa — Harry tentou dizer algo porem Alison continuo com um semblante fechado que o menino não se atreveu a dizer nada, então apenas saiu.

Porém Alison devia ter feito o mesmo, e não fez. Ela se aproximou da porta tentando ouvir a conversa. 

– ... não pode se dar ao luxo de errar, Draco, porque se você for expulso...

– Não tive nada a ver com isso, está bem?

– Espero que esteja dizendo a verdade, porque foi tolo, e muito imprudente. Já suspeitam que você tenha um dedo no incidente.

– Quem suspeita de mim? – perguntou Malfoy com raiva. – Pela última vez, não fui eu, entende? Aquela garota, Bell, deve ter um inimigo que ninguém conhece... não me olhe assim! Sei o que você está fazendo. Não sou burro, mas não vai funcionar... posso impedi-lo!

Houve uma pausa, e então Snape disse baixinho:

– Ah...alguém tem lhe ensinado Oclumência, entendo. Que pensamentos você está tentando esconder, Draco?

– Não estou tentando esconder nada, só não quero que você penetre a minha mente!

Aliso comprimiu mais o ouvido no buraco da fechadura... que acontecera para Draco falar desse jeito com Snape, o professor que ele sempre demonstrara respeitar e até gostar.

– Então é por isso que você tem me evitado este trimestre? Tem medo da minha interferência? Seus amigos estão preocupados...Você percebe que se outro aluno não fosse à minha sala quando eu mandasse, e mais de uma vez, Draco...

– Então me dê uma detenção! Dê queixa de mim ao Dumbledore! – caçoou Malfoy. Houve outra pausa. Então Snape falou:

– Você sabe perfeitamente que não quero fazer nenhuma das duas coisas, mas se continuar machucando minha sobrinha isso irá mudar...ela é a coisa mais importante que eu tenho para lutar e se algo acontecer a ela. Não medirei esforços.

– Então é melhor parar de me mandar ir à sua sala!

– Escute aqui – disse Snape, a voz tão baixa que Alison teve de comprimir o ouvido com força contra o buraco para ouvir. – Estou tentando ajudá-lo. Jurei a sua mãe que o protegeria. Fiz um Voto Perpétuo, Draco...

– Pois parece que vai ter de quebrá-lo, porque não preciso da sua proteção! A tarefa é minha, eu a recebi e estou cumprindo-a. Tenho um plano que vai dar resultado, só está levando um pouco mais de tempo do que pensei!

– Qual é o seu plano? Está traindo seus amigos...percebe que eu fiz um voto e não posso contá-lo...mas — ele fez uma pausa — Está traindo sua família, seus amigos, a garota que você ama...em troca de que?

𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐈𝐑𝐄𝐒𝐒 | DRACO MALFOY (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora